Um daqueles aparelhistas sindicais que andam pelo Facebook a espalhar propaganda e desinformação decidiu chatear-me há uns tempos com palavreado abundante por causa do (não) recibo do mês da greve que não conhecemos do líder da Fenprof. Como a tal criatura me pediu outrora amizade fui ver quem era em maior detalhe e apanhei-lhe duas mobilidades por razões sindicais com redução de 44% da componente lectiva (mandatos no spgl de 2012 e 2015), incluindo nos tempos da troika. E questionei-o sobre isso, já que me estava a acusar de eu ser um aliado do PS e da “Direita” contra os professores. E com aquelas conversas de “democracia” e tal. A seguir encontrei-o (ou a um homónimo) em abaixo-assinados de gente ali das Avenidas Novas de Lisboa toda esquerda-chique, tudo muito PS de topo. E questionei-o de novo. Lá desandou.
Hoje, encontrei-o numa página quase a exigir que os professores com subsídio de desemprego agradecessem aos que como ele lutaram por isso e nunca receberam tal subsídio. Acho que nem percebeu que, no fundo, estava a confessar que nunca dele precisou desde que foi criado. Nem toda a gente tem essa sorte. Apareci por lá, de novo, só para lhe relembrar que como “agradecimento” não lhe chegavam os períodos em que teve quase metade do tempo lectivo em casa para “representar” os colegas e fazer o seu trabalho de sindicalista. E perguntei porque as listas de mobilidade para organizações sindicais não são publicitadas desde que a geringonça chegou ao poder. Mais interessante, porque foi ele apagar todo o seu rasto no google, bloqueando o acesso a esses seus dados, pelo que se as listas não existissem em pdf já ninguém poderia demonstrar o “trajecto” de um daqueles “senadores da luta” a quem parece que devemos reverência, mas de quem nunca se ouviu falar ou se conhece obra própria, mais do que a verborreia. É mais um dos “Zés”, este parece que “curado” e “guardado”.
Sendo que eu tenho um imenso respeito por sindicalistas a sério, daqueles que não se “entendem” com pizzas nocturnas e não receiam uma sala de aula, já tenho reservas sobre outros de que nem conhecemos os nomes, pois as listas que são publicitadas para outro tipo de mobilidades e destacamentos, deixaram de o ser para as organizações sindicais. Confirmem para o ano de 2016/17, o último em que as encontro todas, menos…
Ah… para terminar e em nome da “Democracia” o Zé Matias desamigou-me, bloqueou-me e podem procurar o que quiserem na net sobre ele, que desapareceu. É a chamada “transparência”.
(chamem-me já o “Francis” para colocar-me em ordem…)