54 opiniões sobre “Placard Sindical

  1. Um agradecimento pela divulgação, em nome pessoal e sem agenda de qq espécie, a não ser o facto de ser professora e considerar importante.

    Tenho a certeza que vamos praticar.

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    1. F,

      Fdaasssee Daassssiilllvvaaaaa !

      Acabou-se !
      Não há mais paciência .És muito fraquinha .
      Limitas-te a repetir o mesmo ( será q cumpres o que dizes defender ? ) e és uma pessoa acusadora . Passas a vida a falar em fascismo ,palavra que nem sabes escrever,em feminismo ,em machismo ,com frases ” feitas ” e nem percebes quando estás a ser provocada e gozada.
      És daquelas que afirma ser fundamental fazer greve ….mas na hora….afinal não “posso ” vou ter de pagar o IMI, o arranjo do automóvel ou alpista para o canário, etc,etc.
      Não há pachorra. Acabou-se !
      Já uma vez te tinha dito isto,mas li um # teu tão…tão ridículo que voltei a cair na asneira e voltei a dar-te troco e “gozar o prato ” à tua custa.
      Nem isso percebeste !
      A sério — são pessoas como tu, que eu não quereria para professores dos meus filhos/netos !
      Nem o MN deve ter pachorra para te aturar…coitado. Camioneta tipo excursão,e ter o “galo ” de levar contigo ao lado, em viagem para qualquer manif a Lx… só com 1,2,…6 sacos de plástico preparados para o enjoo e vómito ( cheiro a gasóleo ).
      Desejo que sejas feliz |
      ,

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  2. O  melhor argumento a favor da greve:  “O que perdem agora vão receber no fim do ano com o acerto no IRS. A fiscalidade é tão alta que milhares de docentes se faltarem 2 dias por mês com perda de vencimento, descem de escalão de IRS e recebem um vencimento líquido igual ou superior…!” Carlos Marques 
    Vou já fazer contas com o meu contabilista, se for assim até faço!

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  3. Então quer dizer que a geringonça rouba – nos nove anos de trabalho e o sindicato avança com 1 dia de greve + 1 manif?
    Já assim foi no tempo da brucha ao serviço do ladrão Sócrates. 100 000 professores na rua dispostos a tudo e o colega Mário Nogueira propõe 1 dia de greve. Eu estava lá. Ouvi os assobios.
    Bem podem os nossos colegas pôr a mão na consciência. Por mim, voltavam todos imediatamente para a escola a tempo inteiro. Neste momento, voltar à escola é certamente o pior castigo que se pode dar à alguém.
    Limpem as mãos à parede: têm feito um péssimo serviço em prol dos professores, da Escola, do país.

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  4. To chill out a bit……

    Ver este filme numa sala dos USA é ouvir 1 forte aplauso sempre que aparece Chris Evans, no papel de Captain America.

    Embora preferisse bater palmas a Chris Hemsworth que interpreta Thor……

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  5. Não faço greve. Não confio nos sindicatos nem nas suas agendas. Acho que estas são mesmo suas, e não dos professores que supostamente defendem e de quem são porta-voz. Os mesmos que lhes pagam para que os representem.
    Há outras formas de luta.
    É importante ir mantendo alguma sanidade mental no meio do caos legislativo que não pára de inundar as escolas.
    Desobediência precisa-se, pois a terra é de cegos.
    O rei está nu. Ridiculamente nu.

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  6. As greves nasceram no século XIX, num contexto de lutas de operários proletários por melhores salários e condições de trabalho. Reconhecendo que os professores primários, e os educadores de infância, terão visto melhorar as suas vidas após o 25 de Abril, em virtude da criação revolucionária da Carreira Única, que os equiparou a doutores professores do liceu, e da sua participação numa ou outra greve, que lhes abriu as portas da reforma aos cinquenta anos, como compensação pela opressão que sofreram sob e ditadura de Salazar e Caetano e pelas sevícias selvagens que infligiram em crianças inocentes ao longo de mais de quarenta anos, considero que os professores do 3.º ciclo e do ensino secundário, licenciados por universidades públicas, que participem nas greves anunciadas para outubro, não sabem o que fazem, dado que o seu estatuto socioprofissional não tem parado de cair desde abril de 1974, apesar de todas as greves, e foram muitas, realizadas, de então para cá, pelos sindicatos dos professores e educadores de infância, que chegaram ao cúmulo do ridículo de negociarem com o governo da Maria de Lurdes Rodrigues – a ministra que em intervenções públicas equiparava professores a enfermeiros, para rebaixar os professores do liceu que ela sabia que são doutores desde o tempo da monarquia constitucional – horários de professores de escolas C +S e secundárias em que os intervalos entre as aulas de 50 minutos não são contabilizados, nem remunerados, como tempo de trabalho!
    Resumindo, os professores não são os operários proletários da educação, logo a sua participação em greves não faz sentido.
    Por outro lado, os salários reais, os horários e as condições de trabalho dos professores, com formação universitária, são muito piores agora do que eram há trinta anos!
    Os professores não ganham nada se fizerem greve!

