O desgoverno actual considera que devolver menos de um terço do tempo de serviço roubado desde 2005 é uma “bonificação”. E não ficam por aí.
Esta linguagem é puramente acintosa e visa humilhar os destinatários.
E ainda há por aí quem ande a colaborar em apertar mais o garrote aos professores, em nome de “flexibilizações” e outras abstracções.
Se o ministro Tiago – o defensor “radical” dos direitos dos professores – não se revê neste tipo de linguagem que tenha a coragem de sair. Sim, perderá umas regalias e umas viagens à conta, mas a palavra de uma pessoa ainda deveria valer alguma coisa.
Quanto aos sindicatos… terão a força que os associados e simpatizantes quiserem… sendo que essa força depende muito da confiança que despertam.