Day: Fevereiro 15, 2018
Opiniões – Mário Silva
25H (1 crédito) | Preço – 100€
Destinatários:Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Formadora:Paula Pequito
Práticas de Planificação e de Avaliação na Educação Pré-Escolar
25H (1 crédito) | Preço – 100€
Destinatários:Educadores de Infância
Formadora:Paula Pequito
Estratégias de intervenção educativa criativa
25H (1 crédito) | Preço – 100€
Destinatários:Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Formadora:Paula Pequito
Acesso à Universidade: Entre a Hipocrisia e o Aumento da Desigualdade
Aflige-me a facilidade das “argumentações” em torno da necessidade de alterar o regime de acesso à Universidade entre nós. As coisas colocam-se de forma demagógica, seja da parte de quem afirma (incluindo professores) que se anda três anos de Secundário a “treinar para os exames”, seja daqueles que acham que as Universidades devem ser as únicas responsáveis pelos critérios de selecção dos alunos que em elas entram, não esquecendo o “novo” argumento dos “exames” promoverem uma desigualdade de oportunidades no acesso ao Ensino Superior.
O assunto é demasiado complexo para sentenças rápidas, mais nascidas de oportunismo ou visão reduzida da realidade. Como se as coisas fossem vistas apenas por um dos lados do prisma. Relembremos que em tempos se tentou colocar uma espécie de valor mínimo para o acesso à Universidade e a coisa correu mal. Porquê? Porque há instituições universitárias e politécnicos que andam mais preocupados em achar alunos do que muitas escolas básicas. Por outro lado, há aquelas que já se “internacionalizaram” e que adoram ver-se nos rankings internacionais das “melhores” universidades europeias ou mundiais.
Desregulando o acesso ao Ensino Superior, pela supressão do papel regulador e uniformizador dos “exames” acreditem que a desigualdade aumentaria muito mais entre dois grupos de instituições, mesmo só no sector “público”
As que aceitariam todo e qualquer aluno, desde que soubesse como pagar as propinas (como já acontece com vários “programas” de captação de alunos), acentuando um fenómeno que agora já é bem sensível de escolas de última opção.
As que se tornariam ainda mais elitistas do que actualmente, reduzindo a entrada de alunos nacionais, apostando cada vez mais em alunos provenientes de outros países, ou então filtrando-a cada vez mais do ponto de vista social e económico.
Mas, claro, há quem continue a achar que as formulações retóricas, desde que envoltas em boas intenções, conseguem transformar o Verbo em Coisa.
A Crise da Universidade Portuguesa
As Comisssões do CNE
Eram 5 (hoje ainda estão assim no site oficial):
1.ª Comissão – Políticas Públicas e Desenvolvimento no Sistema Educativo
2.ª Comissão – Conhecimento Escolar, Organização Curricular e Avaliação das Aprendizagens
3.ª Comissão – Ensino Superior, Investigação e Cultura Científica
4.ª Comissão – Ensino e Formação Vocacional
5.ª Comissão – Condição Docente
1.ª Comissão – Necessidades e desafios educativos das crianças;
2.ª Comissão – Necessidades e desafios educativos dos jovens;
3.ª Comissão – Necessidades e desafios educativos dos adultos;
4.ª Comissão – Atores e recursos da educação;
5.ª Comissão – Gestão das ofertas de educação;
6.ª Comissão – Desafios do futuro.
Será a mudança de paradigma?