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    1. E ganham tudo se não fizerem nada?
      Não se percebe como propõem que lutemos. É à bomba? É que isso não é assim muito legal e, alguns de nós, não estão mesmo nessa onda.

      Ou é para calar e comer?

      As greves não funcionam porque são a brincar, 1 dia de cada vez.
      Alguém disse acima: estávamos dispostos a tudo e lá veio o “diazinho fofinho” de greve, para “não prejudicar”.

      A sério, acordem para a vida. Se nada acontecer, vamos mesmo ser proletarizados e comprimidos. Roubarem-nos 9 anos de trabalho não é suficiente?
      E depois, que desculpa vão arranjar para não fazer greve e recorrer a “outras (misteriosas?) formas de luta”?

      Ainda não perceberam que quem sugere “outras formas de luta”, ou sugere coisas ilegais, ou sugere coisas que, na pior das hipóteses, dariam um ataque de riso ao Ministério, ou, na melhor das hipóteses, teriam como resultado a indiferença?

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      1. Cara Doutora Alice,

        Nós, licenciados, mestres e doutores por Universidades públicas, únicos e legítimos herdeiros da antiga classe de Professores de Liceu, decapitada pela entrada em vigor da legislação revolucionária da Carreira Única dos Professores do Ensino Básico e Secundário e dos Educadores de Infância, não podemos fazer greves ao lado de pessoas que obram serviços muito diferentes daqueles que nós fazemos enquanto docentes.
        Cabe lá na cabeça de alguém que ensinar trigonometria, ou números complexos, a uma moça de dezassete anos bem feitos é igual a entregar um bocado de plasticina a uma criança de quatro anos, para que ela faça uma cobra cor-de-rosa?!
        Imagine só os efeitos catastróficos que teria o alargamento da aplicação da teoria sociopedagógica da Flexibilidade Curricular aos Jardins de Infância, já porque teriam de ser totalmente reformuladas as planificações das atividades letivas e não letivas, incluindo os eventos mais significativos, já porque muitos educadores entrariam em estado de falência física e psíquica, pois não acredito que seres humanos, como são os educadores de infância, com uma robustez psicológica normal, sejam capazes de suportar desfeitas tão grandes na sua organização laboral!
        Na minha aldeia, o povo simples e iletrado costuma dizer:
        – Um gato é um gato e um cão é um cão!
        Os Senhores deste mundo querem convencer-nos, à martelada, de que ensinar geometria analítica é igualzinho a contar a história do gato das botas, mas não é!
        Para trabalho diferente, salário diferente!
        Ao longo dos últimos quarenta anos, o sindicato do Mário Nogueira tem-se limitado a defender os interesses e salários dos professores primários e educadores de infância, em detrimento dos professores devidamente licenciados pelas Universidades públicas.
        Não sejas parva, diz não à greve!

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      2. Colega, sei do que falo. Sei o que faço. A colega está a anos-luz das minhas reflexões e da minha prática. A minha coerência é real. Lamento que tenha percebido tudo ao contrário.
        Não devo nada aos sindicatos, pelo contrário: tudo o que têm negociado tem tido custos severos na minha carreira.
        Acredito muito pouco, ou nada, em ” lutas” em modo slogan colectivo, com música pimba como pano de fundo. São um atentado à minha inteligência.
        Boa semana!

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  7. Outras formas de luta…
    Para quando a voz das direções das escolas?
    O que andam a fazer os colegas diretores?
    Não se envergonham de nada fazerem?
    Reunam para pedirem a aplicação da lei do orçamento de 2018…. Não é nada estranho para vocês!!!

