Mas Aquele Senhor Árbitro, Ou Juiz, Não Nomeado Pela Fenprof Mas Pelas Organizações de Trabalhadores Não Concordou Com Os Serviços Mínimos Agora Considerados Desproporcionados?

Estas coisas chegam a ser deprimentes.

Como é possível que alguém que tem a função de defender a posição dos “trabalhadores” alinha com o “patronato” para se verem todos desautorizados por um Tribunal a sério?

O que poderão fazer certos aparelhistas da ortodoxia sindical que andaram por aqui e nas “redes sociais” a defender a atitude do “juiz”? Não há buraco fundo onde se possam meter?

Tribunal diz que imposição de serviços mínimos sobre a greve dos professores “não foi razoável”

Em causa as greves convocadas às reuniões de avaliação do 9º, 11º e 12. Sindicatos recorreram e o Tribunal da Relação de Lisboa deu-lhes razão: houve “violação do princípio da proporcionalidade”. A decisão do colégio arbitral é assim revogada.

Alcatrao2

36 opiniões sobre “Mas Aquele Senhor Árbitro, Ou Juiz, Não Nomeado Pela Fenprof Mas Pelas Organizações de Trabalhadores Não Concordou Com Os Serviços Mínimos Agora Considerados Desproporcionados?

  1. Num país democrático, o Ministro da Educação metia o rabinho entre as pernas e ia lá para a parvónia (de onde nunca devia ter saído) ajudar o irmão a tratar dos burros. E já ia tarde. Mas isso era num país onde a Democracia fosse a sério.

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    1. José, só o ministro?

      Que treta de país é este?
      Quando ouço ou leio certas notícias, peço cá em casa para me beliscarem. Como gosto muito de dormir, por vezes julgo ainda estar a ‘sonhar’.

      Abuso de poder, autoritarismo, falta de escrúpulos, falta de ética, etc., etc.
      Uma vergonha!

      Vamos ver o que vão inventar numa próxima situação.

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  2. Paulo, transformar uma derrota sua numa meia vitória. Fica-lhe mal! (tente saber quem preparou o processo para tribunal). Isto, com todo o respeito, ultrapassa o aceitável. Carlos

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    1. Não percebi. O que é uma “derrota minha”? E uma “meia vitória”?
      O que tenho eu, individualmente, a ver com o assunto?
      Eu preparei alguma coisa? Fiz parte do Tribunal Arbitral?
      Defendi os serviços mínimos?
      Importa-se de indicar onde?

      Eu contestei a acção do “árbitro” nomeado, ao que parece, para defender os interesses dos “trabalhadores”, no tribunal arbitral.

      Sim, eu sei que foi feito o recurso para o tribunal que, como se percebe, chegou mesmo a tempo… de uma greve em 2019?

      Não andará baralhado?

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      1. Já agora, em nome da transparência, uma vezes é “Carlos” e outras “José” ou o computador é de algum colectivo, tipo spgl?

        Para que percebamos porque hã tanto receio em darem a cara e nome ao que escrevem.

        Porque se escondem?
        Acaso o poder não está nas mãos da geringonça das esquerdas?

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  3. Sempre que por aqui há algum post que direta ou indiretamente fale de sindicatos, surgem comentários agressivos, acusatórios, persecutórios…
    É desagradável!

    Cansa-me e há de cansar outros que passam por este espaço.

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    1. Mas se fossem comentários com sentido!
      Até parece que foi o “Carlos” que andou na minha escola a tratar do fundo e escala da greve.

      Nem me apetece muito comentar o “apoio” inexistente dos delegados sindicais da zona, com direito e reduções de horário.

      O que lhes dói é que, na altura, tínhamos razão em contestar a intervenção daquele “árbitro” ou “juiz”.

      E agora, sim, vão tentar transformar um enorme embaraço na altura numa “vitória” fora de tempo.

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      1. Eu não espero grande coisa… este pessoal não aprende de forma nenhuma.

        Não sei se estão a comentar ao espelho. No fbook, quando a coisa “aperta” dão uma de censores e bloqueiam as pessoas quando se lhes diz uma ou outra verdade, factualmente demonstrada.

        E depois armam-se em vítimas e perseguidos, quando são os partidos a que pertencem que vão aprovar o 4º OE consecutivo, o dos quase 0% de défice, com centenas de milhões para a Banca.

        Há quem se venda por pouco.

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      1. Manuel,
        julgo que não percebeu o meu comentário. Ele decorreu de um anterior.
        Se o Manuel estava a brincar, quem não percebeu fui eu.

        De qualquer modo, a brincar ou a sério, há muitas formas de dizer as coisas.

