O automático que nos faz ter sempre qualquer coisa na cabeça a lembrar-nos a escola, estejamos aqui ou ali. Acho que só hoje me convenci que é mesmo para descanso. E nem falo de quem leva o tempo todo a receber mails por causa de actas, relatórios, formulários e o escafandro que o leve.
Impossível desligar.
Só mais tarde … e é cá uma felicidade ! O melhor das escolas sempre foram os alunos.
E algunscompanheiros de luta.
Mas ser-se professor de netos de ex – alunos …quando começa a acontecer …
Boa sensação é ser-se reconhecido por alguns desses (agora) avós , que ainda se lembram / reconhecem e nos querem cumprimentar. Com sinceridade !!! Agora papéis, actas ,relatórios, etc é de uivar.E de ganir ! Mas infelizmente há tanta gente a adorar. Veremos se serão reconhecidos mais tarde…tb costumam ser umas melgas para os seus alunos.
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Caro M,
Como conseguiu desligar-se?
Toda a gente me diz que é uma felicidade.
Ou se arranjam outros interesses há muito adiados ou então deve ser complicado.
Confesso que me assusta um pouco.
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Como ?
Comecei em 1975.
Como prof.provisório , mini concursos.
Em simultâneo com aulas INEF.
Apenas 42 anos de serviço… não chega ?
Ora essa…
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M,
Com esse historial, muito parecido com o meu, chega e sobra.
Não era a isso que me referia. Era mais à ressaca que uma paragem brusca pode trazer.
bj
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Foi muito difícil ! 😰
Há muita falta de “coisas ” interessantes para fazer.
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F ,
Agora a sério ! É tão simples e tão fácil. Hábitos enraizados, pq dizem que tem/deve ser assim evaporam-se. Horas com reuniões infinitas desaparecem. E aparece logo o nosso novo tempo. E as coisas importantes e agradáveis tb. Não há necessidade de adaptações. Dá para escolher os tempos. Sem stress . Numa boa. Numa nice !
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Muito difícil desligar, especialmente quando não se tem hipóteses financeiras para viajar (em toda a abrangência da palavra).
Quebrar a rotina do dia a dia já é um luxo mas não se desliga.
Sempre defendi a ideia que devia existir uma paragem de 1 ano para quem quisesse, após 10 anos a ensinar. Para quem o quisesse e com uma razoável penalização salarial e sem mais penalizações.
Para retemperar forças e desligar mesmo.
É pedir muito?
Creio que não. As vantagens ultrapassariam as desvantagens para todos os envolvidos.
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esqueci-me:
bj
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F,
Tipo licença sabática ?
Mas … e depois o regresso ?
Acho que ainda seria pior.
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Estive 3 anos fora nos tempos do doutoramento.
Volta-se… e é quando se percebe se gostamos mesmo da coisa.
Eu estive por fora de 2003 a 2006… phosga-se… voltei mesmo a tempo da megera…
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F,
Tipo licença sabática ?
Mas … e depois o regresso ?
Acho que ainda seria pior.
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M,
Não quis chamar-lhe licença sabática pork isso envolve a ideia de estudos e trabalhos, etc.
Era mesmo para preguiçar e tonificar corpo e mente. O burnout, que cada vez mais afecta tantos profissionais cujo trabalho se liga ao permanente contacto com outros, seria em grande parte, diminuído.
Creio que o regresso não seria pior. Seria bem diferente e no bom sentido.
Quando muito, um subsídio para viajens relaccionadas com as nossas áreas disciplinares e fazia-se um “diário de bordo” em Trebuchet 11, espaçamento 1,5 , máximo 3 páginas.
“Sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança”
bj
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F,
Eu tb .
2 bjs .Dois ! (1 por # ).
😙
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