Se em Português levar uma semana ou mais a preparar a dramatização e apresentação de um texto isso não poderá ser considerado trabalho na área da Expressões? E o mesmo não se pode também aplicar à produção de materiais gráficos (cartazes, banda desenhada) baseados nas obras de leitura orientada? É preciso estar marcado no horário que é “Expressão Dramática/Visual” para que isso assim seja?
Se em História ensinar os meus alunos a fazer questionários online ou apresentações em suportes como o Moviemaker, Prezi ou Adobe Spark isso não acabam por ser aulas de TIC? E por aí diante. Pena tenho eu de quem na sua disciplina se encerra apenas na sua especificidade. Que é o que cada vez me parece mais ser a prática de alguns “inovadores”, de tal forma imputam aos outros esse tipo de metodologias.
É estranho que quem defende a “flexibilidade” no currículo precise de ver isso inscrito de forma rígida nos horários. Isso é que é, para mim, um espartilho curricular. E uma valente miopia pedagógica em qualquer ciclo de escolaridade. A menos que o que esteja mesmo em causa seja mesmo a “reserva” formal de horas para determinados nichos.
(é sempre algo entristecedor, mesmo se um pouco divertido, ver certas estratégias inovadoras a ser defendidas com base em concepções arcaicas… mas eu espero pela plataforma das “boas práticas” para aprender como se faz… 🙂 )