2ª Feira

A sério, pensava que fazer ditados era algo antiquado e pedagogicamente oitocentista. Parece que se for com a voz num zingarelho já é uma metodologia avançada e premiadas. Ou seja, muda-se o meio com que se faz, mas não o “paradigma”. Cá para mim, se o pessoal passar a fazer a tabuada num ecrã daqueles todos planos e transparentes já passa a ser pedagogia do século XXI.

espelho

16 opiniões sobre “2ª Feira

  1. Eliminar as tarefas repetitivas dos professores e flexibilizar o horário de trabalho dos alunos não me parece que seja das piores coisas. O professor diagnosticará os problemas que levam ao insucesso e apontará as soluções. Tal como o médico também não faz o remédio (quem o produz é uma máquina), apenas o receita após avaliação do paciente. E mesmo nisso já vai sendo substituído por máquinas.

    Não serão ainda avanços no processo de transmissão do conhecimento mas esses estão a ser feitos mais rapidamente no domínio da AI e da machine learning do que na psicologia e neurociências.

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  2. Qual das duas tarefas, ditado manuscrito ou datilografado, induz mais “competências”?
    …das tais que aumentam a adaptabilidade dos alunos no seu futuro…

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  3. Preparar para o séc. XXI? O que é isso de séc. XXI, em que consiste? Vamos todos ser transportados para Marte e precisamos de aprender a não-respirar?

    Parece que já não vai ser preciso pensar, só assim umas coisas-e-tal-soft-transverso-diagonais!
    (Daqui podemos certamente aferir a qualidade e o vácuo que reina sobre o pensamento de certas criaturas, absolutamente incapazes de algo que não seja repetir a cartilhao oficial-de-onde-sopra-o-vento ou uns chavões encontrados no fundo do caixote do lixo)

    Alguém tem para aí uma bola de cristal que me possa emprestar, sff?

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