Meio Caminho

Ultrapassadas as 10.000 assinaturas na Iniciativa Legislativa de Cidadãos para a recuperação de todo o tempo da carreira docente. Há quem ache que o número já deveria ser maior. Discordo. Ando nisto há demasiado tempo para não conhecer o terreno onde nos movemos.

Curiosamente, eu acho que está a correr muito bem. Em menos de um terço do tempo, mais de metade das assinaturas necessárias com o recurso a apenas a assinaturas digitais verificadas, sem qualquer estrutura formal no terreno e perante um nem sempre subtil discurso de algumas organizações nas escolas a promover não só as suas iniciativas mas a tentar menorizar ou demonizar a nossa.

Mas… é exactamente isso que me dá maior esperança de que o objectivo virá a ser alcançado, mesmo que isso embarace alguns sectores da actual geringonça educativa e sindical. Esta iniciativa foi feita em prol da classe docente, não pela negativa. Enfrentar discursos negativos com recurso a argumentos falsos ou truncados são os ossos do ofício.

Por vezes, o melhor trunfo é a demonstração daqueles que se incomodam. E, prometo, incomodaremos mais nos próximos tempos.

ILC10.000

(como complemento, ler este texto do Luís Braga)

 

 

E Começam Os “Observatórios”… Neste Caso Metropolitano da Educação

A Área Metropolitana do Porto vai desembolsar mais de 175.000€ (incluindo o IVA) para a Edubox. S.A, criar um Observatório Metropolitano da Educação. Apesar de todas as estatísticas e indicadores já disponíveis (DGEEC, Pordata, INE, CNE), penso que vai ser este o caminho a seguir pelas organizações municipais, intermunicipais, supramunicpais, etc e tais, que se vão multiplicar no país como cogumelos. A Educação é uma das “competências” mais caras a transferir para os municípios? Parece que sim… sõ observá-la já custa um dinheirinho simpático.

Money

Notícias do Lamaçal

É pena que estas denúncias só surjam agora… quando já parecem uma espécie de dança sobre o cadáver.

Gabinete de Sócrates passou emails do PÚBLICO ao Expresso, diz ex-director

Henrique Monteiro diz que a equipa do então primeiro-ministro deu ao semanário correspondência interna do PÚBLICO e que se recusou a publicá-la. No dia seguinte, foi manchete no Diário de Notícias. Um ano depois, o DN foi censurado pela Comissão da Carteira.

Lama