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    1. Estranho!?
      Em que país vive?
      Eles tiveram perto de 💯 % (a vermelho pois é/foi pornografico) de aumento, em plena crise, e a garantia do tacho e da remuneração “vitalícia” , que razões têm para reclamar?
      Estão agarrados aos seus poderes, norte- coreanos, e têm a bênção total do ME.
      As ilegalidades, irregularidades e a total ausência de valores na sua ação são manifestas. No que concerne às duas primeiras a igec assobia para o lado, é preciso perder o MEDO e começar a fazer chegar à comunicação social (CM…).

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    2. Colega Maria, não reparou na forma como aquela diretora que foi ao Prós e Contras falava de si própria e dos professores? Ela era a “diretora” e os outros eram os “professores”. Pelos vistos, a senhora (eu já nem consigo chamar-lhe colega, uma vez que a própria se demarcou) sente que mudou de profissão… ahahaha

      Do mais estupidamente perigoso e pacóvio que pode haver. Não digo que sejam todos assim, mas, que há muitos que procedem dessa forma, lá isso há! Arrisco mesmo a dizer que serão 75%: “agora sou diretor, já não sou professor”.

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      1. Não vejo o Prós e Contras. “Rebobinei” para ouvir o Paulo. E foi só. Tenho a certeza que ouvi a única pessoa presente que sabia o que estava a dizer e que falou com a inteligência e o conhecimento que todos lhe reconhecemos.
        Prefiro um bom livro.

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    3. Doutor Silva, quero informá-lo que propósito de uma outra publicação sua, que nenhum professor primário ou educadora de infância (PP/EE) se reformou com 50 anos, a não ser por motivo de força maior, como o caso, a título de exemplo, de uma professora que se reformou com 47, devido a doença terminal, de que veio a falecer.
      O Doutor Silva, ilustre Professor de Lyceu, sabe tão bem como eu, que até 31 de dezembro de 2005 a aposentação dos professores, só para dar um exemplo, era acedida pelo tempo de serviço: 36 anos deserviç. É verdade, que os PP/EE como, ao longo da sua carreira, nunca, nessa altura, beneficiaram de redução de horário, tiveram, no final da mesma, uma redução de 4 anos, associada a uma idade mínima.
      Pareceu-lhe mal. Tenho pena, Falasse na altura.
      Desde 01 de janeiro de 2006, para aceder à reforma, manda a idade mínima: 65 anos. É mau, fale sff com o Doutor Teixeira dos Santos, licenciado por Universidade e, por isso, Professor acima de qualquer suspeita.
      Senhor Doutor Silva, acha que é possível ter um modelo de formação professores suportado por 3 Universidades: Lisboa, Porto e Coimbra, com as famosas Pedagógicas e com estágios, nessas três cidades? Se acha, recue no tempo, mas explique sff, como daria resposta ao crescimento de alunos, feito a partir dos finais dos ano 60, quando se começaram a fazer sentir, nos rendimentos de algumas famílias os efeitos da emigração, ou então quando os alunos aumentaram por força da descolonização.
      Decorrente do que interpretei do que escreveu faço-lhe uma proposta de carreia para a docência, que não só, o fará feliz, modéstia à parte, como também contribuirá para minorar e, por que não resolver o eterno problemas das finanças públicas.
      A carreira seria organizadas em 13 escalões. Indicarei para cada grupo de docentes o escalão máximo a que cada um acederia:
      Educadores de Infância, índice 151 – Escalão 0 (zero) – Não são professores, ficam à porta;
      Professores Primários, nas suas palavras, – Acedem ao 4.º Escalão;
      Professores do 2.º Ciclo – Acedem ao 6.º Escalão;
      Professores do 3.º ciclo – acedem ao 9.º Escalão;
      Professores do Secundário – acedem ao 12.º Escalão
      Professores formados pelas Universidades que citei, com as pedagógicas e tudo, mais 10%;
      Professores que tenham feito toda a sua formação inicial em Lyceus, beneficiam de mais, 2%;
      Professores que alguma vez tenham passado em Escolas Comerciais e Industriais, 5% de penalização;
      Professores que tenham estudado em colégios de freiras ou seminários, penalização de 10%.Vivemos num estado laico!;
      Diretores modelo PHy Lintho Mário Nogueira de Lymma, acendem ao 26.º escalão.
      Antes de terminar e porque quero o seu bem, Senhor Professor e Doutor de Lyceu, Doutor Silva, deixo-lhe um conselho amigo: quando se referir a PP/EE tome um Compensan.
      A Bem da Nação (O respeitinho é muito bom e fica bem)

      João Santos
      Professor primário, com toda a certeza professor primata e sem dúvida nenhuma professor macaco.

