É Coisa Para Ter o Apoio Entusiasmado do Rio

Reversão, diziam?

Aumentos salariais na função pública só em 2020

CGTP e UGT saíram da reunião com o Governo com a certeza de que o Programa de Estabilidade não prevê aumentos salaraiais [sic] até ao final da legislatura. Ministro das Finanças evita o  assunto.

UTurn

(porque raio anda o Público com tantos erros ortográficos nas suas peças? não há revisão dos textos colocados À pressa online? já estou me sinto menos mal com aquela das “escolas púbicas” no JL e com os meus deslizes por aqui)

Uma Espécie de “Pancada” Pessoal

Tendo a equiparar as pessoas que batem muito com a porta ao chegar a casa com as que chocalham molhos de chaves quando estão numa qualquer fila (em especial os gajos) ou que falam tão alto ao telemóvel que o tornam quase redundante. Uma espécie de prova de vida para confirmarem aos outros que existem.

Cowbell

(lamento, as “férias” acabaram, ando a preparar-me para o embate do regresso e fico assim, “sensível” aos ruídos desnecessários com origem na estupidez humana)

Meia-Vitória

Falta a demonstração judicial do atropelamento das regras no ano passado e a compensação de quem foi prejudicado e já vê o 3º período a iniciar-se, pelo que o abuso ficará como facto consumado.

Parlamento corrige Governo e aprova concurso para todos os professores

PSD e CDS votaram ao lado de BE, PCP e PEV e aprovaram alterações ao diploma de concursos, sujeito a apreciação parlamentar. Resultado: o Parlamento corrigiu o decreto de lei do Governo para abrir o concurso extraordinário de mobilidade interna, deste ano, a todos os docentes de quadro e não apenas aos que contestam a colocação de agosto.

Resta saber o que irá, desta vez, inventar a SE Leitão, até porque já começou com ameaças de atrasos, quando nos tempos que correm bons programas informáticos resolvem isto em meia dúzia de dias, numa estimativa generosa e se não existirem truques na introdução dos dados e na alteração das regras a meio do processo.

Alcatrao2

Aquilo do “Bom Senso” e da Sua Má Distribuição

Em regra, evito relatar episódios numa primeira pessoa recente, por causa das susceptibilidades que andam muito susceptíveis. Isso e aquela coisa do decoro e sigilo e tal.

Mas há limites, tanto de tempo como de pachorra, quando se sabe de coisas que deitam abaixo qualquer pretensão de boas intenções e razoabilidade em certas posições.

Eu explico-me: num tempo não muito distante, não interessa quando, em matéria de ano, mês ou período, em reunião de avaliação em que eu estava bem presente (se bem que com ar justificadamente enfastiado), ouvi algo que irei relatar com naturais imprecisões de detalhe por parte de colega da área das chamadas “Expressões”. Então foi assim uma determinada aluna foi caracterizada como “muito assídua e pontual, esforçada, tenta fazer tudo o que lhe peço, é bem comportada, leva sempre o material da disciplina, mas tem tão pouco jeitinho, que só lhe posso dar…”

E faço aqui um interregno para explicar que se é para levar o peso de “atitudes e valores” a sério e se eles são, em regra, ponderados entre os 20-30% no Ensino Básico, tendo a aluna, pela descrição, certamente e no mínimo um “Bom” (70-89%) nesse parâmetro, muita falta de jeitinho teria mesmo de ter nos “Conhecimentos/Competências” para se ficar por uma classificação “negativa”.

Mas foi a que teve: nível 2. apesar de tudo o que tentou fazer, de todas as atitudes e valores que demonstrou. Mas sem “jeitinho” engoliu com um “patinho” na pauta, felizmente sem consequências a nível de possível retenção. Caso assim não fosse, lá aumentaria eu a minha fama de péssimo feitio com quem proclama publicamente uma coisa (ai, ai, ai, temos de valorizar as atitudes e o “processo” e não o “produto”) e faz outra, mal lhe aparecendo a oportunidade.

Haddock