Sim, eu tenho voltado a escrever para o Público, mas isso não me impede de achar que a posição de Manuel Carvalho sobre a situação da carreira docente é errada com base em meros preconceitos que nem são novos na sua escrita. O que não seria grave se fosse de alguém que não tivesse estado no país nos últimos anos e com acesso a muito mais informação do que o cidadão comum. Uma coisa é falar das “promessas” não feitas. Outra afirmar que entre 2011 e 2017 os professores estiveram calados e mais umas coisas assim que não me espantam porque, ao contrário de alguns colegas, sei o que certas tertúlias pensam dos professores e da sua inutilidade (mesmo se dizem que seriam incapazes de aturar uma manhã de aulas com a petizada).
Ninguém perceberá porque Manuel Carvalho parece ignorar que o congelamento não se iniciou em 2011, mas em 2005 na sua primeira fase. E que ninguém prometeu repor nada quando do congelamento, mas há quem tenha essa reposição a 100%.
Ninguém entenderá que Manuel Carvalho pareça ignorar que a carreira docente tem uma estrutura legislada pelo partido no governo em 2007 e agora, sendo que o governo actual pretende devolver apenas 30% do tempo congelado contra 100% em outras carreiras.
Ninguém perceberá que Manuel Carvalho considere, sem sorrisos, que será a factura da reposição do tempo de serviço a tornar insustentáveis “as contas do país”. Só se estiverem muito mal feitas, apresentado apenas os encargos brutos e não as retenções para efeitos ficais e de Segurança Social. E esquecendo outros sorvedouros imensos.
Ninguém entenderá que Manuel Carvalho não entenda isto. Eu acho que entende. E que entende que um editorial, sendo de “opinião”, não deveria ser de “opinião à mst”,
É mais um vendido, sem caráter e sem vergonha, a quem o dono manda ladrar e ele cumpre religiosamente, a troco de muitos milhares de euros. Conhecem-se os resultados da sua “competência” na direção do jornal. Falência, se não fosse a”mama” que a sonae oferece a quem não tem caráter nem coluna vertebral.
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…” Quem mais tem a perder são os sindicatos e os professores, que se arriscam a ser vistos como uma classe intransigente que olha em exclusivo para os seus interesses sem olhar para os interesses gerais.”…
Mais um triste ,um triste fala barato.
Um fiel transmissor do que lhe mandam dizer.
Cumpridor à risca de ordens superiores.
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para a memória do Manuel:
“o impacto líquido da totalidade das progressões na Administração Pública representa menos de um décimo do buraco do BPN.” Gonçalo Leite Velho (presidente do sindicato do ensino superior)
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