Professor: aceita trocar tempo congelado por reforma antecipada?
Pergunta será colocada, num inquérito online, pelas dez organizações sindicais de professores que convocaram a atual greve às avaliações. Governo já foi questionado sobre este cenário no passado. Mas mostrou pouca abertura.
Acrescento agora eu:
- Vantagem: sair mais cedo do manicómio.
- Contra: sair com uma aposentação muito mais baixa.
Já acrescento sondagem em post acima.
“Vantagem: sair mais cedo do manicómio.”
– E não só. Os professores mais novos beneficiariam. Todo o sistema beneficiaria com a renovação geracional.
“Contra: sair com uma aposentação muito mais baixa.”
– Depende.
Um professor que , com esse tempo, consiga atingir a/uma idade de reforma não vai ter cortes de 6% por cada ano que falte para a reforma (mesmo que seja a dos 66,6 anos) e não vai ter o corte do factor de sustentabilidade que ronda os 14%. Certo?
Os cortes que teria, seriam o dos impostos.
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Totalmente de acordo.
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F,
Eheheheh
…” – E não só. Os professores mais novos beneficiariam. “…
tanta solidariedade…só acredito por ter sido escrito pela colega “F”.
Pela boca morre o peixe …
Beneficiariam agora uns tantos…e a molhada q se lixe…com ou sem ter o tempo reposto e considerado.
Os mais novos ?
Assim ???? Ficarão / ficam mesmo nivelados por baixo.
Agora e no futuro !!! No cálculo da sua futura aposentação…muitos anos a ganhar muito mal !!!!!
Onde estão os nossos ilustres representantes e defensores ???
A tratar das suas vidinhas …
Triste ,mas é o que penso.
Como aqui anunciei há tanto tempo. Tinha tudo para acabar assim.
Muitos anos a ” virar frangos “…
Espírito contrário ao da ILC !!!!
Razão pela qual foi tão contestada…
.
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Que coincidência esse inquérito poucos dias depois da Leitão ter vindo com essa conversa. Estão todos mais do que combinados.
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A realidade é esta:as pessoas não podem querer voltar ao passado, não vai acontecer! É a questão do dinheiro, para muitos é querer ter mais e mais. Custa a admitir mas é a realidade, olhemos à nossa volta e vejamos a pobreza, efetiva de tantos! Claro que os /as políticos /as são os grandes responsáveis, mas há que saber o que é prioritário. Saúde, física e sobretudo mental ou a degradação e a loucura?
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Se não se importa, deixo-lhe o caroço da azeitona.
Já agora: Saúde e dinheiro para a manter e na falta dela, dinheiro para da sua falta poder tratar!
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Concordo com F. Os anos servirão para compensar os que faltam para chegar à reforma sem penalização. Até porque, salvo o erro, na CGA pode-se pedir a aposentação a partir dos 55 anos, pelo que o problema consiste nessa tal penalização, absolutamente incomportável para qualquer pessoa que pretenda viver com alguma dignidade.
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Não vai ter o corte do factor de sustentabilidade ? De 14% ? Ai vai,vai !!!!
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Não vai, não.
Tendo as condições para a reforma, esse corte desaparece.
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Esse corte é aplicado a todos. Lamentável mas é assim. Foi comigo e com todos . Não acredito mas acho muito bem q fosse suspenso . Até agora ,com ou sem requisitos foi aplicado a quem se iria aposentar. Veremos.Era muito melhor para todos.
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O problema, A. Sérgio, é que as pessoas se irão aposentar desde o 4º, 5º, 6º escalão em vez de dois escalões cima, perdendo na reforma o valor que receberão a menos.
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Gostava de pôr alguma “factualidade” na questão das aposentações/reformas:
1- A proposta das plataformas sindicais que sempre esteve em cima da mesa de negociação incorpora vários aspectos dos quais destaco, se não me falhar a memória:
– contagem integral do tempo de serviço congelado
– como recuperar esse tempo num faseamento
– definição do que é CL e CNL
– alteração da idade para a reforma (atenção!!)
– concursos
– municipalização
Ou seja, há uma lista de questões a negociar, da qual faz parte a que, a curto prazo, mais nos interessa.Mas não fica por aí, o que considero muito positivo.
2- A questão que agora se começou a levantar é se, por opção dos professores, esse tempo possa ser recuperado para a idade de reforma. Foi apenas algo que se deixou sair mas muito remoto e logo desmentido pela SE Leitão no dia seguinte ao dizer que tal nunca esteve em negociação.
Creio que é uma estratégia de distracção.
