Com data de 6ª feira, ou seja, depois de findo o prazo para preenchimento do recenseamento, o que dá sempre jeito. Ficam aqui: Circular B18002577F_01; Nota Informativa Recenseamento Docente.
Em especial na nota informativa sobre o recenseamento percebe-se a completa impreparação das pessoas que andam neste momento com responsabilidades na DGAE. Ou seja, o recenseamento só parece fazer-se com base na legislação pós-Maria de Lurdes Rodrigues.
O caso mais evidente é o facto de ignorar que durante muitos anos, não apenas com a criação dos qzp, os professores entravam na carreira e só depois eram chamados para a profissionalização. Qualquer leitura retroactiva a 25-30 anos é absolutamente ridícula ou então revela completo desconhecimento do que foi a carreira docente, como nela se ingressava e as modalidades de profissionalização.
Da mesma forma, o “esclarecimento” sobre a obtenção de mestrados e doutoramentos, considerando que só devem ser recenseados os posteriores a 2008 é mais uma estupidez a que começamos a ficar habituados. Como alguém a quem aplicaram retroactivamente essa porc(t)aria de 2008 a um doutoramento iniciados e concluídos antes, sob outra legislação, confesso que já nada me espanta. Nem sequer que precisem de chefes de serviços com suplementos salariais para coordenar a defesa do ME na produção de respostas a processos hierárquicos.
A dgae que em temos era um serviço ao qual se poderia recorrer para obter aconselhamento técnico.jurídico competente tornou-se uma fonte de disparates e truques jurídicos ao serviço de cliques políticas de ocasião e não uma estrutura séria da administração pública. Haverá, por certo, excepções, mas são apenas isso.