Na Imprensa

Diário de Notícias da Madeira:

Projecto lei para recuperar tempo de serviço

Professora ‘madeirense’ integra a comissão representativa

Público:

Professores avançam com iniciativa legislativa de cidadãos para contagem do tempo de serviço

Os professores reclamam a contagem de nove anos e quatro meses de serviço e rejeitam que o processo se faça faseadamente ao longo dos próximos anos.

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Se Fosse Petição, Já Estava

ILC 4000

Apesar dos solavancos da plataforma do Parlamento, já vamos acima das 4100 assinaturas, que era o que tínhamos previsto para ontem, ao fim de uma semana, caso não existissem já uns quantos “apagões”, o maior deles de ontem à noite até hoje a meio da manhã.

Porque não se recolhem assinaturas em papel, que é um método aparentemente mais fácil? Antes de mais, em meu entender, porque esse método é de escassa fiabilidade e a iniciativa é demasiado importante para se perder por assinaturas duplica das ou dados incorrectos que a plataforma – uma qualidade se reconheça – detecta em alguns casos. Na coluna do lado direito deste quintal passou a estar um espaço permanente para acesso às explicações sobre como assinar e onde aceder, mesmo se nem tudo está resolvido.

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Quanto ao essencial: acho que todos entendem, mesmo fora da classe docente e de forma crescente ao perceber-se que a nossa crise financeira/orçamental foi tudo menos causada por professores pagos “acima da média”, que não se pode apagar quase uma década de serviço efectivamente prestado e em condições progressivamente mais complicadas e exigentes, desde os desmandos da ministra preferida do engenheiro Sócrates ao mais com menos do ministro Crato, não esquecendo estes agora que, com falinhas mansas, já nos verdascaram e agora querem flexibilizar e não pagar nada em troca.

Quem anda pelas escolas percebe – para além do cliché, da queixa recorrente – que a forma como as sucessivas equipas do ME nos têm tratado nos últimos 15 anos só pode resultar de preconceitos demasiado enraízados em mentalidades persecutórias e ansiosas por arranjar quem pague a despesa que outros fizeram e à tripa forra. E não se pense que foram apenas o sócrates&salgado, porque são muitos mais os catrogas, mexias, bavas, ulricos, granadeiros, ferreiras, miras e etc que, arguidos ou não, ganharam de um lado e outro de muitos negócios em que o Estado alienou empresas e funções que nunca deveria ter deixado passar em regime de monopólio ou cartel para grupos privados de qualidade mais do que duvidosa. Observem-se os ctt, até pela proximidade da decadência do serviço prestado.

Portanto, esta é uma causa que vai para além de qualquer questão corporativa (como a dos enfermeiros especialistas que agora teve validação judicial) e que deve merecer o apoio de todos os que – da Direita à Esquerda, sem rédeas artificiais – acham que os abusos do Estado têm acontecido, em primeiro lugar, sobre muitos dos que o servem o melhor que podem e sabem.