Será que ninguém, por exemplo num Departamento de Ciências de Educação, se interessa em fazer tese sobre o tema, sem ser reverente aos poderes e à lógica das economias de escala?
Será que ninguém, por exemplo num Departamento de Ciências de Educação, se interessa em fazer tese sobre o tema, sem ser reverente aos poderes e à lógica das economias de escala?
Essa reverência ao poder decorre das próprias normas segundo as quais se equaciona a cientificidade das ditas ciências. Tudo o que diga respeito a uma visão da educação que não se reduza ao controlo social não importa em termos investigacionais. É por isso que estas ciências estão impregnadas de ideologia.
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Já leram isto?!
https://www.publico.pt/2018/10/04/sociedade/opiniao/a-razao-dos-professores-1846209
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Estive a fazer post sobre o velho Valter. Mais acima. A seguir fui comprar Vomidrine.
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Olha quem fala!
Diz o ditado “Emília patroa e a Emília criada”
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Valter Lemos numa versão quase camaleónica… (Público, link acima)
– “Está claro que o último argumento, relativamente aos encargos, é politicamente demagógico. O Governo decide a repartição da despesa como entende e os encargos com as remunerações dos professores não podem ser considerados nem mais nem menos importantes do que os encargos com outros trabalhadores da administração pública. A sê-lo tal significa uma enorme e escandalosa injustiça. Não fará qualquer sentido dizer que há dinheiro para pagar a uns e não há para pagar a outros. Isso terá de ser interpretado como uma desvalorização objetiva e intencional da profissão docente face às outras.”
Aquela história de o governo ‘rever’ a despesa acrescida de 600 (ou mais) milhões de euros com o descongelamento está aqui ‘desmistificada’… Fez-se luz…
– “Por outro lado, os impactos orçamentais do sistema de progressão, baseado no tempo de serviço na carreira dos professores, já estão calculados há largos anos e todos os responsáveis políticos, mesmo pouco atentos, o conhecem. E por maioria de razão muitos dos atuais governantes que já o foram em governos anteriores.”
A reunião da segunda quinzena de julho e a criação da tal equipa era para quê??
– “Se entende que o fator tempo de serviço na progressão está a ser considerado de forma incorreta e injusta, o mínimo que pode exigir-se é que apresente uma proposta para a respetiva correção para o futuro (pois a não ser assim o problema vai continuar) e não se limite a cortar no passado, em que, afinal, as regras que estavam em vigor são respeitadas para todos menos para os professores.”
Veja-se o ‘anúncio’ do ‘princípio do fim’ do ECD:
-“É preciso dizer que essa hipótese, a existir, é um grave erro. A atividade docente, tal com a atividade médica ou de enfermagem ou policial e diversas outras têm características próprias que as distinguem de forma bem clara das atividades administrativas e técnicas incluídas no regime geral da função pública (…)”.
Todos os partidos têm pessoas estranhas, mas o PS parece-me tendencialmente fadado para o fenómeno…
Será que se está a preparar para uma nova rentrée com uma ‘Aliança Nova’?? 😮
Ah, atenção às curvas pelo meio e no final do artigo…
Valter L. muda, mas não muda…
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Ser-se professor é isto descrito nesta passagem. Por todo o lado e com raríssimas excepções.
Mas os professores portugueses, segundo nos dizem, ainda não são os que estão piores – ganham mais, trabalham menos e têm mais férias.
A história da debandada dos professores das escolas britânicas é já conhecida há muito tempo. O mesmo se passa noutros países europeus e tb nos EUA.
A imposição de leis, as condições de trabalho, o ódio e a proletarização dão cabo dos cidadãos e, no caso particular, dos professores.
Qualquer dia vamos ter falta de bons profissionais. E ainda vamos ver onde irão buscar “mão-de-obra”.
Talvez com as visões holísticas e as flexibilidades e o professor facilitador não sei de quê e os alunos a descobrirem o conhecimento em projectos e transversalidades, a coisa se consiga fazer.
Entretanto, as futuras elites seguem o seu caminho noutros sentidos.
Porque será sempre necessário quem mande e quem seja mandado.
Nota: a exaustão que se sente é a equivalente ao trabalho de 3 meses. alguma coisa está mesmo muito mal não no reino da Dinamarca mas na república de Portugal.
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