Fica desde já por aqui o último parágrafo do texto que deve aparecer no Público, ainda esta semana.
Perante isso, a única atitude coerente com quem não queira pactuar com este abuso de poder e com a inaceitável retórica da “generosidade” de uma “bonificação” é a busca dos procedimentos legais para recusar a aplicação desta medida, nem que seja em termos individuais. Pessoalmente, sublinho, prefiro não ter qualquer reposição do tempo de serviço que me foi sonegado do que aceitar uma medida em forma de hipócrita esmola dada por governantes em trânsito.
This is what we find
This is what we find
This is what we find
The hope that springs eternal
Springs right up your behind
Nem mais!
GostarGostar
Hoje no “Observador” – desmontar a cabala
Alexandre Homem Cristo
https://observador.pt/especiais/os-professores-ganham-muito-dinheiro-sim-e-nao/
“Primeira ideia-chave: a OCDE não se enganou e usou os dados correctos (mas tratou-os). Existem várias formas de analisar uma mesma realidade e, mesmo havendo umas potencialmente melhores do que outras, todas têm a sua validade, desde que cumpram os requisitos técnicos e científicos. Neste caso, a Comissão Europeia fez a sua análise dos salários com base nos salários nominais (i.e. os valores que constam dos recibos de vencimento) e não compara os salários entre países. Ora, a OCDE faz essa comparação e, para que esta seja válida, opta por uniformizar os salários de todos os países através de um tratamento estatístico. Foi o que foi feito no relatório que tanta polémica provocou: a OCDE aplicou um tratamento aos dados dos salários que é estatisticamente correcto e que conduziu a conclusões válidas. O ponto foi que esse tratamento estatístico produziu novos valores de referência para a comparação salarial, que não são os das folhas de vencimento e que não devem ser mencionados como tal. O problema é que houve quem os mencionasse dessa forma, misturando alhos com bugalhos, nomeadamente na comunicação social, levando muita gente ao engano e provocando a indignação dos professores.
Segunda ideia-chave: a OCDE tem razão. É correcta a afirmação de que os professores portugueses ganham mais dinheiro do que outros trabalhadores igualmente qualificados. Essa conclusão não é, aliás, exclusiva da OCDE e já antes havia sido assinalada pela Comissão Europeia – que indica que os professores têm salários bastante acima do PIB per capita. É mesmo assim e basta olhar à volta: não há muita gente, mesmo qualificada, a ganhar 3 mil euros brutos no topo da carreira. Ora, isto não é dizer que os professores ganham muito dinheiro ou demasiado dinheiro. É só dizer que os professores devem ser bem-remunerados e, para a realidade portuguesa, até o são.”
GostarGostar
Karamba/Homem Cristo… a “Santa Aliança” para lá do Bloco Central… 🙂
Já vale tudo…
GostarGostar
200 % de acordo.
Como já escrevi antes, que metam a treta da esmola lá onde lhes dê prazer. Prefiro ter nada a ter esta humilhação. Alinho na recusa.
GostarGostar
Absolutamente de acordo!!!
GostarGostar
Ficamos, eu e certamente muitos mais colegas, à espera do desenvolvimento do texto e de, eventualmente, saber da possibilidade de uma ação conjunta. Era bom que assim pudesse ser.
Se já antes o conseguimos através de Garcia Pereira, oxalá a coisa possa, também desta vez, ser desenvolvida em conjunto.
GostarGostar
Não é necessário saber jogar tarot ou saber ler os búzios para saber que quaisquer dados estatísticos têm leituras diversas… ou que podem ser lidos do ângulo que mais convier a quem os lê… ou que a leitura pode muito bem dar aquilo que se quer fazer crer que os números ‘espelham’. 😊
Outra coisa é a verdade por detrás dos números, a factualidade daquilo que se está a tratar estatisticamente…
Karamba, qualquer um sabe que aqueles números traduzem outro tipo de ‘realidade’, vamos chamar-lhe assim para simplificar. 😉
GostarGostar
Ana A.
Muito bem !
GostarGostar