São os dois candidatos à liderança do PSD. Santana Lopes tem mais qualidade do que parece mas é uma espécie de sitting duck à espera de ser um alvo fácil, caso seja escolhido. Já Rui Rio, como se não o soubessemos, acabou por declarar que está por tudo e que, no caso (bastante provável) de perder as legislativas de 2019, viabilizará um governo do PS minoritário. A preocupação é apenas afastar o PCP e o Bloco da área da governação.
Perante isto, o PS tem o futuro garantido, apenas precisando de ganhar por 1-0 as eleições. Com maioria absoluta melhor, mas com maioria relativa, está de mãos livres à direita com Rio para se livrar dos contrapesos à esquerda.
É por aqui que as coisas ficam complicadas para quem perdeu tantos lugares municipais por onde faz normalmente circular os seus quadros (PCP) ou para quem tem demasiada gente jovem com ambições de poder directo ou indirecto (o Bloco). Para eles a vitória de Santana no PSD é quase uma última esperança para a sobrevivência da geringonça.
Já no caso do PS, como escrito acima, the future’s so bright, the’ve got to wear shades.

(c) Maia
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