A Carga da Brigada Ligeira

Autonomia, mas com maneiras.

Há algo que ainda não foi percebido (nem pelo S.TO.P.) em todas as suas consequências: desde o início da geringonça educativa que foi acordada uma espécie de Tratado de Tordesilhas entre o ME e um núcleo de sindicatos, encabeçados pela Fenprof, para resolverem as situações entre si, sem “ruído”. Algo que já foi tentado nos tempos de Alçada/Ventura sem grande sucesso, mas com pizzas.

O que e quem “desalinhar” é atropelado pelo ME, enquanto a Plataforma assobia para o lado e diz que fez tudo de forma “responsável”.

Pelo que conheço a partir de um passado não muito remoto teremos mários pôncios e joões pilatos a dizer que não é nada consigo, sõ não lavando as mãos porque estarão a aplaudir, nem que seja em privado.

A maioria dos alunos já tem as notas atribuídas, faltando avaliar 7% dos estudantes, segundo dados do Ministério da Educação, que enviou inspetores para as escolas para verificar o cumprimento de normas anteriormente contestadas por diretores.

Os professores iniciaram no início de junho uma greve às reuniões de avaliação, que se mantém por decisão do recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), uma vez que as restantes estruturas sindicais terminaram o protesto na semana passada.

Carga

(sim. sei que não são os sindicatos que mandam inspectores para as escolas, mas aguardo por uma qualquer reacção a este facto, como se ainda não estivessem de férias)

16 opiniões sobre “A Carga da Brigada Ligeira

  1. Mas então esse “acordo”, entre ME e sindicatos, já não é hipocrisia. É traição.
    Os Professores estão a ser atraiçoados pelos que se dizem seus representantes.
    Dizem. Mas não agem como se.

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      1. António: não. Há muitos anos já que “acordei” para a traição dos auto-denominados sindicalistas. Mas não me canso de chamar a atenção para a hipocrisia dessa gente, na intenção (talvez ingénua) de que mais Professores percebam que só podemos contar connosco próprios e não com esses palhaços que não passam de correias de transmissão partidária.

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    1. E o Pai Natal também não existe.

      Assim, concentram-se todas as desilusões numa única noite e evita-se o prolongar desnecessário do sofrimento.

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  2. Só posso imaginar o inferno que a sua vida deve ter sido nalguns períodos dos tempos do “Umbigo”. Só imagino, porque a realidade deve ter sido “n” vezes mais dura.

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  3. Todos os Diretores se deviam demitir… acabava o ME…
    pessoalmente vou continuar a fazer greve e a Denunciar a TODOS os Sindicatos (não devem estar todos de férias…) as ilegalidades.
    Nem sei se os Diretores… por cumprirem desordens podem ir a Tribunal…

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  4. “Esta luta não é da Fenprof ” cito o Sr. Mário Nogueira.

    Não sou sindicalizado, mas se fosse era na próxima 2ª feira que deixava de ser sindicalizado.

    O sr. Mário Nogueira devia era ter vergonha na cara.

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