Têm sido a razão para alguns dos maiores desastres da História. Quantas vezes em nome dos “desfavorecidos” acaba por se prestar um enorme serviço aos “privilegiados”. Neste conjuntinho deprimente de reformas da educação pública em que nos querem convencer que seremos finlandeses (há realmente quem tenha perdido – ou nunca tido – qualquer noção de contextualização histórica e cultural, mas é o problema de certas sociologias apressadas) estão todos os elementos que os promotores dos interesses privados na Educação poderiam desejar para atrair todos aqueles que, na classe média, tenham horror ao laxismo e ao nivelamento pela mediocridade em nome da “igualdade de oportunidades”. Aquela ideologia pastosa dos anos 90 do século XX voltou e com ela muitos dos rostos de então, agora apenas com este ou aquele testa de ferro mais útil, e cada vez são menos aqueles que já têm a energia para se levantar contra e dizer que o Imperador não tem qualquer fato novo e a Corte está toda nua (e nem é agradável à vista, por muito fitness e zumba que @s cortesã(o)s façam em lycra).