Como não pára, torna-se cada vez mais precioso. E como cada vez o ocupam mais com coisas acessórias, cada vez detesto mais quem faz disso ofício. Em especial quando uma tarefa com duas ou três fases ou etapas essenciais se torna um emaranhado de possibilidades igualmente redundantes e um labirinto de dúvidas encaganitantes.
O que me leva a um processo cada vez mais indispensável para manter alguma sanidade que consiste em dividir as pessoas entre as que:
Me fazem perder tempo que poderia gastar a fazer nada, a observar a luz do dia, a fazer uma leitura, em micro-problemas da maria cachucha desocupada que só nos fazem acrescentar aridez ao que resta da alma (ou o que quer que exista, com ou sem antónio damásio a defini-la).
Me fazem ganhar tempo ou me trazem algo de novo para pensar, admirar, reflectir com vantagens para o meu conhecimento das pessoas ou do que me rodeia e acrescentam algo de útil ou agradável ao meu tempo, cada vez mais escasso.
desde há muito tempo que só me preocupo com o que se passa dentro da sala de aula. O resto são folclores para os quais já não dou…
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Obrigado, Paulo. Adorei o adjetivo “encaganitantes”! Na minha escola é só caganitas… tipo “cagadas em três atos”… Faço um esforço desgraçado para manter a sanidade mental. Quanto maior é o burro, maior é o coice.
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Muito bem, é isso mesmo . A sanidade mental dos/as resistentes corajosos é o que nos resta e há muito pouca nas escolas. Parabéns pela resiliência!
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