Como Chegam Aos 600 Milhões É Parecido Com a Forma Como os Mortos Votavam no Américo Thomaz

As listas elaboradas pelo IGeFE para cabimentação das progressões dos docentes permitem que aposentados, falecidos, já progredidos, subam outra vez…

Eu estou cansado de dizer que se for 250 milhões até é capaz de ser muito… e posso explicar porquê. Porque se fosse verdade cada professor em situação de progredir ganharia mais 500 a 600 euros por mês… que, como sabemos, é o que passamos a ganhar mais com a subida de um par de escalões… é só multiplicar os 9,5 euros que passei a receber mais com a subida ao 6º escalão.

Mentira

15 opiniões sobre “Como Chegam Aos 600 Milhões É Parecido Com a Forma Como os Mortos Votavam no Américo Thomaz

      1. e o outro Silva, o Adão, que nos tempos da Paf malhava nos tipos e que numa situação idêntica a esta, seria tema para malhar mais, agora está na função de advogado governativo, desprezando todos os comentários pertinentes sobre opções catastróficas de gestão orçamental (bancos e afins).

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    1. Exacto… e tantos outros… o “sistema” está montado… e eu sei o quanto alguns deles se sentem embaraçados em algumas situações.
      Honra à Ana Drago que quando me viu cumprimentou-me como hã anos.
      Já outra senhora deputada de “esquerda”… até daqui perto… quase que se esmifrava contra a parede do elevador, não fosse eu pegar-lhe alguma peçonha.

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  1. Sabendo que milhares de milhões foram oferecidos aos grupos económicos sob variadas formas e outros tantos estão na forja para serem despejados nos bancos, claro que agora o dinheiro é retirado a outros serviços públicos.
    O debate parlamentar já mostrou qual a posição dos partidos na putativa ILC: reprovação.
    Está criado o ambiente para a revisão da carreira, estabelecendo definitivamente a proletarização da profissão; a quantidade de candidaturas no concurso, mostra que existe muita gente disposta a trabalhar sem perspetivas, numa atitude de pura sobrevivência, aproveitando-se o governo desta desvalorização social, usando a tática ‘se-não-estás-satisfeito-existem-muitos-para-entrar-no-teu-lugar’ (o ministério da saúde está a fazer a mesma estratégia com os médicos, com a alteração das vagas para a especialidade).
    A discussão sobre a progressão está ‘coxa’ porque, mesmo na melhor das hipóteses, só um grupo de profs seria beneficiado com a solução da recuperação do tempo de serviço, deixando um outro grupo estagnado ad eternum por causa das vagas de acesso ao 5º e 7º escalões; este assunto é provavelmente o mais critico na carreira profissional mas não será objeto de alteração.
    A carreira docente como existiu só será usufruída por uma minoria mais grisalha, estando definida para a maioria que ainda subsiste, uma carreira que terá como topo o 6º escalão.
    O ano de 2008 ficará na história da educação como o ‘turning point’ da carreira profissional, que conduziu a uma degradação sócio-económica irreversível.

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  2. Este tema dos 600 milhões merece ser esmiuçado.

    Até porque o Nogueira já veio (novamente) mandar o recado de que o reposicionamento defendido pelos sindicatos é para ser feito ao longo de vários anos, exactamente para não afectar as contas do orçamento de estado.

    E isto deve ser completamente desmontado, até porque já estamos a chegar às 15000 assinaturas da ILC.

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  3. Eu fiz uma simulação com um algoritmo meio atrapalhado e com o worst case scenario(e sem ter nenhum dado do ME acerca de prof por escalão, mudanças previstas , tempo atual na carreira etc etc). Em nenhuma delas vai acima dos 400 M€ e picos…

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    1. Idem.
      Fiz umas contas atabalhoadas que deram à roda disso, olhando para as grelhas salariais e assumindo o pior dos casos.
      Isto tudo sem contar com dinheiro que vai, mas volta logo direitinho, ou seja, descontos para SS/CGA (11%) e IRS.

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