… porque eu acho que as pessoas devem ganhar bem. O problema está na forma como quem pode e legisla, consegue arranjar truques para se safar, enquanto são capazes de ter a lata desmedida de acusar os outros de defenderem interesses “corporativos” quando se queixam.
O deputado Ascenso Simões decidiu publicar o seu recibo mensal, para demonstrar qualquer coisa. Aqui fica:
O que eu percebo é que entre o “vencimento-base” nominal e o que recebe existe em termos reais existe um acréscimo de cerca de 2%, graças às tais alcavalas, por causa disto e daquilo, deslocação e tal.
Alcavalas que outros não têm, mesmo deslocados a mesma distância. Não é o meu caso. Mas, neste mesmo mês, dá para perceber que entre o tal vencimento-base nominal e que realmente recebo vai um corte equivalente a mais de um terço daquele. Ou seja, recebo 66,3% do que depois aparece nas comparações internacionais como sendo o meu salário. Já o senhor deputado recebe 101,9%.
Se os deputados recebem pouco e deveriam receber mais? Isso é outra conversa. Eu também acho que deveria receber mais, até porque tenho a certeza que trabalho mais horas, só que não faço parte do corpo legislativo que define as minhas condições remuneratórias.
Por fim… há países, muito idolatrados em outras matérias (caso de alguns países escandinavos, como a Suécia), em que os deputados (ou os governantes) não precisam de ser eles a publicar os seus recibos. São matéria pública, de acesso universal por qualquer cidadão. Chama-se a isso transparência.
Bravo!
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MUITO GUITO !!!
Onde puxar a brasa à sua sardinha?
Gordinhas, olhar transparente, guelras vermelhas e pele brilhante – assim devem estar as sardinhas quando frescas. Descubra restaurantes pelo País onde as pode comer.
Bar Caloura
R. da Caloura, 20,
Água de Pau, Açores
296 913 283
€15 (preço médio)
1432,20 / 15 = 95,48 sardinhadas !
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Conheço!
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Paulo ,
Eu também. Mas a ” sardinhada ” foi para traduzir o vencimento de um professor 6* escalão em sardinhadas. O artigo é da revista Sábado. Tb tenho ligação aos Açores, embora ” continental ” como eles nos dizem / chamam. No meu caso é V. Franca do Campo.
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Como é que eu, estando no índice 218, recebi mais este mês do que o Paulo???
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Não faço ideia… família numerosa? Parentesco com algum deputado?
A verdade é que quando estava no 218, há uma década, também ganhava mais…
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Sorte (???) a dos srs deputados que como muitos outros funcionários públicos em empresas públicas, institutos públicos, fundações, delegações regionais/ locais, autarquias,…, – funcionários públicos de 1ª, podem compensar todos os descontos com ajudas de custo e despesas de representação e receber mais que o seu vencimento base… é que… por outro lado… há toda uma classe de profissionais (funcionários públicos de última categoria e com vencimentos base bem inferiores) que têm que assegurar todas as suas despesas sem direito a quaisquer ajudas de custo e recebem pouco mais que metade do seu (parco) vencimento base.
Sempre… “les uns et les autres”!
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