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      1. …Professores primários, praticantes de sevícias equivalentes às praticadas pelos padres católicos sobre crianças inocentes, conforme denunciado pelos órgãos de comunicação social democráticos, altamente seletivos na divulgação das suas lembranças: atribuição do grau de doutor honoris causa, com direito a festa de homenagem por parte dos antigos analfabetos reconhecidos a quem, de uma forma criminosa, os tinha enchido de pancada e traumas para toda a vida.
        Só entrei neste antro de ignorantes convencidos porque não sabia que o vosso grande chefe é retornado!
        Como agora já sei:

        Boa noite!

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      2. Doutor Silva.
        É verdade que os Primários são terríveis!
        E, os padres? Muito piores!
        Não esqueça Doutro que “padre” e “pai” têm a mesma origem etimológica.
        Esqueceu-se Vexa dos últimos?
        Nos lyceus, não havia violência física, mas havia outras, dirigidas aos alunos que não eram filhos das elites.
        E ainda havia “a Bufa”, onde éramos obrigados a marchar de camisa verde, calções de caqui e meia até ao joelho ainda mais um cinto com a letra “S”.
        Doutor Silva, sabe quer era o comandante Distrital da Mocidade Portuguesa no concelho do Lyceu que eu frequentei?
        Era, pasme-se um professor de Lyceu, o que não faz de todos os professores de Lyceu adepto da “Bufa”.
        Doutor Silva, V.Exa, não terá sido Comandante de Bandeira ou mesmo de Castelo desta organização, ou um mero Chefe de Quina?
        Doutor Solva, Vexa, não Gosta de Professores Primários, Educadores de Infância, Pobres/burros, de retornados. Srá que gosta mesmo de alguém?
        Doutor Silva, não será V.Exa. um produto da Revolução Liberal brilhantemente retratada, num aspeto peculiar, num dos poemas de Almeida Garett, do qual eu passo a citar os dois primeiros versos:

        “- Foge cão, que te fazem barão
        – Mas para onde, se me fazem visconde!”

        Dom Dr. Silva, olhe o Compensan… olhe que faz bem à azia!

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    4. Caro (a) Silva: não posso estar mais de acordo com o comentário ” Nós licenciados, mestres e doutores por Universidades públicas (…) ” . Sucede que – já lá vão uns anos – o aníbal, talvez aconselhado pela maria, tratou por igual o que era gritantemente diferente . Por isso, o ECD tem de ser urgentemente revisto, para que as injustiças (aberrações, melhor) não perdurem.

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      1. Ave Maria!

        Não imagina a imensa alegria que me trouxe o seu comentário!
        Afinal, ainda há quem pense, com cabeça e espírito crítico nas enormes injustiças, sofridas pelos professores do ensino secundário, para que os primários e os educadores de infância, detentores de cursos de nível médio, pudessem, por equivalência administrativa, ascender à licenciatura, que, não implicando a frequência de cursos universitários, lhes permitiu, ultrapassar pela esquerda, os professores do liceu a nível de vencimentos, já que, comparativamente, são eles que têm mais tempo de serviço, pois nunca perderam o seu tempo a assistir a lições de professores catedráticos em Universidades!

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      2. Complementando o post de Silva: antigos agentes técnicos , regentes agrícolas, instrutores de ginástica e, uns furos abaixo, os “mestres” de trabalhos manuais – gente com escolaridade idêntica aos ee e pp , guindados a um estatuto remuneratório igual (na prática superior) aos Professores com formação universitária.Lê-se e não se acredita , não é?

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      3. Doutora D. Maria…Silva por paixão, não quererá V. Exa fazer, então uma proposta de Carreira Docente, a contemplar na próxima revisão do Estatuto?
        Fico à espera!
        Eu já apresentei uma, aqui no Blogue. Vá decida-se!
        Já agora discuta o assunto no seu Agrupamento.

