Claro que é a minha mente que é demasiado tortuosa e conspirativa. Mas com os actores em presença justifica-se que eu pense que muitas destas coisas andam ligadas. Pelo que não me espanta nada que esta coisa dos “projectos” da autonomia e flexibilidade que depois são avaliados de forma “transversal” tendam a fazer diluir as avaliações disciplinares de cada professor numa “avaliação global”. Ou que as avaliações disciplinares tenham de se submeter à lógica do “contributo para o projecto”. Acredito que, assim sendo, os níveis de insucesso a Matemática sejam transversalmente empurrados para níveis mínimos históricos em muitas paragens. Podemos sempre confirmar no fim deste ano nas escolas-piloto. E ver se foi a “transversalidade” e “flexibilidade” que contribuíram para a “mudança dos métodos de ensino” e para o irrevogável “aumento do sucesso”.
Não adianta é falarmos na questão das aprendizagens, porque isso vai tornar-se uma espécie de coisa fluída, muito em especial quando existirem alunos da escola A, com o projecto X, a transferir-se para a escola D com o projecto K. A menos que toda a gente acabe a copiar os projectos dos manuais que algumas editoras já enviaram.
O recado do Costa, o João!
https://duilios.wordpress.com/2018/03/29/professores-do-1o-ciclo-nao-cumpram-o-curriculo-comregras/
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Escola Secundária do Sul com flexibilidade;
Aluno do 10º ano a Matemática
1º período: testes 11 e 8; nota final 11
2º período: testes 8 e 8; nota final 11.
Isto numa escola em que até aqui se um aluno tinha 17,4 na média dos testes levava com 17 e não se discutia mais o assunto.
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Vao ver pt a subir nos rankings internacionais das “não retenções”.
Vai ser um sucesso internacional tipo deficit do Centeno.
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