10 opiniões sobre “Terá Consequências?

  1. O ME criou o monstro. Agora andam enviados do ministério pelo país a dizer que afinal não é um monstro, é apenas um monstrozinho. “Não é preciso cumprir tudo o que vem na lei”, “o principal é não prejudicar o aluno”, … e outras barbaridades do género. Já toda a gente percebeu que aquilo é impraticável. Não será o primado da lei um dos pilares da democracia?

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    1. “Não é preciso cumprir tudo o que vem na lei” . Então isto diz-se? Só podia ter saído da boca de alguma daquelas 14 criaturas que figuram no “manual” de aplicação do 54. Sobre a origem e perfil “académico” daquele grupo excursionista já me pronunciei. Adivinha-se…

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  2. Qual lei, qual carapuça?!
    As meninas quem pensam que são?
    Atualmente, já estamos abaixo do nível primário da educação infantil. Ainda antes da entrada em vigor das aprendizagens essenciais, muitos líderes de claques de futebol já eram licenciados e mestres!
    É verdade que a linguagem dos “cientistas” da “educação”, como parece que é um tal Guinote que anda pra aí aos saltos, é abstrusa, mas eu, à Maria, que é cá das minhas, explico-lhe, com palavras cheias de dramatismo, o que as desvairadas do ministério querem dizer:
    -Passai-os a todos! Eles são rapazes, raparigas ou hermafroditas? Passai-os!
    São inteligentes ou são mentecaptos? Passai-os! São estudiosos ou são calaceiros? Passai-os! São saudáveis ou são doentes? Passai-os! As passagens, a torto e a direito, estão previstas há muito tempo na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Todos temos direito a um lugar ao sol, como tiveram os primários e as educadoras de infância, sendo que o melhor caminho para lá chegar passa obrigatoriamente pela frequência de mega agrupamentos com jardins de infância, escolas primárias antigas e escolas EB 2,3+S modernas. Quanto às aprendizagens essenciais, deveis ensinar ainda menos do que os primários e as educadoras de infância, mas se os alunos, que preferencialmente devem ser tratados por formandos, continuarem com algumas dificuldades, segui a diretiva desse portento máximo das finanças e da educação, que é a Professora Doutora Maria de Lurdes Rodrigues, e limitai-vos a dizer-lhes umas graças com muita metodologia e didática! O problema dos exames que, infelizmente, ainda não conseguimos extinguir, resolve-se facilmente criando cursos ad hoc de corretores, que depois não recebem um cêntimo pela correção – não são mais do que os primários e as educadoras de infância –, e pressionando os professores para darem notas muito altas no final do ano, porque a nota final é uma média pesada e o exame só vale 30%.

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    1. Como sabemos, o dec. 54 diz respeito à educação especial ( agora baptizada de inclusiva) e o 55, mais generalista, ocupa-se de liquidar a educação em Portugal. Para terminar a série, e porque nem tudo é mau, temos a 51 que é uma conhecida marca de cachaça brasileira com a qual se preparam umas refrescantes caipirinhas. Perceber-se-á que as duas primeiras ” marcas” a que aludi, talvez por serem portuguesas e da lavra de atrevidos agiotas, nem com açúcar e lima lá chegam. Contribuirão, isso sim, para a fatal intoxicação educativa caso não seja desencadeada uma salvífica cruzada de protecção aos incautos . Se uma implacável DECO (na versão educativa ) não actuar com urgência e determinação , em breve os sintomas elencados por Silva se transfomarão em epidemia.

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      1. Gostei da 51! Viva o Brasil! 😉
        A 51 foi consumida em doses generosas antes e durante, com certeza. Só assim se ‘percebe’ a trapalhada legislativa…

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    2. O Silva deixou-se de apelar ao proletariado docente?
      Passai-os a todos e deixai o “doutor Silva do Secundário” (que nem sabe a diferença entre História da Educação e o resto) ensinar-lhes as coisa a sério.

      O homem até verseja “pinotes” com “guinotes”.

      A inspiração transbordou e atingiu-me ao ponto de lhe dedicar uma quintilha estrábica:

      “Saliva o Silva
      Se o tratam por professor do Secundário
      Então quando zurze o professorado primário
      Fica com tal ar de dromedário
      O Silva que Saliva”

      Prontossss…..

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      1. Durão Barroso, na sua última aparição em Portugal, notou que ( por outras palavras) , no nosso país o discurso público se tem pautado por uma linguagem agressiva e futeboleira, incompatível com o incremento da educação formal de que nos ufanamos…

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