Precisamos de um Rejuvenescimento Ministerial

Por estimáveis que sejam, as referências musicais ao tango e a Sérgio Godinho remetem-me para um outro tempo. Até eu já sou de outro tempo. O ministro Tiago é velho por dentro, envelhecido, esperemos que de forma não irreversível, pelo papel que anda a desempenhar, empurrado pelas circunstâncias daqui para ali.

 

20 opiniões sobre “Precisamos de um Rejuvenescimento Ministerial

  1. Uma das mentes brilhantes que está por detrás de tudo o que tem acontecido é o nosso velho conhecido Porfírio, fã assumido de Maria de Lurdes Rodrigues.

    Parece que pretende reescrever a história, convencido que está que as cedências do passado é que retiraram a maioria ao PS, e não a teimosia de insistir no erro.

    Acho que o especulativo só se vai aperceber das suas asneiras quando já for tarde para voltar atrás.

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      1. O Porfírio é a vergonha da classe. Envergonha-me enquanto professor e enquanto deputado. Paupérrimo serviço à nação.

        Paulo, já vi que está a incomodar muita gente! Boa! Agora temos os PIGS (PG e GP) em spin a despejar fel por aqui. Podem estrebuchar à vontadinha, seus atrasados.

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      1. É verdade. Mas o PS causa maior repugnância por se dizerem de esquerda e terem uma prática igual (ou pior) à da direita. Mas de facto há hipocrisia em todo o lado. Como se viu quando o PCP votou, ao lado da igreja conservadora, para chumbar a despenalização da eutanásia.
        É por isto que a abstenção sobe em flecha e os jovens se estão cada vez mais a borrifar para a política.

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  2. Não é rejuvenescimento, é mesmo limpeza e profunda! Começa no Ministério e aparelho e todos aqueles parasitas intelectuais que mamam à nossa custa em estudos e missões da treta num qualquer Isctzé. A minha vontade nesta greve é de levar a mudanças reais e não a alterações cosméticas.

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  3. POBREZA ECONÓMICA E POBREZA POLÍTICA
    A notícia do dia é o relatório da OCDE que conclui o que todos sabemos, quem em Portugal quem nasce pobre morre pobre e que uma das causas desta situação se situa no ensino, onde quem não tem estudos tende a reproduzir essa situação aos filhos. Também é tema de discussão neste dia, aliás, como uma boa parte dos dias de todos os anos, a situação dos professores, mais uma vez o encerramento do ano escolar e o Jerónimo de Sousa, o verdadeiro ministro vitalício da Educação, já avisou que o próximo ano letivo também começará aos trambolhões se não obedecerem ás suas instruções.

    A questão dos professores é um problema que o país tem de resolver, há demasiadas injustiças, incoerências e mesmos vícios, é necessário repensar todas as regras de jogo. Mas como os sindicatos costumam associar a qualidade da escolha pública ao nível de felicidade laboral dos professores, é estranho que o relatório da OCDE seja ignorado neste debate.

    Porque é que o BE e o PCP ignoraram este relatório, logo estes partidos que consideram ser os representantes dos pobres e os únicos que se preocupam com os pobres? Teria sido uma oportunidade para confrontar o ministro com esta realidade, Jerónimo de Sousa poderia ter pedido ao Mário Nogueira informação sobre o que seu sindicato, que se julga representante grande defensor da escola pública, sobre o que se tem feito para que o trabalho dos professores contribua para quebrar esta corrente que prende os pobres à sua miséria.

    Sem os professores e as escolas será impossível quebrar este círculo vicioso da pobreza, é deles que depende muito a possibilidade de muitas crianças com talento mas pobres não serem esquecidas e condenadas a mais uma geração de miséria. Em todos estes anos de debate da escola pública não me recordo de ver este problema, um dos maiores do país ser discutido. Fala-se muito da qualidade da escola pública, mas sempre na perspetiva dos interesses dos professores, horários de trabalho, ordenados, avaliações e carreiras.

    Não será tempo de discutir o problema da escola pública na perspetiva do combate á pobreza e do desenvolvimento? Porque será que os que se arrogam do estatuto de representantes dos pobres parece serem os primeiros a esquecerem-se deles e a transformarem-se em partidos da classe média? É óbvio que lutar pelos professores dá mais votos do que lutar pelo fim da pobreza em Rabo de Peixe. Enfim, tenho uma grande admiração por estes líderes dos proletários como o Mário Nogueira, a Catarina Martins ou o Jerónimo de Sousa. Até parece que uma das causas da pobreza económica é a pobreza política.
    In O Jumento

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    1. Comovo-me sempre que vejo gente de outros partidos a querer dizer ao PCP e ao BE o que devem fazer.
      Porque é que têm de defender a ascensão social dos pobrezinhos no sistema capitalista quando eles são, pelo menos teoricamente, anti-capitalistas?
      Diria que quem tem de se preocupar com os relatórios dessa internacional situacionista que é a OCDE são os partidos da situação…

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    2. Não concordo com o texto do blog supra citado.
      É demagógico qb.

      Sei lá, pego nesta ideia:

      “Não será tempo de discutir o problema da escola pública na perspetiva do combate á (?!) pobreza e do desenvolvimento?”

      É tempo, sim.

      Mas o PS na coisa da Educação e Escola Pública não tem tido um papel positivo.
      MRL, o grande ícone da política do PS, e agora o ministro das Finanças pensam a escola numa perspectiva fofa para com os alunos e economicista para com os professores. Resultado?

      Junte-se as duas variáveis e temos um resultado desastroso – mão de obra barata, precária longe de combater a pobreza e o tal de desenvolvimento.

      O desenvolvimento emigra.

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  4. O Sec de Estado na ES Filipa de Vilhena

    O mais interessante é que os professores nem foram mencionados no convite .

    Estavam lá uns 6 sabujos de coluna ondulante .

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  5. Por muito menos já se pediu demissão de ministros. De que estão à espera? Ainda não perceberam que ali não está nada? Um completo vazio. Não se lhe conhece um pensamento que seja sobre educação. É ministro porque conhece professores???!!! LOL LOL LOL!

    O Portas também nomeou a Teresa Caeiro como secretária de estado da defesa porque era filha de militar! Deu no que deu.Passou para as artes e o espetáculo. Tem tudo a ver. É só foguetes!

    https://www.dn.pt/portugal/interior/os-incidentes-que-marcaram-as-tomadas-de-posse-1883833.html

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