        Vai Maria, vai à luta
        Conta a injustiça,
        Que beneficia,
        Quem não merece!

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    1. A luta recomeça agora… AGARREM-ME …AGARREM-ME SENÃO vou-me a eles!!!
      Agora é que vai ser eheheheeheh
      É pá quando é que deixam de fazer os profs de burros?

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    2. Ocorre-me, Caro (a) Silva , completar a lista dos que, escandalosamente, ultrapassaram os professores com formação universitária. Assim, para além dos pp e ee, com perfil semelhante temos: os antigos agentes técnicos e regentes agrícolas ; os instrutores de ginástica ;os “músicos” .Para cúmulo, e uns furos abaixo : os antigos “mestres” de trabalhos manuais e oficinais, agremiação oriunda das antigas escolas industriais. Creio que, de tão bizarra , muitos Professores ( com maiúscula) não terão consciência desta situação. Principalmente os mais novos e os que esperam uma oportunidade para acederem à profissão.

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  8. Os professores poderão ser de facto burros se continuarem a pensar que a solução dos seus problemas é só responsabilidade das direcções sindicais.
    Não quero com isto retirar legitimidade a qualquer crítica que possa ser dirigida aos sindicatos (também eu sou crítico), mas ficar de fora, como se tudo se resolvesse entre os chefes …
    Essa foi a herança cultural que o salazarismo nos deixou que pelos vistos continua arreigada entre nós: esperar sempre que a solução dos problemas seja dos outros, dos chefes… do(s) sindicato(s), do(s) partidos(s), do governo.
    O protagonismo de um indivíduo enquanto elemento de um colectivo não se pode resumir ao voto de quatro em quatro anos.
    Temos de partir para a luta, não isoladamente, mas como aquela imagem dos peixes pequeninos que se juntam, se UNEM, agigantando-se, correndo atrás do peixão que até aí os perseguia.
    Nós temos de fazer igual. Não há milagres. Percebam colegas, a basófia anti-sindical só nos pode levar à catástrofe.

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    1. A basófia sindical já nos levou ao descalabro.

      E vamos lá parar com a conversa da treta do “salazarismo”. Eu não sou dessa geração, sou do da democracia corrompida pelos oportunistas. Em todos os quadrantes. Não meto palas nos olhos só para um lado.

      Unimo-nos em 2008.
      Quem amochou perante os acordos delineados nos bastidores pelos “da Silva”?

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  9. Ex.mo Sr. Dr. Guinote,

    Tempos houve em que o Estado, pessoa de bem, investiu nos professores e no ensino por eles ministrado. Atualmente, o Estado deixou de investir no ensino e, portanto, a função principal dos professores já não é, do ponto de vista do Estado, ensinar. Desengane-se, porém, quem pensa que a profissão de professor, no sentido clássico, terá futuro quando os professores, transformados em amas-secas, deixarem de ensinar para se limitarem a assumir por inteiro a nova condição de proletários da educação, mas que, ao contrário dos operários de corpo inteiro, terão um poder reivindicativo muito baixo porque nada mais produzirão do que certificados de competências flexíveis, a que, por força da lei, têm direito todos os cidadãos da escola inclusiva obrigatória, assumindo assim definitivamente o papel de palhaços que já desempenham atualmente no sistema de ensino.

    A greve de amanhã é por outras razões, portanto não vale a pena!

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  10. Não meto palas nos olhos só para um lado, até dou de barato que tem muita razão no que diz, porque também eu em 2008 me senti defraudado.
    Mas e agora? O individualismo passa a ser a solução para os males que se abatem colectivamente sobre toda uma classe profissional?
    Eu ainda acredito que a acção colectiva determinada de uma classe pode afectar o curso das acções do poder e isso não me parece que seja irracional de todo ou limitador de uma visão alargada das coisas.

