É uma estratégia inteligente. Dizer umas quantas coisas certas, para melhor fazer passar as plantações ocasionalmente oportunas.
Para reforçar a dimensão de combate político para os três actos eleitorais do próximo ano, o secretariado passará a ter oito membros do Governo: Ana Mendes Godinho, Alexandra Leitão, Eurico Brilhante Dias (que já integrava este órgão), Graça Fonseca, Marcos Perestrelo, Mariana Vieira da Silva, Pedro Marques e Pedro Nuno Santos.
Quanto ao facto em si, atendendo a tudo o que se tem passado, talvez sirva para abrir os olhos a quem acha que será com conversas e negociações que alguma coisa se resolverá. O SE Costa vai ter a “sua” reforma curricular, mantendo-se na sombra e em silêncio sempre que as questões são abertamente conflituais. O ministro Tiago é enviado para as reuniões para passar o tempo. Já a SE Leitão é o braço operacional POLÍTICO-JURÍDICO para destruir todas as pretensões dos professores que estão na carreira há mais tempo, sendo a pessoa de confiança do PS (com o deputado Silva, Porfírio de sua graça no Parlamento, a fazer de duplo) para atrair o apoio de micro-grupos felizes com as habilidosas vinculações “extraordinárias”.
Que existam negociadores experientes, radicais e façanhudos que ainda pareçam acreditar que as coisas não são mesmo assim, que levaram dois anos a ser suavemente deglutidos à mesa das negociações, é algo que sinceramente me espanta. Não os pensava tão escassos de entendimento (que de “entendimentos” eles percebem) ao ponto de terem ficado praticamente sem margem de manobra. Têm uma saída… mas em devido tempo voltarei a esse assunto com mais elementos do que rumores.

(entretanto, o galamba “cai” como, às vezes – nem sempre -, acontece com aqueles que servem para todas as situações e porque se percebe pelos olhos dentro que sabia bem mais do que se passava nos tempos socratinos do que gostaria que percebesse)
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