28 opiniões sobre “Não Me Esqueci

  1. As 2 dezenas de sindicatos fazem tudo para não se lembrarem deste assunto. Acho que o esforço de greve deveria ser partilhado por todos. Digo eu…

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  2. Não entendo bem esta sondagem
    Mas hoje não estou nos melhores dias.

    Porque há dias em que estou inspirada, admito.
    Hoje, não.
    Estive a ouvir toda a manhã a falar-se de diferenciação pedagógica, trabalho de projecto, escolas abertas e….não consegui calar-me.

    Respondi ao inquérito do sindicato. Acção de luta: apresentação na escola no 1º dia de aulas após Agosto. No dia seguinte , 2 semanas de greve…..ou mais.

    Pelo sim, pelo não, já estou a gerir o sub de férias.

    E o painel, estaria numa destas ou nem por isso?

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    1. Vamos lá a ver se entendo.
      O painel de comentadores deste blog é, maioritariamente, contra os sindicatos, já rasgaram o cartão ou nunca foram sindicalizados.

      Assim sendo, como entender esta votação de cerca de 89% a favor da proposta?
      Será que quem não está sindicalizado, estará a ver a janela de oportunidades a abrir-se? (isto é um supônhamos)
      (esta hipótese é tb politicamente incorrecta, eu sei, mas tem de ser esclarecida.)

      O Paulo, já esclareceu a sua posição- um fundo de greve paralelo, certo?
      E o resto dos comentadores, o que dizem?

      (isto, repito, se estou a entender bem a questão levantada pela sondagem

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      1. Nota: não respondi à sondagem mas, se o tivesse feito, teria sido Não.

        E não tem a ver com falta ou não falta de “cultura ” sindical.

        É outra questão.

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      2. Colega F,

        … “O painel de comentadores deste blog é, maioritariamente, contra os sindicatos, já rasgaram o cartão ou nunca foram sindicalizados.”…

        Talvez assim:

        O painel de comentadores deste blog é , maioritariamente, contra as várias posições dos maiores sindicatos existentes ( fenprof ,fne ), já rasgaram o cartão ou nunca foram sindicalizados.

        São sim a favor, que parte da quotização sindical devesse ser usada num fundo de greve para apoiar os quotizados, 88,73 % , o q não se verifica por parte de nenhum destes sindicatos.

        Janela de oportunidades a abrir-se?

        Pensei logo no MárioQuotas …troca dos 942 ,por uns anos de antecipação da SUA data de aposentação. Janela sim, para ele e mais uns poucos …e a maioria ???? Que se lixe…

        Esta é a minha leitura.

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      3. Sou sindicalizado num sindicato da plataforma e, votei na sondagem. Acho que seria… bonito devolverem-me as quotas nestes meses da greve. Tenho a certeza que não fechariam as portas e até ganhariam a simpatia de muitos colegas não sindicalizados.

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      4. É mesmo um ” supônhamos”, colega. Eu não vejo nada a abrir. Não devo nada aos sindicatos. Nas 2 manifestações MLR , fui num autocarro com outros colegas, mas paguei o transporte; nesta última, fiz o mesmo. Não acredito em sindicatos que tomam decisões muito discutíveis ( uma, por exemplo, foi a de terem acabado com o travão dos colegas não licenciados. E exibirem isso como uma grande conquista. Penso que, e era pacífico, que estes não atingiriam o topo da carreira. Pois passaram a atingir e até eles se admiraram com a benesse.)
        Nas reuniões sindicais em que estive presente, só existe voz única, não são aceites dissidências. Eu sou, por natureza, dissidente e avessa a vozes únicas. Há coisas que um sindicato não pode aceitar. Ele existe para representar os professores. Não existe per si, ou melhor, para si. O MN também tem qualidades, mas a condução do processo negocial desde há uns anos não tem sido correcta. A questão das pizzas, tantas vezes referida, não é um fait divers. É que há substância e forma. No caso, péssimas, ambas.
        A verdade, é que desde Sócrates e a política de extermínio que este iniciou contra os professores e que se mantém, os sindicatos não conseguiram nada.
        Mantêm-se agarrados ao poder e aí se querem manter eternamente e nunca perdem nada, pelo contrário.
        No fundo, não estão muito longe daqueles que, nos gabinetes, tomam decisões sobre assuntos e realidades que desconhecem. Esses, não nos chamam ” colegas”; estes, sim. mas a verdade é que não somos. O seu local de trabalho não é o nosso, nem são suas todas as nossas adversidades e humilhações.
        Enquanto houver sócios, manter-se-ão nos sítios certos: nas salas ministeriais, nas conferências de imprensa, nos palcos das manifestações, na linha da frente destas.
        Onde as televisões chegam sempre.
        Horas mais tarde, regressam a casa. Nós, regressamos à escola.
        Fico satisfeita por o Paulo não ter aceite o repto de uma colega. O poder, de uma forma ou de outra, corrompe mesmo.

