Pelos Açores

Na defesa intransigente do exercício do direito à greve, em proteção dos professores e educadores de infância da Região Autónoma dos Açores que entendam dever continuar em greve às reuniões, e visando pôr termo às sucessivas ações de violação do direito à greve, o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores dirigiu, no dia de ontem, 29 de junho de 2018, aos serviços do Ministério Público, três participações criminais, contra:

– o Diretor Regional da Educação, José António Simões Freire;

– o Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica Integrada da Praia da Vitória, Rodolfo Paulo Silva Lourenço Franca;

– o Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, Leandro Viriato Nogueira Sousa; e

– a Presidente da Escola Secundária Domingos Rebelo, Helena Maria da Silva Brandão Eufrásio Lourenço.

Thumbs

Os Resultados da Sondagem

Existem sempre diversas formas de interpretar. Uma delas é que 70,8% não aceita a perda de qualquer tempo do serviço congelado, entre quem não aceita a sua “troca” (39,6%) e quem aceita apenas de for a totalidade (31,2%). Uma outra é 58,1% considera que aceita tal “troca”, mas apenas uma minoria (26,9%) aceita quer seja por parte do tempo congelado.

Sonda

Claro que estas sondagens têm sempre opções limitadas, pelo que se deve completar este tipo de consulta com outra, por exemplo se a recuperação do tempo pode ser de forma faseada ou não e se quem quer que parte tempo do tempo seja substituído por antecipação da aposentação, pretende que essa parte seja de quantos anos e com que tipo de mix com a recuperação do tempo de serviço.

Por Vila Verde

A partir do Facebook:, para que não digam que não divulgo coisas de grupos onde sou persona non grata 😉

Escola Secundária de Vila Verde reuniu para concertar formas de luta.

Partilho convosco o resumo (que enviei para todos os colegas através do mail institucional) da reunião sindical que dinamizei hoje na minha escola… aqui estão algumas formas de luta que vamos levar a cabo no sentido de “boicotar” o mais possível esta afronta dos serviços mínimos ilegais. A ideia foi de uma colega, que foi ganhando forma após muitos contactos com o spn!

VAMOS À LUTA!

Como prometido, segue o esclarecimento/resumo sobre as decisões tomadas por uma boa parte dos docentes da ESVV, que se reuniu hoje de tarde no sentido de concertar novas formas de luta.

Assim, perante a afronta do ME, ao convocar serviços mínimos ilegais e ainda recusar-se a negociar com a Plataforma Sindical desde o dia 4 de junho, os colegas presentes na reunião concordaram que a nossa luta não pode parar agora, correndo o risco de nunca mais sermos ouvidos relativamente às nossas mais do que justas reivindicações (em cima da mesa está a recuperação do tempo de serviço, mas também a aposentação, a precariedade/contratados, os escalões “tampão”).

Decidiu-se, então, proceder da seguinte forma, na próxima semana:

1º Os CT dos 7º, 8º e 10º anos continuarão sem se realizar, utilizando o mesmo esquema de escalonamento/destacamento diário;

Os CT dos 9º, 11º e 12º anos, realizar-se-ão, mas nos seguintes moldes: os professores que receberem uma convocatória nominal com base nos serviços mínimos, terão de se apresentar na reunião, NÃO PODENDO FALTAR; os professores que não forem convocados nominalmente, não deverão comparecer na reunião, para dar força ao “braço de ferro” que os colegas em reunião terão de exercer contra a ilegalidade dos serviços mínimos.

Passo a explicar: os professores convocados irão reunir e, em todos os pontos da ata que exijam uma reflexão pedagógica e/ou tomada de posições/decisões, deixarão claro que não o farão, por não estarem reunidas as condições legais, devido à falta dos professores x, y, z, s, … Ou seja, a reunião será realizada mas ninguém assumirá a responsabilidade das avaliações, sendo que os Diretores de Turma e secretários recusar-se-ão a assinar a pauta, uma vez que a sua ratificação seria ilegal, dada a ausência de muitos professores, sabendo nós que a lei não permite a validação da avaliação sem a presença de TODOS os professores do CT. Chegada esta situação de impasse e não finalização da reunião, será tempo de chamar o Diretor e expor a situação… este decidirá da melhor forma (assumindo a responsabilidade e assinando todas as pautas ou expondo a situação hierarquicamente, pressionando ainda mais as negociações em curso nesta altura, espera-se!!).

Para que os DT possam tomar esta decisão, necessitam então do apoio dos colegas do CT que, não estando convocados para serviços mínimos, se manterão em greve e entregarão antecipadamente (via mail ou em mãos) as avaliações com o texto que se anexa, deixando bem claro que entregam propostas e não avaliações finais (ver documento 2).

4º Por sua vez, os professores convocados apoiarão a decisão do DT e deixarão em ata o texto que se anexa (documento 1).

Qualquer esclarecimento de que necessitem ou dúvida que tenham, não hesitem em contactar-me. ESTAMOS JUNTOS!

Entretanto, no fim de semana, receberão um questionário do sindicato (se forem associados) e/ou meu (se não estiverem sindicalizados), que vai servir para auscultar os professores sobre negociações e formas de luta. Este é um procedimento que pretende alcançar todos os professores e todas as escolas.

A PRÓXIMA SEMANA VAI SER CRUCIAL PARA FAZER AVANÇAR AS NEGOCIAÇÕES: NÃO PODEMOS DESISTIR!

Abraço,

Sandra

Doc. 1

Vila Verde

Doc. 2

Vila Verde2