O colégio arbitral, que é constituído por um “juiz” presidente e por dois outros árbitros, um designado pelos sindicatos e outro pelo Governo, decidiu ainda que as reuniões terão de se realizar até 5 de Julho. A tempo portanto das notas dadas pelos professores serem atribuídas antes do prazo previsto para o lançamento das pautas com os resultados dos exames, que serão afixadas a 12 (secundário) e 13 de Julho (9.ºano).
A decisão por “unanimidade” desperta-me alguns pensamentos que não quero desde já exteriorizar, esperando alguns esclarecimentos adicionais. Porque sou capaz de reconsiderar algumas coisas e mandar alguém, de caras, a um certo sítio, porque não me apetece ser carne para canhão mais uma vez.
“Mais deliberou que o diretor, ou quem o substitua, deve recolher antecipadamente todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno que ainda não tenha nota atribuída, para que se possam tomar as melhores decisões pedagógicas”, lê-se numa nota do ME. O Colégio Arbitral decidiu pela definição de serviços mínimos, tendo sido sensível aos argumentos apresentados pelo Ministério da Educação de que estavam em causa necessidades sociais impreteríveis nas greves decretadas pelas organizações sindicais para o mês de julho”, acrescenta o Ministério da Educação.
Ainda de acordo com o comunicado enviado às redações, no que diz respeito aos meios necessários para assegurar os serviços mínimos, diz o Executivo que o Colégio Arbitral decidiu que O QUÓRUM DELIBERATIVO CORRESPONDE À MAIORIA ABSOLUTA (METADE MAIS UM) DA TOTALIDADE DOS DOCENTES QUE CONSTITUEM CADA UM DOS CONSELHOS DE TURMA”. RTP
GostarGostar
SE A CAPACIDADE REIVINDICATIVA ESTAVA MORIBUNDA, HOJE MORREU!
Agora, só se aceita greve a aulas.
Chegou o momento de aplicar a pior greve de todas, porque prejudica, a prazo, seriamente os utentes: a greve de zelo.
O problema é haver coragem para a aplicar…
GostarGostar
Essa ideia, chamada de greve de zelo (fazer de cinta que se trabalha, sem trabalhar é proibida) ou da mala pq nas rodoviárias os cobradores deixavam passar os utentes sem lhes cobrar 1 vento no que fosse.
Temos de continuar a fazer greve total… PONTO!
GostarGostar
Eugénio Pinto, assino o seu comentário por baixo.
Temos que continuar e, de preferência, com greve total. Este ano lectivo não pode terminar, e o próximo ano lectivo não pode começar nestes moldes, dê por onde der, doa o que doer.
GostarGostar
A decisão do representante dos sindicatos não me surpreende. A greve às reuniões dos anos de exame não foi decretada pelos “donos da luta”, na minha escola os delegados sindicais garantiram com a sua presença que todas as reuniões do 9º, 11º e 12º anos fossem realizadas antes da “sua” greve.
Pode o colégio arbitral, ao decretar serviços mínimos, alterar a legislação sobre reuniões de conselho de turma e estipular que as reuniões se podem fazer com 50% +1???
GostarGostar
Concordo plenamente com o a Maria disse. Não há mais formas de luta! É a única solução. Esvaziaram o sentido da greve e com
A conivência dos sindicatos.
Vergonha!!
GostarGostar
O representante dos professores votou a favor!! Está tudo doido!
Fomos todos enganados! Está na hora de rasgar os cartões dos sindicatos.
Greve de zelo em setembro. Andam a gozar com o nosso tempo, trabalho e dinheiro!!
GostarGostar
O final do artigo do MN ontem no Público foi o nosso elogio fúnebre.
E não me falem que foi a “independência” do juiz e tal.
GostarGostar
Não sei muito bem que constitui o colégio arbitral, mas resta saber quem foi o imbecil que os sindicatos enviaram para nos representar.
GostarGostar
Há quantos anos chamo a atenção para a hipocrisia dos sindicatos?
Só nao vê quem tem palas nos olhos e não quer mesmo ver. Querem mais provas?
GostarGostar
Não acham que é preciso esperar e verificar melhor as decisões e fundamentações. Andam por aqui umas gralhas que só sabem falar mal dos sindicatos. Não sabem é dizer nem fazer o que deveria ser feito. Alguns não devem ser mesmo professores. Só podem ser infiltrados e provocadores.
GostarGostar
Das duas uma , ou és sindicalista e estás a defender o tacho ou és tapado.
GostarGostar
Eu aposto no tapado mesmo…
GostarGostar
São os profs que sustentam e caucionam os sindicatos…fazemos muito….
GostarGostar
Pretor, sou sindicalista numa escola, pertenço ao SPN/Fenprof, organizei até agora as greves com sucesso a 100% às reuniões do 9.º (greve lançada pelo STOP) e as outras; tenciono continuar a fazer greve e estou à espera de ler melhor o resultado do colégio. Não tenho tacho, não sou tapado e tenho nome ao contrário de ti que te escondes por detrás de uma auto-alcunha rasca. Estou aqui para ler a situação e para ir à luta conforme achar que é melhor.
GostarGostar
Parabéns, força… continua a pagar quotas à fenprof mas não bufes.
Luís Cunha Andrade
GostarGostar
Pretor, com baixaria não vamos lá! Educação, por favor, que é disso que se trata!
GostarGostar
Não sejamos ingénuos: não há nada para ler. Tal como aconteceu com os exames em 2013, quando são decretados serviços minimos são para se fazer.
Se há outras formas de luta com o mesmo impacto, espera-se por sugestões…
GostarGostar
Está na hora de acabar de vez com os sindicatos afetos a partidos….tomemos a nossa luta nas nossas mão.
GostarGostar
Por aí também não vale a pena … muito menos com acordo …
GostarGostar
Dantas,
(agora lembrei-me do poeta e do Manifesto)
Esta sua frase fez-me regressar aos tempos do PREC e do MRPP e PCPs-ml.
Os Anarquistas tiveram frases bem mais criativas. Aqui vai uma:
“Mortos fora dos cemitérios já! A terra a quem a trabalha!”
Mas esta sua frase também é engraçada. Permita-me que a reformule:
( olhe, deu-me uma branca. pensarei mais tarde se a tanto me ajudar o engenho e a arte)
GostarGostar
Sous les pavés, la plage!
GostarGostar
Nem mais…
GostarGostar
Com os “problemas de coluna” que tenho, acho que estarei de atestado médico… Será que só com 50% se fazem?
GostarGostar