… o que é ter de gerir, hora a hora, os conflitos, interesses, desmandos, quezílias, acusações, chalaças, de 20-25-30 petizes ou jovens numa época em que temos a Situação Pedagógica entregue, de novo, aos relativistas do conhecimento e aos “socio-construtivistas que acham que o “saber” se constrói do nada como se fosse tábua rasa, afirmando que os professores arcaicos é que consideram os alunos uma tábua rasa. Ocorreu-me isto hoje, depois de um daqueles dias em que a minha eu gostaria que certas pessoas estivessem no meu lugar (chegava a parte da manhã) ao aceder a mais uma apresentação relacionada com a flexibilidade curricular, neste caso de uma das suas mentoras, Ariana Cosme (PPT Aprendizagem e a Relaçao Educativa), que parece achar que é pela caricatura do que desgosta que consegue impor a sua visão das coisas. De Epistemologia do Conhecimento dá a sensação de saber mesmo muito pouco, Popper nunca terá lido e o mais certo é ter apenas Paulo Freire e José “da Ponte” Pacheco na mesa de cabeceira.
O mais ridículo é que são estas pessoas a dar o pior exemplo do que é um ensino repetitivo, chato, sem imaginação e replicador de uma cartilha intolerante que anda a ser multiplicada pelo país, graças à necessidade dos professores necessitarem de créditos e isto ter financiamento para ser fornecido por atacado. Não me custa admitir visões alternativas e complementares, o que me custa é quando alguém se tenta colocar num plano de superioridade ética e moral, apenas demonstrando as suas enormes lacunas conceptuais e metodológicas.
“Aquilo que é tido por conhecido”?
Cruzes, credo.
Se isto é que é inovação pedagógica, então estamos ainda na transição da roda quadrada para a pentagonal, tem mais um solavanco, mas é mais suave…