Então e se o trabalho for desigual? Posso ganhar mais? E como se medem as horas sumariadas (ou não) de trabalho docente? Ou contamos pelo número de turmas ou de alunos? E, já agora, podemos medir a produtividade? Dividir o sucesso pelos minutos? Os minutos do horário pelo número de alunos? Arranjamos um novo rácio? Um algoritmo?
A deriva demagógica da SE Leitão (com o apoio de bastidores, não vale a pena andarem calados e escondidos, sabemos quem são, de algumas “organizações” e “notáveis” de linhagem recente na corte do PS) poderá dar origem a algo muito complicado para a vivência nas escolas… mas a ela parece que nada interessa, a não ser a sua forma atrabiliária de querer impor a sua vontade, seja por que meios e com que argumentos for. Para demonstrar a sua razão por sobre todas as outras, custe o que custar, custe a quem custar.
Ela é a arauta da “boa governança”, da “boa administração”. Mesmo que para isso destrua pelo caminho as regras da confiança e boa fé e os direitos de quem espera que num concurso se mantenham as regras. Ou que se tenha uma carreira com algum horizonte.
Já a vejo, daqui a um par de anos, a dirigir uma fundação… quiçá a coordenar estudos… a chegar a reitora… porventura depois de receber mais salário por menos trabalho do que outros. Em coerência.