As últimas três semanas do 2º período costumam ser das mais complicadas e dolorosas, pelo desgaste acumulado, de todo o ano lectivo, até porque nem sempre o bom senso impera e toda a gente parece que tem de fazer as suas coisas de acordo com o plano, novo ou velho, e o resto que se lixe. Do lado dos alunos é um dos períodos de maior desorientação, sem a perspectiva de final de ano. Para os professores é o início de mais uma maratona de burrrocracia. Não sei ao certo, daquele feito de ciência estudiosa, como é nas escolas em que dizem que já “flexibilizam”, mas o que me chega não é nada animador a este respeito, pois parece que a reunite ainda é mais aguda e de “autonomia” nem rasto. E quanto aos semestres que andam a causar algum entusiasmo, também me parece que só funcionarão melhor do que os “trimestres” se não for para transformar a coisa em quatro períodos disfarçados com intercalares obrigatórias com toda a papelada do costume associada às “monitorizações” de acompanhamento e avaliação (sim, avaliação, mesmo que seja com outro nome) do progresso da implementação dos “projectos”.
Pois, amanhã é 2ª feira.