Elza Pais recebe como se vivesse em Mangualde, mas mesmo que recebesse pela residência a 500 metros do Parlamento receberia uma bela quantia…
Ela não está mal… eu é que estou. E outros muito pior do que eu…
Elza Pais recebe como se vivesse em Mangualde, mas mesmo que recebesse pela residência a 500 metros do Parlamento receberia uma bela quantia…
Ela não está mal… eu é que estou. E outros muito pior do que eu…
O Arlindo tinha razão e a PGR mandou a SE Leitão meter a viola no saco. Tivesse ela algum pudor… percebia que ela e a Justiça estão em pontos divergentes.
É uma coisa que os políticos de ocasião evitam abordar sem ser pela via demagógica do direito ao sucesso. A enorme desigualdade que existe nos contextos escolares, numa mesma cidade, num distrito de um pequeno país como o nosso são enormes. A realidade com que se vive em escolas a poucos quilómetros de distância é a mesma entre uma cidade do primeiro mundo e um arrabalde do terceiro. Só que por cá, não há caramelo que passe a andar com chófer e gravata que não ache que somos todos finlandeses e que a igualdade está garantida dos portões da escola para dentro e que, lá fora, não há nada a fazer… a vida é assim. A cobardia dos políticos nota-se muito quando empurram para os professores a responsabilidade pelo desempenho dos alunos e pelo seu sucesso, quando eles abdicaram praticamente por completo por criar uma sociedade mais justa e menos desigual.
O estudo colocado nos últimos dias online (e com autoria claramente identificada, a merecer cumprimentos) na DGEEC sobre o 2º ciclo é esclarecedor e assustador. São apenas 18 páginas que nos revelam muito sobre um país assimétrico que envia as suas crianças para as escolas e espera, com diferenças de 1 para 45 (caso do concelho de Lisboa para as habilitações das mães), ou de 1 para 10 (vários distritos em relação aos apoios da ASE) que tudo se resolva.
Somos todos iguais? Não seria aconselhável uma igualdade forçada, em alguns aspectos, mas em matéria de oportunidades à entrada na escola seria aconselhável que a desigualdade não fosse a esta escala.
Alguém sabe forma de os contactar para assinarem a nossa ILC?
… as provas de aferição do 2º ano têm sido assim a modos que… confusas, claramente desadequadas às condições e idade dos alunos e mais outras coisas que não valerá a pena desenvolver sobre caixotes. E mobilizam-se dezenas de professores para secretariar, aplicar, vigiar, observar, verificar, registar e infernizar. Mas como há quem diga que estas são as provas “boas”, tudo passará como se alguma coisa de relevante se tenha passado, observado e aferido neste país de fingimentos nunca cansado.
O Arlindo escreve que o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a consideração do tempo de serviço antes da profissionalização para o reposicionamento dos docentes que entraram no quadro. Numa outra publicação numa “rede social”, vai mais longe e escreve que:
O meu palpite é que o parecer diga ao ME para contar todo o tempo de serviço antes da profissionalização para o reposicionamento na carreira.
O meu segundo palpite, sendo este primeiro correto, é que Alexandra Leitão fica sem condições para continuar no ME.
Ora bem… o meu palpite é que se a senhora tive um pingo de pudor nunca teria tentado impor medidas claramente contrárias ao espírito e letra das leis, sendo que este não é o primeiro ou único caso. E acrescento desde já que não fiquei tão entusiasmado como a maioria com a forma como lidou com os contratos de associação. Porque quem faz aquilo uma vez, faz duas ou três, não interessa a quem.
Que ela continuará a achar que tem condições para estar no ME, independentemente de pareceres ou decisões judiciais, não tenho qualquer dúvida.
Como não tenho qualquer dúvida que o recente recurso para o TC em relação ao concurso de professores foi feito com beneplácito superior (leia-se PM), sem que o ME em si mesmo tivesse qualquer voto na matéria.
Ou seja… a senhora não age de forma isolada e sem respaldo. Com jeitinho ainda acaba em secretária de Estado favorita do Centeno e do Costa.