Mesmo se o contexto político e financeiro é diferente. Se Costa quer usar, tal como Sócrates, os professores como exemplo da sua firmeza – apostando na impossibilidade da Direita ter maioria e na incapacidade dos “radicais” irem muito além dos resultados nas autárquicas – as coisas podem correr-lhe mal.
A conjuntura muito particular de 2011 é capaz de não se repetir, porque o PCP parece ter acordado e ao Bloco ainda não percebi se chegam as questões de “fracturantes”.
Conflito Governo/Professores: “Costa está nitidamente a esticar a corda”
A ideia é partilhada pelos comentadores Nuno Botelho e Luis Aguiar-Conraria para quem o primeiro-ministro encontra no diferendo com os professores uma oportunidade para romper a “geringonça”.
A minha quase certeza é que alguém, razoavelmente inepto (mas eventualmente muito apto em tertúlias com presença mediática forte em debates com outros engomadinhos), lhe anda a dar conselhos um bocado enviesados, na base do “Ó Senhor, Não Há Alternativas Ao Vosso Benfazejo Poder”.
É oportuno relembrar que a aposta em 2011 tinha sido no Livre e na cisão do Bloco para conseguir a vitória e isso não chegou, muito menos para uma maioria.
Pior do que revelar “fraqueza” (até porque o PSD e mesmo o CDS já se “enterraram” nesta questão) é demonstrar uma asinina soberba.
O Meu Quintal 
Desculpe mas não percebi porque é que PSD e CDS se enterraram nesta questão…
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O “enterrar” resulta de terem considerado publicamente que os professores têm razão e o Governo é que não devia ter prometido.
Em teoria e coerência – que valem o que valem – não poderão votar contra a ILC.
Sim, PCP e Bloco não chegam para derrotar o PS… mas talvez o PSD acorde um pouco para a vida em vez de andar a fazer mesuras ao Costa, apostando na divisão do espólio europeu.
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2011 ou 2015 , Paulo ?
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O Bloco consegue, apesar de tudo, perceber qual o caminho a seguir, coisa que alguém (quem será?!) ainda não entendeu, e só ira compreender perante um desastre eleitoral . Se o PSD tivesse um vislumbre que fosse de estratégia política… mas não a teve até agora. Uma leitura rápida de “Maquiavel” daria jeito para compreender o que se poderá passar nas próximas eleições…até porque 100000 são muitos votos! São também os votos de um povo farto de andar ao sabor de políticas avulso.
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