Estão homologadas as aprendizagens essenciais para o Ensino Básico. Foi na 5ª feira, em despacho de 19 de Julho, que é sempre data adequada para o pessoal adaptar planificações.
Há algumas alterações, não substanciais, mas algumas com a dose indispensável de bom senso para que quem decide não apareça irremediavelmente inepto. Falo, por enquanto de História e do 7º ano, onde a Antiguidade Clássica continua muito maltratada, mas pelo menos já existe o vislumbre da abordagem de uma “Civilização dos Grandes Rios”, mesmo se de forma esquelética, caso avance de forma generalizada a ideia de que duas aulas de 45/50 minutos por semana chegam.
Aquela pequena frase entre ( ) faz toda uma diferença. Pelo menos para quem segue estes documentos como se de textos sagrados se tratasse ou que os usa como pretexto para dizer que “agora precisam de menos tempo para dar a matéria”.
Claro que a sucessão de posições da APH – ou de alguns dos seus dirigentes – acerca deste assunto continua a revelar-se ainda trapalhona, pois parecem não ter percebido que tudo isto era apenas a forma de reduzir os conteúdos por forma a encaixarem ainda em menos tempos lectivo. Ingenuidade? Talvez… talvez.