Sobre as aposentações em geral, o que tem de ser redebatido é qual a idade e o tempo de serviço para uma aposentação sem quaisquer cortes, dado o desgaste da profissão e a desejável renovação geracional. Não esquecendo a quantidade de professores em baixa médica por burnout/exaustão.
Nota: O inquérito das plataformas sindicais está bem elaborado e é muito claro. Nele estão contidas estas variáveis.
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Fernanda,
Já chega de “guerras” a brincar.Pela minha parte acabou. Garanto ! Como colega ,digo-lhe apenas que não está a ver bem o filme. Logo,agora n posso, vou-lhe dizer o que está na forja.O que penso estar a acontecer. E acredita q irá acabar o corte do factor de sustentabilidade ??? Desculpe a minha sinceridade : ingenuidade sem limites ! Aplicada a toda a FP há anos !!!!! Tropas, polícias,etc, todos ,mas mesmo todos !!!!! Até logo .
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A ler, com mais atenção:
https://eco.pt/2017/11/30/fator-de-sustentabilidade-corta-145-as-pensoes-antecipadas-iniciadas-em-2018/
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F,
Eu penso o seguinte :
Há excesso de professores.
Muito menos alunos.
O Sócrates iniciou um processo ( tempo da Milú ) com a seguinte finalidade.
1 – Acabar com o ECD
2- Tratar mal os mais velhos,melhor pagos,já com menos horas lectivas,etc ,´com o objectivo de os chatear e obrigar a sentirem-se ” mal” até darem à sola …falta de pachorra para aturar ( aulas de substituição, mau ambiente,etc ),e considerados maus exemplos para ( os mais novos )no novo sistema a implementar.Fundamental nivelar por baixo !
3- Divisão dos professores ( titulares,injustiças,etc)
4- Congelamento da carreira. 9+4+2
5- Durante todo este período todos ganharam menos. Mas tb todos DESCONTARAM menos para a CGA ou SS.Para o CÁLCULO do valor da FUTURA aposentação.
6- Novo ministro ( ti@go ) n considerado por ninguém. Quem manda é o M Finanças. O Cost@ sabe muito…escolheu esta figura insignificante para ministro, para os Professores não o centralizarem e contestarem como nos tempos da Milú.
Interessa mais este tipo …
7- Novo argumento de n existir dinheiro para reposicionar e contar todo esse tempo,PARA TODOS OS PROFS.
Nem de forma faseada ?
8- Greves às avaliações,etc…porquê esperar até esta altura ???? Os sindicatos n poderiam ter iniciado antes outras formas de luta ??? Agora,afinal passa para o inicio do próximo ano ??? Andamos a brincar ???
9- Nova divisão entre os q aceitam ou n ,que parte deste tempo ,sirva para antecipação da data de aposentação.
10- Compreendo e aceito que muitos estejam fartos ( como eu tb estava) e por isso me aposentei.
11- Condeno q a maioria dos professores tenha sido enganada …afinal era previsível a finalidade…Era para uns tantos aproveitarem agora.
12- O MN ficou todo contente ( poderá beneficiar ) e o Silv@ fne ??? ontem era contra e hoje ????
– Quem se lixa ????
Todos os restantes.
Muitos posicionados em índices miseráveis (há 20 anos ) q apenas pretendem vincular.
Nem percebem, q para o cálculo da sua futura aposentação entrará toda a carreira contributiva. Não apenas o escalão que irão conseguir atingir.
Tudo invertido !
Classe profissional utilizada !
Enganada !
Perdem os mais novos !!!!!
É mesmo o q penso !
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Colegas Paulo e Magalhães, tenho defendido esta troca – tempo de serviço/aposentação – mas sempre como opção de cada professor. Facultativo, pois cada caso é um caso! Como é óbvio, Paulo, um professor no 4º ou 5º escalão deverá ponderar muito bem o caminho a seguir… No meu caso e de outros – em janeiro último cheguei ao 9º escalão – já seria mais compensador, pois como disseste, saía “do manicómio”. Reconheço que o fator de sustentabilidade pesa, sem dúvida. Pedirei sempre uma simulação para saber o que me espera e, se o questão se colocar, aconselho todos os interessados a fazê-lo.
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Pode fazer a simulação em casa e estudar vários cenários. http://www.cga.pt
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Trabalho para o ME desde 1994 e nunca passei do 1º escalão. HUMILHANTE! Estou farta de adiamentos, desculpas, falcatruas, desonestidades e incumprimento acerca do reposicionamento dos recém-vinculados. (somos “recém” desde há cinco anos). Já não há adjetivos para descrever aquela gente nem tolerância para lhes conceder!…
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