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    1. Alguma informação para o debate:

      (…)”Assim, os maquinistas sindicalizados no SMAQ, um total de 1.400, descontam dois por cento para o seu sindicato enquanto os restantes trabalhadores descontam só um por cento mas não têm fundo de greve(…) O SMAQ, que é um sindicato independente, representa cerca de 98 por cento dos maquinistas da CP e 90 por cento dos maquinistas do Metro do Porto.(…)Vários sindicalistas confirmaram à agência Lusa que seria difícil levar os trabalhadores a descontarem mais para os sindicatos com o fim de constituírem fundos de greve que, em caso de forte conflitualidade, poderiam até ir à falência.
      Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP explicou à agência que na maioria dos países europeus também não há tradição dos sindicatos terem fundos de greve, “só na Alemanha e nalguns países escandinavos”.

      https://www.jn.pt/economia/interior/maquinistas-da-cp-sao-os-unicos-que-nao-perdem-salario-porque-tem-fundo-de-greve-2142819.html

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  3. Parece que nem toda a gente percebeu a pergunta.
    Um fundo de greve sindical é apenas para quotizados.
    Eu não quero nada das quotas sindicais dos meus colegas, mas acho que, no caso deles, deveria existir um pouco mais de solidariedade organizacional..
    Eu sei… tenho uma visão do sindicalismo à maneira trabalhista que já desapareceu com a Margaret.

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  4. M,

    “São sim a favor, que parte da quotização sindical devesse ser usada num fundo de greve para apoiar os quotizados, 88,73 % , o q não se verifica por parte de nenhum destes sindicatos.”

    Faça-se outra sondagem e pergunte-se se os professores sindicalizados estariam dispostos a aumentar a sua quota sindical.

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    1. F,

      Eu não me importo de pagar mais quota para cobir greves, ainda que parcialmente. Podiam chamar-lhe “seguro de greve” e só tinha cobertura quem optasse por pagar. As opções são muitas.

      E depois, há a “outra parte” de que ninguém fala: é diferente sentar à mesa das negociações com sindicatos sem fundo de geve ou com sindicatos com fundos de greve. Isto não é óbvio??

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      1. Alice,

        O que em 1º lugar é para mim mais óbvio é que os sindicatos tenham força para negociar e essa força deve ser-lhes dada pelos sindicalizados e /ou não sindicalizados. Não tem a ver com haver ou não fundos de greve “parciais”, que não sei bem perceber.

        Mais uma vez , para que esses fundos de greve ainda que “parciais”(?!?) existissem, que montante a mais de quota se estaria disponível a pagar para essa possibilidade, especialmente num país com salários tão baixos e taxas de sindicalização a decrescer, como por toda a Europa, devido ao desemprego atroz e a todas as consequências da crise económico-financeira recente?

        Estou a falar de greves longas, não de greves a 1 dia.

        Estaríamos, então, dispostos a pagar o dobro ou triplo de 25,28 euros de quota por mês?

