Acho que é importante contextualizar-se a realização destas provas de aferição para o 2º ano de escolaridade, para efeitos de análise da coerência dos conceitos e das metodologias.
Relembremos: uma prova final de 4º ano com um peso de 30% na avaliação era má, afunilava o ensino para o treino para as provas, traumatizava crianças ainda muito jovens com o seu formalismo e, não estou a exagerar, era uma espécie de resquício do “fascismo” e do “exame da 4ª classe”. É importante termos isto em mente e mais umas coisas sobre a importância da libertação do ensino das amarras de uma pedagogia muito directiva e obcecada com o desempenho, os conhecimentos, o tempo para fazer algo mais lúdico.
Observemos agora o que se pretende que alunos com 7-8 anos façam durante 90 minutos mais 45, mantendo a sua atenção numa prova profundamente palavrosa e com um enunciado que seria excessivo numa tarefa curricular de leitura criativa, seguida de dramatização.
Até pode ser “giro”, mas para alunos do 2º ano é esta a forma correcta de se avaliar/aferir seja o que for numa área como as expressões “artísticas”? Qual o “paradigma” conceptual que permite avaliar/aferir o desempenho “artístico” de uma criança nesta altura? Sim, conheço alguns referenciais para se fazerem diagnósticos individuais, mas não com provas “universais”.
Uma prova de aferição física, musical, gestual, linguística, espacial e mais transversal e flexível do tipo 6 ou 7 em 1. Bem mais gira.
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Para os mais teens, uma outra versão . Para uma aferição?
Não, pura diversão…..
Se disser que uma das turmas do 11º , dançou isto esta semana uns minutos antes de sairmos, acreditam?
Pois.Fica-se sem fôlego mas quando se conhece metade da turma desde o 5º ano, dá para se fazer aferições destas.
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Republicou isto em Primeiro Ciclo.
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