Separado à Nascença do Dijsselbloem

Com as primeiras reuniões sobre o Orçamento do Estado para 2019 já a decorrer, e ainda com outros processos legislativos com impacto orçamental em aberto, o ministro das Finanças, Mário Centeno, sublinhou esta terça-feira a responsabilidade dos deputados na definição das políticas públicas. Quem acompanhar políticas que cortem receitas e subam despesas “tem que assumir as implicações que daí decorrem”, defendeu, perante a Comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República.

“Os portugueses reconhecem o risco de reduzir receitas e aumentar despesas”, frisou Mário Centeno.

Uma coisa com que eu embirro alguns “pobrezinhos” é que quando lhes dão um lugar à mesa da massa, esquecem logo as origens e parece que voltamos a 1928.

Portugal's Finance Minister Centeno poses with a national scarf during an euro zone finance ministers meeting in Brussels

8 opiniões sobre “Separado à Nascença do Dijsselbloem

  1. Se parece, não é de facto.
    Em 1928, Salazar chegou a ministro das Finanças e o Carmona a presidente da República sem concorrência.
    Querer comparar Centeno a Salazar, representa má fé e ignorância.

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  2. Por estes dias irá ocorrer a Cimeira da NATO, na qual o representante português se comprometerá com a aquisição de 5 novos aviões. Estes aviões têm um custo estimado ( sabem o que significam as derrapagens orçamentais?) de 600 M.

    Sugiro que estes aviões passem a designar-se 942

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  3. Concordo plenamente com o que o Paulo escreveu. Este senhor já está a levar longe de mais esta sua missão de continuar a sugar o bolso dos portugueses com esta austeridade escondida. Basta olhar para o meu recibo de vencimento de hoje e comparar com o recibo de 2009, são menos 200 euros liquidos para o mesmo vencimento base. Que bela reposição salarial!! Andam na comunicação social, toda comprada, claro, a fazer propaganda de que isto está tudo uma maravilha, no entanto, está à vista de todos. Há pouco lia o texto de Santana Castilho no blog de Arlindo e concordo plenamente com o que diz, indo de encontro ao que lemos aqui no blog do Paulo. Há milhares de professores desmobilizados e descontentes, caso os anos de serviço sejam apagados, a escola pública vai entrar num clima de piloto automático, onde quase todos trabalham o minimo, com serviços minimos, os alunos e os pais vão sofrer as consequências deste estado de espirito dos dos seus professores. Os pais que continuam mudos e apenas preocupados com as férias e em ter um local para deixar os seus filhos ainda não perceberam que o que está a acontecer é um ataque brutal à escola pública. Quem vive nos grandes centros e tem dinheiro, tem sempre a possibilidade de por os seus filhos no privado, os restantes têm o que andam a semear. Só para dar um exemplo, na minha escola este ano, cinco professores puseram baixas prolongadas, quatro deles ainda continuam de baixa, os alunos destes professores estiveram 2 meses sem ter matemática, 1 mês sem terem EVT, 1 mês sem EF, etc Este exemplo de certeza que se passou em centenas de escolas. Ainda agora a banda vai no adro, preparem-se para o que aí vem, não acredito que os professores estejam dispostos a fazer sacrifícios e ir trabalhar doentes como ainda continuam a fazer.

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