Do tal texto que ficou por publicar, está aqui no Patrícula Elementar, por simpatia da Sarah Adamopoulos, porque este Quintal me pareceu pequeno para tantos caracteres. Fica só o novo título e o final. Para o resto é só clicar.
Dar aulas
(…)
Tive sorte, eu. Muita sorte, nesta minha primeira sala de professores, na minha primeira escola. A minha velha escola.
Fui ficando. Mesmo com algumas digressões e interrupções. Voltei a ela, andei por muitas outras. Quando fui fazer outras coisas, acabei por voltar. A outras escolas, muitas, durante muito tempo. Fiquei. Não me obrigaram. Foi onde me senti melhor. Afinal já são mais de 45 anos, deste ou daquele lado das mesas.
http://www.comregras.com/formacao-professor-jose-pacheco-procurem-nas-escolas-professores-que-ainda-nao-tenham-morrido/
Pachequices da Ponte.
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Chumbam por ano 150 mil alunos???
http://www.comregras.com/tive-5-negativas-no-2o-periodo-estou-chumbado-so-se-quiseres_/
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Como ? mas … como ?
Tótos destes, papam os “meninos ” ao pequeno almoço .
Como ? Mas que texto é este ?
Consegui aguentar até …” – É assim, elas têm de tomar banho depois, certo? “,depois incapaz !
Inacreditável.
E fui eu DT ,turma de currículo alternativo (7º ao 9º ano) ,que me obrigou a aturar na altura ( eu e os meninos ) o Grilo, Marçal,etc,etc.
Uma coisa eu garanto …os alunos ( TODOS ) não gostam destas conversas da treta.
Problemas disciplinares ocorridos durante esses 3 anos ??? Sempre,mas sempre com o tipo de profs.da turma que poderiam ter escrito o ” paleio lá de cima”.
Mais ,por curiosidade apliquei um teste sociométrico na turma.
Preverências ? Pelos professores, mesmo professores ! (justos,honestos ,amigos,sem dar baldas ! ).
Rejeições ?A todos os “Porreirinhos”,Tipo lá de cima.
Rejeições para qualquer das situações analisadas ( sala de aula,situação de recreio,para formar um grupo de trabalho,situação de viagem ,etc ) .
Assim não vamos lá .
Tristeza.
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Belo texto, Paulo!
Não sei como mas vi, com uma clareza que me fez estremecer, a 1ª parte do filme do meu percurso como professor, especialmente aquele 1º dia. E depois… essas conversas com alunos sobre tudo e mais alguma coisa. Conversas do fundo da vida de cada um deles, que não podiam ter acontecido noutro momento nem noutro lugar. E é tão reconfortante quando alguém chega, como aconteceu há alguns dias, vindo da emigração na Suiça, passando pela escola, para nos dar um abraço, a nós, dois ou três que deixaram “lá” a sua marca. Esse prazer imenso nenhum decreto-lei nos conseguirá tirar.
Olha, um abraço também!
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Anexo ao meu comentário :
Após ler o comentário do motta, vi que algo não estaria bem.
Paulo , como referi só li o início (tua introdução e conclusão, de que gostei ) e cliquei.
Não percebi tratar-se de um texto teu e apenas li a parte inicial conforme indicado.
Associei à Senhora Adamopoulos , que desconheço.
Daí, o meu comentário pq pensei tratar-se de mais conversa da treta.
Aqui segue o meu pedido de desculpas ! Sinceramente a última pessoa que quereria ofender, e ser agressivo seria o colega Paulo. Colega que muito aprecio , respeito e com quem geralmente sempre concordei e concordo.
Há dias em que por precipitação, fazemos figuras tristes. Foi o meu caso hoje.
A pequena parte que li na 1a vez, não me pareceu ” conversa à Paulo ” , sim de outra pessoa.
Já li na íntegra e concordo e reconheço o Paulo na parte que se lhe segue. Foi azar meu.
Paulo, o meu pedido de desculpas !
Não tenho borracha para apagar o meu anterior comentário e a figura que fiz.
Acho que me compreenderás.
Um abraço
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Magalhães,
Os textos devem valer por si, independentemente da assinatura.
Talvez tenha sido uma reacção parecida com a tua (isto é paleio de totó) que fez com que o não publicassem.
Mas acredita que não me ofendo. 🙂 Muito menos com uma opinião espontânea. Estou habituado a pior…
Mas garanto-te que quase tod@s (quase) @s alun@s gostam de falar com @s professor@s que falam com el@s, que estão para isso, por mais parva que pareça a pergunta.
Se o texto fosse mesmo da Sarah é que levarias a sério na cabeça, porque ela teve a coragem há 10 anos (logo a seguir à manif de 08/03/08) me deixar dar a cara e dizer o que pensava na revista com maior tiragem da altura na imprensa.
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Paulo,
Concordo !
E tb sei que os alunos gostam de falar com os professores que falam com eles ,independentemente do tema.E que não deve haver temas tabú.
Mas qualquer que seja assunto “conversado ” , e para que se torne realmente educativo há – toda a 2ª parte do teu texto …que só li mais tarde.
Olha que fui muitas vezes “chamado “, para tentar pôr alguma “água na fervura “,colegas que perdiam completamente o controle da situação.( e o meu papel tb era de parvo )
E a partir daí …as temáticas a abordar de futuro eram pré combinadas pelos “gandulos” ,para provocar nova confusão. E aparece a má onda…o contrário do pretendido.
Daí a minha reacção parva .
Para concluir, sempre consegui falar com a minha malta . Felizmente.
E eles até me vinham contar ( eu evitava ,para não lhes confia ) que tinha sido assim ,na aula tal.
E eu a mudar de assunto.
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