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      1. Paulo, conhecimentos e conceitos de sociologia não lhe faltarão.
        Sabe que a acção colectiva pode ser definida pelos seus representantes sindicais, que poderão/deverão ouvir as bases nesse sentido (independentemente de se estar ou não inscrito em sindicatos), de modo a que as propostas de qualquer acção possam ser discutidas e sentidas como sua pertença e não algo exterior que lhe é imposto.
        No caso concreto os vários sindicatos convergiram na constituição de uma plataforma sindical; mesmo lamentando que o sindicato STOP tenha ficado de fora da mesma, relevo o sentimento altruísta deste sindicato que procurou a unidade na acção mobilizando os professores para a luta.
        Se esta participação poderia ter tido um cunho de mais democracia directa, talvez, mas isso é outro assunto. Se as acções adoptadas são brandas/fofas, em meu entender sim, mas quando até nestas há pessoas dispostas a ir à boleia do esforço dos outros …

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  11. TVI 24 volta à carga com sindicalistas destacados em dia de greve.

    À porta de 1 escola de Sintra , 3 EE questionados sobre os transtornos afirmam que se tem de lutar pelos direitos……(não passou no “filtro” e saiu assim….)

    No Observador, um inenarrável artigo de JMFernandes e outro ligeiramente menos obsceno de JHCristo.

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    1. Pois … missão cumprida.
      Amanhã o governo vai cair.

      Prontos… os meninos do sindicato já justificaram o seu salário. Arrumem as bandeiras e autocolantes.

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      1. Se alguém está à espera de qualquer solução no imediato, minimamente decente, resultante de 1 greve, ainda não entendeu a realidade.

        Se está à espera que 1 governo “caia” – compreendo a ironia mas há muito pessoal com esta ilusão, também ainda não percebe bem como a coisa funciona.

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  12. Ruas,

    Mais do que “sociologia” sobra-me conhecimento directo da “acção colectiva” e do que é feito quando as vanguardas se apropriam da sua condução.

    A “força” que temos depende, em grande parte, da nossa “credibilidade”. E essa sofreu uma enorme erosão por razões que mereceriam análise detalhada, mas não hoje.

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  13. O que seria de nós, professores do ensino secundário, licenciados em Universidades públicas, obrigados pelo Estado a “ensinar/ aprender” em equipa, com primários e educadores de infância, se pessoas, como o Doutor Guinote, ainda não se tivessem apercebido que a nossa “credibilidade” sofreu uma enorme erosão por razões que ele, melhor do que ninguém, fará o favor de nos revelar, através de uma análise detalhada, que, evidentemente, exigirá algum tempo e bastante inteligência?!
    Eu continuo na minha de que, quer e estado fascista de Salazar e Caetano, quer o estado democrático, de Cavaco Silva, Catarina Martins e Paulo Guinote, nunca encararam os professores, que são funcionários públicos, como personificações de Belzebu. Esta triste situação de decadência acelerada do sistema de ensino resulta, a traços muito largos, da desqualificação vergonhosa das habilitações académicas, promovidas por políticos inexperientes, inspirados pelas teorias aberrantes do aprender a aprender, onde se determina que ensinar as leis de Newton no liceu é precisamente a mesma coisa que contar a história da carochinha a meninos do Jardim de Infância – logo Professor de Física igual a Educador de Infância – e que todos os cidadãos devem cumprir com sucesso os anos de escolaridade obrigatória prescritos na lei, quer sejam muito inteligentes quer padeçam de deficiências cognitivas graves e irrecuperáveis!

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    1. Grande confusão. Tentei responder, mas a verdade é que é impossível encontrar qualquer nexo lógico no seu texto.
      Por exemplo, acha que a erosão da credibilidade dos docentes está devidamente analisada, mas não explica porquê, em concreto, lançando-se num discurso semi-coerente que embaraça quem realmente tenha feitos estudos superiores em qualquer área onde se aprenda a tríade causas-características-consequências.

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      1. Vossa Excelência é realmente uma Sumidade!
        Eu sou mais da Física Quântica: causas iguais podem ter consequências diferentes! Veja lá a minha falta de lógica!
        Vou dar-lhe um exemplo mais simples, a ver se consegue acompanhar:
        O prestígio social de que gozavam os professores do liceu, resultava, em larga medida, de serem licenciados em universidades. Com a proliferação desmesurada de doutores, verificada nos últimos anos em Portugal, que resultou, em larga medida, da transformação dos cursos médios em cursos superiores politécnicos, os doutores professores do liceu perderam toda a sua antiga credibilidade perante a sociedade. Concedo que, para Vossa Excelência, as razões da ” enorme erosão da credibilidade” dos professores e educadores de infância unificados, que se dignará revelar, eventualmente, quando acabar de fazer a sua “análise detalhada”, são muito diferentes das que eu apresentei. Só isto!

