As listas elaboradas pelo IGeFE para cabimentação das progressões dos docentes permitem que aposentados, falecidos, já progredidos, subam outra vez…
Eu estou cansado de dizer que se for 250 milhões até é capaz de ser muito… e posso explicar porquê. Porque se fosse verdade cada professor em situação de progredir ganharia mais 500 a 600 euros por mês… que, como sabemos, é o que passamos a ganhar mais com a subida de um par de escalões… é só multiplicar os 9,5 euros que passei a receber mais com a subida ao 6º escalão.
Como chegam aos 600 milhões?
Estão neste momento a dar forte nos profs na rtp3
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Mas aqueles três – que me perdoe o J.E. Martins a quem até aprecio em alguns dias – valem exactamente o quê, a começar pelo Rui “LIvre” Tavares e a culminar no delfim da MLRodrigues?
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e o outro Silva, o Adão, que nos tempos da Paf malhava nos tipos e que numa situação idêntica a esta, seria tema para malhar mais, agora está na função de advogado governativo, desprezando todos os comentários pertinentes sobre opções catastróficas de gestão orçamental (bancos e afins).
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É verdade, mas o problema é que tem tempo de antena.
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Exacto… e tantos outros… o “sistema” está montado… e eu sei o quanto alguns deles se sentem embaraçados em algumas situações.
Honra à Ana Drago que quando me viu cumprimentou-me como hã anos.
Já outra senhora deputada de “esquerda”… até daqui perto… quase que se esmifrava contra a parede do elevador, não fosse eu pegar-lhe alguma peçonha.
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Sabendo que milhares de milhões foram oferecidos aos grupos económicos sob variadas formas e outros tantos estão na forja para serem despejados nos bancos, claro que agora o dinheiro é retirado a outros serviços públicos.
O debate parlamentar já mostrou qual a posição dos partidos na putativa ILC: reprovação.
Está criado o ambiente para a revisão da carreira, estabelecendo definitivamente a proletarização da profissão; a quantidade de candidaturas no concurso, mostra que existe muita gente disposta a trabalhar sem perspetivas, numa atitude de pura sobrevivência, aproveitando-se o governo desta desvalorização social, usando a tática ‘se-não-estás-satisfeito-existem-muitos-para-entrar-no-teu-lugar’ (o ministério da saúde está a fazer a mesma estratégia com os médicos, com a alteração das vagas para a especialidade).
A discussão sobre a progressão está ‘coxa’ porque, mesmo na melhor das hipóteses, só um grupo de profs seria beneficiado com a solução da recuperação do tempo de serviço, deixando um outro grupo estagnado ad eternum por causa das vagas de acesso ao 5º e 7º escalões; este assunto é provavelmente o mais critico na carreira profissional mas não será objeto de alteração.
A carreira docente como existiu só será usufruída por uma minoria mais grisalha, estando definida para a maioria que ainda subsiste, uma carreira que terá como topo o 6º escalão.
O ano de 2008 ficará na história da educação como o ‘turning point’ da carreira profissional, que conduziu a uma degradação sócio-económica irreversível.
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Bem… eu tb acho que as barreiras nas progressões serão mais importantes que os 9 anos, mas ninguém discute isso.
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Este tema dos 600 milhões merece ser esmiuçado.
Até porque o Nogueira já veio (novamente) mandar o recado de que o reposicionamento defendido pelos sindicatos é para ser feito ao longo de vários anos, exactamente para não afectar as contas do orçamento de estado.
E isto deve ser completamente desmontado, até porque já estamos a chegar às 15000 assinaturas da ILC.
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Afinal, quantos professores existem? Como pode dar 600 milhões? Não consigo entender e sou do grupo 500 – Matemática.
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Eu fiz uma simulação com um algoritmo meio atrapalhado e com o worst case scenario(e sem ter nenhum dado do ME acerca de prof por escalão, mudanças previstas , tempo atual na carreira etc etc). Em nenhuma delas vai acima dos 400 M€ e picos…
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Idem.
Fiz umas contas atabalhoadas que deram à roda disso, olhando para as grelhas salariais e assumindo o pior dos casos.
Isto tudo sem contar com dinheiro que vai, mas volta logo direitinho, ou seja, descontos para SS/CGA (11%) e IRS.
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