O Alfa e Ómega da Formação Sobre Educação Inclusiva

Recebi mais materiais de uma outra formação a norte do Douro sobre Educação Inclusiva. Desta vez, porque já acho que os disparates se andam a multiplicar em excesso, coloco a página de rosto da apresentação dada aos formadores, ocultando o nome dos seus autores, pois não são eles que dão a formação em causa. Ou seja, andam por aí powerpoints à solta, muitos deles com os mesmos slides e imagens, como se fosse uma espécie de praga.

Inclusiva

Pior, em meu escasso entendimento, numa formação para professores… acham que o máximo da modernidade é abrirem a sessão com uma música dos Pink Floyd que já no 9º ano achava estúpida, porque a larga maioria dos professores nunca me fez mal e eu nunca me senti um martelo. Isto para não destacar a forma como no próprio vídeo os professores são apresentados de forma caricatural e estereotipada para sublinhar a sua insensibilidade e crueldade.

Seguem-se 34 slides de que destaco apenas dois (porque a maioria é igual aos de mais um par de apresentações a que tive acesso, numa estratégia – essa sim – decalcada da lógica de repetição ad nauseum  de mensagens de lavagem ao cérebro denunciada pelo Roger Waters.

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Mas o mais ridículo é mesmo o último slide que, no fundo, admite que tudo aquilo que foi exposto antes pode vir a não ser exactamente assim. A seta vermelha é minha.

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Agora detectem lá as diferenças para o final de uma outra formação, feita na zona de Lisboa há menos de duas semanas, com outra designação e 55 slides, vários deles iguais ao da formação mais a Norte, numa evidente coerência com os princípios da diferenciação pedagógica e da adequação dos materiais a cada contexto.

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O ramalhete final de tudo isto: há verbas europeias para subsidiar esta verdadeira “banha da cobra” e há quem ande a aproveitar o que pode, mesmo se nada está aprovado e pode ser assim ou não.

Um Homem Sensato (E Banqueiro, Para Mais…)

Confesso que ouvi, pela manhã, na TSF, a intervenção que fez num daqueles debates que são habitualmente intragáveis. Foi clara, documentada e articulada. Só me pareceu falhar um pouco nas soluções para a questão do “problema demográfico”, pois não chega promover a natalidade (com efeitos muito diferidos no tempo) defender o regresso dos emigrantes ou atrair imigrantes para aumentar a população activa e reduzir o rácio em relação aos dependentes, se não aumentar o emprego e se os salários continuarem baixos, gerando escassa receita fiscal e baixo consumo.

Horta Osório: Divulgação de grandes créditos aos bancos é de “elementar justiça”

Thumbs

A Manifestação de Amanhã e o Mário Nogueira de Hoje

Cartaz19Maio2018

Espero que tenha impacto e o sucesso possível num contexto menos linear do que possa parecer a alguns. Entre 40.000 e 50.000 seria um enorme sucesso.

Hoje, no Jornal Económico, Mário Nogueira dá uma entrevista, de que destaco uns excertos (não inclui alguns que quase replicam o que se tem escrito nos blogues sobre o número de docentes em exercício) que cada um@ interpretará como entender, apenas fazendo eu um par de reparos: 1) que as reuniões trimestrais com o ME eram uma treta para enganar papalvos e satisfazer os viciados em “negociações” já o disse desde o início; 2) a mim ninguém repôs integralmente o salário real.

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