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    2. Dom Doutor Silva.
      Saberá Vossamercê que as Universidades já formam Educadores de Infância e Professores Primários, desde meados de 1980, pelo menos, julgo não estar enganado, as de Aveiro, Braga e Évora.
      Doutor Silva, digo Doutor Doutor Silva, não quereria V. Exa um regresso aos Lyceus, um por capital de Distrito.
      Isso Doutor Silva era o que faria de si, um verdadeiro Nobre, um professor Nobre, que só ensina matérias e conhecimentos nobres.
      Para baixo é só pobres/burros.
      D. Doutor Silva olhe o Compensan!

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  14. Há demasiados adeptos do pensamento mágico a acusarem os outros de viverem num mundo de fantasia.
    Por mim, que sou professor de carreira e DT de uma turma que andou duas semanas sem um terço dos professores por falta de substitutos nas RR, estou cansado de tanta conquista nos últimos 12 anos em que a “luta” foi dirigida de forma exemplar, nos seus momentos de fricção e nos de pizza.

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    1. Básico é o ensino, por nomenclatura ‘relativamente’ recente… 😊

      Por acaso sou do básico e do secundário…
      Então, como me posso ‘autoclassificar’? 😉

      Fico ali entre a básica, mas só um bocadinho, a quase básica ou a secundária de segunda?? 😊

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  15. D. Maria, Doutora de professora de LYCEU, Nacional de preferência.
    Não queria deixar de lhe dar uma ajudinha.
    Explique lá V. Exa., como é que o ensino teria crescido no final dos anos 60 se não houvessem esses malfeitores no ensino.
    A D. Doutora Maria esqueceu-se que em muitos Lyceus também iniciaram a carreira,muita gente, que embora tivessem formação universitária, não a tinham concluída, havendo alguns que tinham poucas cadeiras.
    A D. Doutora Maria deve saber que esses professores pejorativamente referidos por V. Exa e destes excluo os Professores Primários e os Educadores de Infância, já que não a podiam ultrapassar a não ser na estrada, dado que não eram Professores de Lyceus Nacionais, se ascenderam na carreira foi através de formação acrescida, que lhes foi disponibilizada pelo Ministério da Educação, que lhes conferiu habilitações de bacharel ou equivalente. Foi o Caso dos Instrutores de Educação Física e dos Agentes Técnicos de Engenharia.
    Se depois, numa segunda fase foram licenciados, foi porque votaram de novo ou ingressaram em instituições do Ensino Superior para obterem o grau de licenciado.
    Se alguns a “ultrapassaram” era porque a D. Doutora Maria era bacharel.
    D. Doutora Maria a forma como se refere aos os antigos “mestres” de trabalhos manuais e oficinais é pura e simplesmente repugnante. Posso apresentar-lhes alguns que fizeram a formação referida atrás, entraram nos Institutos de engenharia e posteriormente se licenciaram.
    Quando se referir de novo aos alunos oriundos das antigas escolas industriais, curve a cabeça em sinal de respeito.
    Fui aluno de liceu nacional e de escola escolas comercial e industrial. No primeiro quiseram fazer de mim, no inicio da minha vida de estudante, pós ensino primário um “salazarista em ponto pequeno”, na Escola Comercial que frequentei, que não formatava “fascistazinhos”, fizeram de mim e de muitos outros, seres solidários, amigos e profissionais de primeira água.
    O projeto da escola que frequentei tinha em conta os alunos que a frequentavam, as suas origens e o seu futuro e por isso quando, hoje os antigos alunos se encontram, somos centenas e já estamos velhos.
    Tenho saudades dessa escola, mas poucas do lyceuzinho de meados dos anos 60.
    A D. Doutora Maria faz-me lembrar as professoras de Lyceu, tementes ao António, dirigentes da Mocidade Portuguesa e voluntárias no Movimento Nacional Feminino.
    O lyceu de elite, por onde terá andado, não é possível hoje, nem seria no seu tempo, se a educação em Portugal tivesse tido um desenvolvimento diferente desde o século XIX.

    D. Maria Doutora vai à luta
    Repõe a verdade
    Que a mentira
    Tem perna curta

    Um PP, professor primário, por profissão, aluno de Liceu e de Escola Comercial e Industrial, com muito orgulho!

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