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  5. F,

    Quem faz as sondagens é o Paulo.
    Limito-me a responder.
    Mas vou ser sincero ! Só acredito em gente nova !
    Estou saturado de representantes ex- professores … profissionais de sindicatos , que se arrastam anos e mais anos.
    Com imagens gastas,velhas e dizendo sempre o mesmo.
    Que sabem escolher muito bem a altura ideal das lutas colectivas ,e que depois…devagarinho, vão alterando o rumo das mesmas …e tentam aproveitar o colectivo em proveito próprio. Apenas no seu interesse e de mais poucos.
    Gente nova !!!!!
    É fundamental !

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    1. 1º- claro que quem gere o blog, qq blog é o blogger.

      2º- Não me limito a responder. Faço críticas ou pedidos de esclarecimento quando acho que o devo fazer e qdo me apetece

      3º- Voltamos à relatividade – gente nova vs gente velha – Tiago Brandão Rodrigues é novo e é o que se vê!

      Tudo é relativo!

      Um agradecimento ao Einstein que , apesar de velho, sabia tanta coisa.

      E=mc2 (se não estou enganada)

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  6. Há eleições para os corpos gerentes dos sindicatos, certo?
    Não estão /ficam lá por supressão de regras democráticas.

    Quem é sindicalizado vota.
    Ou não vota.
    Quem não o é, não vota mesmo.

    Temos pena, mas estou certa ou errada?

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    1. Somos diferentes, pensamos diferentes e concordamos em discordar.
      Deixemos o resto fora disto.
      (é aborrecido a gente ir agora argumentar sobre as orientações sexuais de cada um e o que cada um faz ou não faz na sua vida amorosa, afectiva e sexual nos domicílios- o plural é mesmo para ser plural)

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  7. Independentemente dos resultados da sondagem, e ainda bem que são esses, penso que é óbvio que o sindicato deveria comparticipar com algo, ou pôr essa hipótese.
    Não precisa, ou pode não precisar de aumentar quotas. Eu pago mensalmente 24.73€.
    Quando aluga camionetas, também paga e não pergunta aos sócios se estão de acordo com isso, nem os informa do seu custo.
    Em relação às regras democráticas para as eleições, não discuto, agora que é difícil arranjar lista “tipo autónoma”, penso que é.
    Votei no dia 22 de maio para o sindicato e é interessante que os candidatos:
    Mesa da assembleia geral – 6 pessoas, 5 delas aposentadas.
    Conselho fiscal – 6 pessoas, 5 delas aposentadas.
    Comentários?…. Aceitam-se.

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    1. E ninguém se candidata. É ver as listas que aparecem, são sempre “os do costume”. Às vezes, entre tanta confusão, eu interrogo-me sobre o que aconteceria se nem eles não se candidatassem. Não haveria outra listas? A coisa fechava a porta?

      E eu também não me candidato, pois sei perfeitamente que, se algum dia deixar de dar aulas, já não regressarei mais à docência – e não é de todo por não gostar de ensinar.
      É o cansaço da resistência diária e a crença de que seremos cada vez mais pressionados e sufocados em burocracia e ideias dos idiotas úteis ministeriais. Isso é que não, só consigo ensinar qualquer coisa de jeito com autonomia e paz.
      Não estou a caminhar para nova e o esmagamento que temos sentido não promove qualquer confiança num futuro onde esta profissão possa ser melhor, e é isso que é profundamente desanimador.
      Tenho vindo a continuar, tenho recusado outras ofertas. Mas depois deste ano, não sei se não sairei, caso volte a aparecer outra coisa.
      Neste momento, nem sinto que tenha qualquer outra alternativa a não ser lutar. Não quero deixar esta profissão de que tanto gosto, mas não quero, também, deixar de ser eu e passar a ser uma massa disforme em controlo remoto burocrático, impedida de – dentro da minha própria sala de aula – fazer o que melhor sei, feita correia-de-transmissão de burrices, num trabalho que consiste precisamente o oposto.

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