Um Modelo de “Boas Práticas” Para 2018

As Webinares da DGE são um exemplo de aplicação criativa das tecnologias, de diferenciação pedagógica e comunicacional e de um modelo que faz lembrar a tele-escola mas em tom de fundo azul-cueca (ao pé disto os programas da UA na RTP2 eram verdadeiras obras-primas). Já tinha espreitado, mas esquecido, até que um mail amigo me fez recordar como pode ser imaginativa e apelativa a forma de comunicar destas pessoas que nos querem ensinar a ensinar. Há coisas verdadeiramente deliciosas, sugerindo eu que escolham a que acham melhor. Ficam algumas sugestões que vos poderão ajudar a adormecer felizes. Ou não.

A naturalidade é uma matriz do “projecto” e os dotes comunicacionais dos apresentadores e comentadores uma espécie de auge do apogeu dos píncaros da coisa em si. Eu acho que ver isto deveria contar como “formação” e dar créditos.

Querem destruir o interesse das e nas Humanidades? Eis um excelente esforço:

(esta gente vive neste mundo…e isso é que me espanta ainda mais… eu confesso que até acredito nas melhores intenções, mas o resultado é… é… é… deprimente)

14 opiniões sobre “Um Modelo de “Boas Práticas” Para 2018

  1. De que buraco saiu esta gente? FFS. A espelunca precisa de uma limpeza e já vai tarde. E não, não estou a falar dos jovens inbreeded na mesma m3rd4. Não é uma questão de idade, é uma questão de sobriedade, humildade, qualidade e ….”vergonhicidade”

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  2. Eu tinha avisado para os efeitos nefastos de visualizar tais conteúdos… Já tive algumas turmas em que estes senhores, e senhoras, durariam( optimismo,,,) quinze minutos, antes de se instalar o apocalipse

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  3. Depois o pessoal queixa-se que se fale tão mal dos professores por essa internet fora.
    Preferia ir passar um cesto de roupa do que ter de estar a ouvir estes senhores. E eu detesto passar roupa!

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  4. Tesourinhos deprimentes.
    Agora percebe-se muita coisa. Antigamente, nas décadas de 80, 90, havia NÍVEL no MEC… Agora? É isto. Estamos entregues… aos bichos.

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  5. Só ouvi o princípio de cada vídeo.

    Detive-me no 2º. Diz o Dr Paulus sobre a diferenciação pedagógica:

    ” Diferenciar é constatar a diferença.”
    “A escola abomina a diferenciação.”
    “A diferenciação pedagógica é aceitar a diferença.”
    “A escola tem dificuldade com a heterogeneidade”

    Qualquer dos 4 vídeos é um manancial, a começar pelas características de discurso dos envolvidos – a começar pelo estridente do 1º, passando ao adormecimento do 2º, ao alternativo do 3º e ao doutoral do último.

    Em todos 3 deias que, muito pessoalmente, me tiram do sério por serem expressas de uma forma tão doutrinal e, precisamente o oposto do que se defende – o futuro será assim; o que as grandes empresas procuram é isto e não aquilo. Finalmente, o individual é completamente arrasado em função de um obrigatório colectivo. Isto não é expressamente dito, mas está sempre presente.
    É a ditadura do colectivo e do collaborative problem solving.

    Não há qualquer vestígios de um pensamento dialéctico. Não há quaisquer dúvidas. É assim. É o futuro.

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  6. Só vi parte da 1º croma/o.
    Relação inter pares ?
    …” esta relação que o professor entabula e estabelece com os outros professores…inter pares…e o processo de crescimento imerge… do próprio ”

    Que horror !
    Eu falecia !
    Inter pares ? Nem com o ” Fitiço Di Funana” – Lura ,eu me safava.Falecia !

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  7. Escrevia Andy Hargreaves, em 1994, no seu livro “Os Professores em tempos de Mudança – O Trabalho e a Cultura dos professores na Idade Pós- Moderna” (Mc Graw- Hill)

    “A colaboração também pode ter um carácter controlado e artificial. À semelhança do que acontece

    na esfera empresarial, embora as decisões sejam tomadas de forma partilhada ao nível do

    establecimento de ensino, a coordenação global dos termos e das condições da colaboração pode

    ser excessivamente determinada ao nível central” (p292)

    Ou ainda:

    “Os professores sabem que o seu trabalho está a mudar, e bem assim o contexto no qual o

    desempenham. Enquanto deixarmos intactas as estruturas e as culturas do ensino existentes, as

    nossas respostas isoladas a estas mudanças complexas e aceleradas limitar-se-ão a criar maiores

    sobrecargas, bem como uma maior intensificação, culpa, incerteza, cinismo e desgaste” (p 296)

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  8. Estas webin@rs são demasiado expositivas, pedantes e monocórdicas.
    Uma nulidade em termos de conteúdo.
    São um ótimo exemplo do que não deve ser aplicado em ambiente real de sala aula.
    Est@s artist@s não se aguentavam 5 minutos numa aula real.

    A Roldão anda falar sobre “A função profissional do professor” pelo menos desde 1993…são estas as novas práticas com… 24 anos?
    É o regresso em força do velho eduquês.

    Mas nem é uma questão de tempo, é mesmo uma questão de qualidade ou de falta dela.
    Há exemplos bem mais antigos que conseguem hoje ser mais cativantes, interessantes e atuais.
    Por mim poderiam trocar por umas webin@rs com o Vitorino Nemésio ou com o JoãoVillaret que passam por vezes na RTP Memória (qualidade irrepreensível).

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  9. Tive um Professor que costumava lembrar-nos que, em matéria de acesso ao conhecimento, as perguntas precedem as respostas. E, acerca deste tema, sugeria-nos a questão: «Será que as “boas práticas” são “práticas boas”?».
    E, à minha responsabilidade, acrescento: «Será que “dar aulas” é o mesmo que “fazer ensino”?».
    Cada vez me irritam mais aqueles que sabem dizer-nos o que devemos fazer mas, coitados, não sabem fazer o que nós sabemos fazer!
    E, já agora, também fico com pele de galinha com a discursata das luminárias “prenhes” de futuro, mas “vazias” de presente e “ignorantes” do passado!

    Bom Ano para Todos

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