Que Esforço Financeiro Fizeram Os Líderes da Plataforma, Mário?

Aquela ida ao agrupamento de provimento foi o teu único contributo? Pelos meus lados, quem não fez contribuiu pelos menos 3 a 4 vezes… Se o fizeste, os meus cumprimentos pelo dever cumprido. Mas… e os outros? Quem fala em nome da Plataforma deveria prestar esse tipo de esclarecimentos.

“Temos de voltar em setembro com a força toda que temos usado até agora. Vamos começar no primeiro dia de aulas e tudo faremos para que não haja aulas ao abrigo da lei sindical, não com greve, não com mais esforço financeiro, [mas] com plenários e reuniões no país inteiro, com a distribuição de um texto à população”, anunciou Mário Nogueira perante umas dezenas de manifestantes.

Já sei que é uma espécie de crime de lesa-majestade fazer este tipo de inquirição, mas de herege e blasfemo não passo, portanto, que se lixe…

Quanto à força da luta em Setembro, no meu caso, dependerá muito da fixação da vitamina d no organismo e dos níveis de clorofila no sangue, por causa da fotossíntese ou análise. Mas… parece-me que coiso e tal, plenários teleguiados nunca foram comigo e na escassa experiência mandaram-me sair da sala.

villageidiot

(porque raio as listas da mobilidade estatutária para as organizações sindicais não se acham em lado nenhum de há uns anos para cá?)

18 opiniões sobre “Que Esforço Financeiro Fizeram Os Líderes da Plataforma, Mário?

  1. A “luta” está bem pensada: tem o objectivo de ir alimentando a insatisfação dos Professores de modo que alguns (cada vez menos) pensem que os sindicatos são necessários.
    O tempo vai passando e são mais uns anos em que os Professores não conseguem nada senão frustrações; mas o que verdadeiramente importa é que os dirigentes sindicais passaram mais um ano sem aturar alunos nem encarregados de educação, sem dar aulas, sem ver testes; além disso, vão passando de escalão sem ser avaliados e estão nos escalões cimeiros da carreira e perto da reforma. Espertalhões, não é?
    Aos Professores, migalhas e insatisfação. A eles tudo o que é bom e a que os Professores não têm direito.
    O que custa não é ser Professor, o que custa é saber (não) sê-lo. Para parvo estou cá eu, que me gasto a ensinar alunos.

    post-scriptum: não adianta que “F”s da treta venham para aqui explanar o seu pensamento formatado e condicionado, porque não vou responder a quem se esconde e se limita a arrotar ódio

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    1. Eu já desisti de fazer isso, pois gosto de comparar certos comportamentos em vários espaços blogosféricos, agora e no passado.
      Há gente sem vergonha ou decoro nenhum, a que não vale a pena dar a satisfação de uma resposta, Estúpido fui eu por, durante muito tempo, ainda achar que deveria esse tipo de cortesia a quem a desperdiça e ainda goza o pratinho que nem é de lentilhas.

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    2. Acho que faz muito bem em não responder porque as suas respostas ao que escrevo e penso não são de quem quer argumentar; são de quem não gosta/receia de opiniões diferentes, classificando-as de “formatação” e “ódio” (omito o arrotar porque é feio).

      Tenho tido muito cuidado com os comentários que escrevo. A gente vai aprendendo a lidar com as redes sociais. E o que tenho escrito não tem nada a ver com comentários de ódio.

      Quanto ao esconder-se….

      Porque é que F ou Z se escondem e Zé ou Manel não?

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  2. Colega Paulo
    De que estão à espera os promotores da ILC para saltar a barreira e, com a adesão já confirmada de milhares de docentes consequentes nas críticas aos sindicatos, formar um SINDICATO que nos defenda mesmo, sem enfeudamento aos partidos, visto nunca nos terem defraudado (cito os blogs que participaram ou tomaram a iniciativa de difundir a ILC e milhares de comentadores que por lá exprimem a sua opinião, concordando com as V. posições)? Eu seria um dos que me filiaria. Mesmo já estando quase no fim da carreira (mais de 30 anos de serviço) e tendo menos a perder que muitos mais novos que eu.
    Aproveito e dou-lhe o meu agradecimento pela sua performance na RTP3 que só agora vi.

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    1. No meu caso, nunca darei esse passou por razões que já explico desde o início do Umbigo há uma dúzia de anos.
      Sou inadequado para organizações formais que disputam a arena do Poder e mesmo nos cargos que desempenhei ou desempenho (em especial os que resultam de eleição pelos pares, que ainda os há) imponho-me um limite de tempo para os exercer, não voltando a concorrer.

      Quanto aos outros, não posso falar por el@s.

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      1. Em grande parte é verdade porque estou convicto que o exercício prolongado da generalidade das formas de poder (em especial com capacidade de influenciar a vida alheia) conduz a uma corrupção do carácter, à noção de que se é providencial ou que se está acima do comum dos mortais. Veja-se o próprio Costa…

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    2. Concordo e tenho a certeza que seremos milhares. Força colegas! Precisamos de representantes livres de partidos e de vícios, desenpoeirados , inteligentes …

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  3. Seria interessante realizar um pequeno inquérito sobre o dinheiro que cada professor suportou com a greve.
    Por exemplo, usando uma escala de dezenas de euros. Digo eu…
    No 1° intervalo de 0 -10 , sabemos todos que estarão os sindicalistas. 🙂

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  4. Não é um arrastão na praia, nem uma invasão selvagem  dum Centro Comercial…são dirigentes sindicais que não vão de férias e prometem um assalto à tranquilidade do Costa e do Tiago. Confrontados durante o “mês de Julho, ou de Agosto, que são meses de férias” em sítios públicos.

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  5. Cada vez estou mais desiludida com esta classe a que pertenço. Esta classe sem classe que se deixou fraturar por sindicatos e não se soube unir à volta de uma causa única.
    Primeiro começou por ser uma greve decretada pelo Stop e os colegas doutro sindicato custava-lhe a aderir pela sua filiação, mas depois lá foram dizendo que aquele timming era o certo. Depois foi-se abrindo caminho mais ou menos unidos. Agora vem o Mário Nogueira afirmar e reafirmar que a greve acaba hoje, sabendo que há muitas escolas e muitos professores sindicalizados ou não, dispostos a continuar até ao fim do mês…
    Que sobranceria, que falta de respeito…! O descanso é necessário, mas a frustração é enorme.
    Ilude-se o Mário N. , em outubro poucos vão estar disponíveis para a luta… estamos fartos de dar para esse peditório!

    È por isso que estamos assim. Cada um tem o que merece…

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    1. A mim parece-me que a fratura está lá desde sempre. Coitados dos sindicatos. Fiz uma greve às avaliações no século passado com, salvaguardadas a distância e o contexto, o mesmo resultado. Rasguei o cartão e não voltei a sindicalizar-me.

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