… é só para os tostões dos mexilhões.
Montepio fecha 2016 com capitais próprios negativos em 250 milhões. Finanças ajudam com crédito fiscal de 800 milhões
… é só para os tostões dos mexilhões.
Montepio fecha 2016 com capitais próprios negativos em 250 milhões. Finanças ajudam com crédito fiscal de 800 milhões
Aqui por casa há um pouco de tudo em relação aos corredores da Educação “inferior”. Há quem esteja no Secundário, há quem esteja no Básico e há quem ainda esteja a fazer vida como discente. Ao jantar comparamos experiências acerca das várias facetas da insanidade quotidiana em que nos movemos. O pudor (e o facto de não gostar de danos colaterais) coíbe-me de ser mais específico sobre as “práticas”. Embora, por vezes, ache que contam com esse recato ou auto-censura a que me remeti para abusar da sorte. Até ao dia em que os bois e vacas precisem mesmo de ser nomeados, com badalo e tudo. Porque isto é como com negros e judeus, quem é profe tem uma espécie de direito especial de criticar ou fazer humor com os da sua “raça” (estranha).
É também das instituições e júris que não fazem o seu trabalho. O feliciano é um chico-esperto que se aproveita do piloto automático de gente que faz currículo a orientar e arguir teses que leu com um olho fechado e o outro por abrir, reverenciando qualquer alusão a uma universidade estrangeira, mesmo que seja medianamente conhecida. Há quem tenha transformado dois meses de passeios num campus e biblioteca numa investigação a sério. O feliciano é um epifenómeno, nada raro em universidades mais interessadas em recrutar docentes com conexões políticas do que pelo seu verdadeiro valor académico. O feliciano é como aqueles colegas que dizem que já fizeram tudo e mais alguma coisa, mas de que nunca vimos a concretização efectiva de nada. Pelos vistos até a tese é um relatório. Tudo muito bolonhês. Há disto por aí às centenas e milhares, mestrados de aviário com “teses” que fariam corar de vergonha um aluno de uma licenciatura decente.