Chamaram-me a atenção para um grupo fechado do fbook onde se partilham experiências sobre o pafismo educacional (já agora, o ministro Tiago sempre vai a Alcanena amanhã?). NAda a obstar, até ver a imagem do mural que é uma espécie de declaração do tipo “nós esforçamo-nos mais do que vocês”.
Quero desde já esclarecer que acho o seguinte, paradoxalmente, ao mesmo tempo:
- Por um lado (o direito) 125% Escola é pouco numa perspectiva de leilão comunicacional. Lá por isso, eu anuncio já que deveria ser criado um grupo a garantir 143% de dedicação à Escola em nome da inclusão ou qualquer coisa assim na moda.
- Por outro lado (o esquerdo), 125% Escola parece-me uma violência para as crianças na imagem e julgo mesmo que quando há quem se queixe que os pais passam pouco tempo com os filhos, este conceito de “Escola a Tempo Inteiro e Mais Além” é claramente uma violência.
Em seguida, gostaria que quem defende a clareza da escrita e das ideias nas “regras dos administradores para o grupo”, deveria escrever melhor. Sim, sei que parece embirração, mas é mesmo assim. Nada como servir de exemplo:
(será que um dos administradores é o albino I?)
Desculpe a minha ignorância, mas o que é o PAFC?
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PAFC – Autonomia e Flexibilidade Curricular
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Independentemente daquilo que estivermos a falar, 125% é muita coisa! 🏆
Escola a tempo inteiro, mais 25% de bónus para descontar numa loja de conveniência perto de si.
Bem, isto é só para escolas com projetos futuristas mesmo, mesmo (in)flexíveis, do género: “vá para fora e deixe a criança cá dentro (de vez, para sempre…)”.
Consegue ser uma percentagem superior à da dívida pública portuguesa (122% nas previsões para o final de 2018).
Muito criativo, muito transversal…
Enfim, só por cá… 🇵🇹
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125% ou 75%?
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http://www.dge.mec.pt/noticias/educacao-para-cidadania/maior-licao-do-mundo-1
Continuo sem perceber o que é que o tal Tiago lá vai fazer… Ele não é o ministro da Bola?!
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Tem o Vôvô Cantigas e tudo!!!
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😂😂😂🤣🤣🤣
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Seria para rir se não fosse tão triste…
Francamente, tanta estupidez já é demais!
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AE de Alcanena? Este não é o agrupamento da sr.a Cohen?
Anúncio na DGE… Muito bem.
“Este ano, A Maior Lição do Mundo associa-se às comemorações acima referidas, bem como à promoção, junto de crianças e jovens, da cidadania ativa e à reflexão crítica para a importância da educação, da paz e da justiça no futuro das crianças, e na construção de sociedades mais pacíficas e prósperas.”
Com este espírito ecuménico-evangelista e levam políticos como convidados??
Que medo!! 😮
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O outro dizia que ia além da troika; agora vamos além da Twiligt Zone.
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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Já ganhei o dia!
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🙂 deuses o que já ri!
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Tem a ver tb com percentagens, embora fuja ao tema. A prestar atenção ao que vai dizendo o M das Finanças sobre o OE para 2019, nomeadamente a percentagem para a FP- entre aumentos e outras soluções. Uma % muito pouca que vai sendo lançada para negociação com os parceiros sociais.
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Assim de soslaio … fez -me lembrar “as capas” dos livros de Religião e Moral.
Todos muito lindos,lavadinhos,sorridentes,etc.
Coitadas das crianças (metidas nestes caldinhos ) .
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E todos muito branquelas. Vê-se logo que quem inventou estas tretas nunca pôs os pés numa escola a sério; só devem ir às dos betos da linha de Cascais, as escolas dos Santiago e dos Salvadores..
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Quem quer que tenha escrito – ou tentado – esse pedaço de excremento envergonha a classe docente.
Sei que cada um tem a sua área específica e pode ser ótimo nela e não pescar uma sardinha das outras, mas… assassinar desse modo a língua portuguesa? Como é que alguém que se expressa assim pode ser professor?
Conclusão: é um infiltrado! Não pode ser professor!
PS – Hoje, houve uma série de conferências no meu agrupamento, lideradas por jovens professores universitários. No final de uma dessas conferências, duas alunas de 11.º ano ficaram para trás e disseram-me isto: «Não pode voltar a criticar as nossas apresentações orais.». E não é que têm toda a razão? Um deles era incapaz de articular quatro palavras seguidas.
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jovens prof universitarios??? de que universidade? go on tell us!
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Tenho de ir ver a papelada, mas vão desde a UC até instituições internacionais.
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Para troca: tb lá tivemos alunos universitários a falar de empreendedorismo, sendo que a falta de comunicação e interacção com jovens era tão total que a gente tinha a necessidade de participar para tornar aquilo menos sonolento….
Já no início do ano houve mini conferências sobre psicologia, flexibilidades e diferenciações pedagógicas e muito PAFC. O público alvo foram os professores.
Ainda fiz um esforço mas não consegui e saí.
A falta de jeito para comunicar o que quer que fosse foi fatal……
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Eu estive envolvidos em programas de empreendedorismo quando leccionei no uniburgo e sei mto bem que colocar alunos ou outros elementos professorais com pouca ou nenhuma experiência adequada a falar disso é o mesmo que nada ou pior do que isso. Quando entrei a primeira coisa foi “despachar” uns quantos “espertos” que achavam que dar uns slides de Empreendedorismo é o suficiente para motivar alguém. Também não basta entusiasmo pessoal, muito pelo contrário. Nem sequer colocar “jovens” a falar para “jovens”, esta ideia de “newness” constante tem que ir para cucuias. E rapidamente. Gostaria de saber quem anda a organizar essas coisas.
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125% , do legal, é o horário dos professores.
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” O qué- qué- isto – ó – meu ? ” Se fosse vivo , Jorge Perestrelo ( relatador desportivo) , no seu divertido e inconfundível estilo afro-brasileiro, aplicaria a mesma fórmula para glosar este tema.
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Realmente,os jovens são todos muito caucasianos.
Ao menos a publicidade da Benetton é mais colorida (quando não entra na polémica)
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É mesmo… como diz o magalhães: muito “lavadinhos, sorridentes”…não vislumbro um afro-descendente, um cigano, um paquistanês, um chinês, um sírio, um pré-delinquente… Se não tivessem esquecido a inclusão chegariam aos 200% (do que quer que seja).
Quanto ao “textinho”… no mínimo é uma aberração…muito mau.
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