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  4. A mim, o que me deixa mesmo, mesmo, mesmo, piurso, é a estratégia das listas com 20 reivindicações.
    Por partes:
    Um – antes das negociações com o governo propalam-se 20 reivindicações quase todas começadas por ‘Não à…’. Já daqui se vê a pertinência das exigências sindicais a satisfazer.
    Dois – Consegue-se que o governo atenda a 12 reivindicações de mer… errhhhh, de importância residual. (Era o que eu queria mesmo dizer: residual. Isso!)
    Três – Não se consegue que uma única reivindicação com profundidade tenha sido atendida. Mas, como 12 das 20 reivindicações foram atendidas, declara-se vitória. Yupppiiiii, e isso.
    Três ponto um – Vitória, vitória, vitória e tal!
    Quatro – No ano seguinte, o pessoal do sindicato apercebe-se que os, por assim dizer, colegas estão descontentes. Apercebe-se que afinal está tudo na mesma. Ou pior.
    Cinco – Perante a evidência de que se acrescentaram problemas e injustiças às injustiças e problemas já existentes, o Sindicato, pá! parte pr’à luta. E tal.
    Seis – Vai daí que é necessário uma lista de reivindicações. (Fácil. Basta juntar três problemas novos aos doze vindos das lutas, pá! anteriores). Escolhem-se, portanto, vamos dizer, trinta e duas reivindicações.
    Sete – As reivindicações de importância residual foram satisfeitas, após várias greves, uma manifestação no Terreiro do Paço, muitas bifanas e três ou quatro rondas negociais. Vitória, pá! camaradas, pá! Yuppppiiiiii! E assim…
    Oito – Com espanto, os delegados sindicais apercebem-se que os colegas, pá! esses insatisfeitos mal-agradecidos, teimam em achar, hum!… que as 15 reivindicações mais importantes ficaram por resolver!… Bolas, pá! Então e o rabiosque lavadinho com aguinha de malvas? Ahhh, pois…
    Nove – Perante a evidência de que se acrescentaram problemas e injustiças às injustiças e problemas já existentes, o Sindicato, pá! parte pr’à luta. E tal. Mais uma vez. Uma maldita última e derradeira vez (também não pode ser nem muito última, nem muito derradeira, qu’isto do trabalho sindical é bué d’importante!…)
    Dez – E, cá está! vai daí que é necessário uma lista de reivindicações. (Fácil. Basta juntar três problemas novos aos quinze vindos das lutas, pá! anteriores). Escolhem-se, portanto, vamos dizer,quarenta reivindicações.
    Onze – As reivindicações mais fruxas e cinzentas foram satisfeitas, após várias greves, uma manifestação do Marquês até ao Terreiro do Paço, muitas bifanas, algumas imperiais, duas idas ao Colombo e três ou quatro rondas negociais. Vitória, pá! ganda luta e ganda vitória, camandru! camaradas, pá! Yuppppiiiiii! E isso tudo e tal…
    Doze – Com espanto, (é o espanto que faz avançar a Humanidade) os delegados sindicais apercebem-se que os colegas, pá! esses insatisfeitos desagradecidos, teimam em achar, hum!… que as 18 reivindicações mais importantes ficaram por resolver!… Bolas, pá! Então e o rabiosque lavadinho com aguinha de malvas? E colinho? Ahhh, pois…

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      1. Faz falta o João José Cardoso. O Aventar … mas calha bem ter aparecido aqui uma alminha da casa. Nem todas as histórias têm moral e o João está bem e nós tb. E vai ser Avô por simpatia 😉 O Faísca, tio. Bjos. Não faz mal, é da hora.

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  5. A ronda nas redes sociais com serviços mínimos está feita.
    Carlos • há 10 horas

    E a cabeça de muitos professores. Acusaram os sindicatos de conluio com o colégio arbitral. Acordem! Esta decisão pode não alterar o passado mas permitirá um melhor futuro (mentes curtas)

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  6. Paulo, o meu nome é José Carlos. Não compreendo, não compreendo mesmo, o título deste post. Porquê atacar a Fenprof neste processo? Não compreendo. Foi a Fenprof culpada pela decisão errada de um juiz que deveria defender os trabalhadores? A Fenprof não o nomeou e criticou a sua decisao. Não compreendo o seu ataque.

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    1. Releia o título do post e detecte-me qualquer ataque à Fenprof.

      A menos que eu escrever “Fenprof” signifique imediatamente um ataque.

      A sério, releia o título que faz todas as ressalvas “exigidas” na altura (não é árbitro, mas “juiz”, não foi nomeado pela Fenprof) e diga-me onde está o ataque.

      A menos que já encontrem fantasmas em todo o lado.

      A existir ataque é ao tal senhor e a quem o nomeou que, já sabemos, não foi a Fenprof.

      O que fica por explicar? A derrota, a meia vitória, o terço de empate que eu qualifico como conversa para burro dormir.
      Mas eu estou bem acordado.

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      1. Claro que é um ataque à Fenprof,que, de resto,até lhes faz bem para estarem acordados.
        E, ou já estou mais senil do que tenho consciência, foste tu,Paulo, que juraste a pés juntos que a criatura tinha sido nomeada pelo Nogueira.
        E sim, chateia ler os comentários de quem precisa de um guru, de um líder,ou lá como te vêm…

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    2. Really???!!! Perante todas as borradas da FENPROF nos últimos 15 anos ainda tem a lata de vir aqui defender a dita cuja????
      Qual é a parte que não percebe? É preciso um desenho?
      Os professores de carreira que entraram nos quadros na década de 90 ainda não pararam de ser chulados até ao tutano. Vá mas é fazer o TPC!

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    3. José,
      Será a classe dos Professores uma classe de gente complexada? Tiram cada conclusão…vou ali e venho já. Será apenas deturpar o que foi realmente escrito e ” partir” peito cheio de ar ,cheios de vaidades por não entenderem realmente o que foi escrito ? Não há paciência…

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  7. Senhor Presidente da República : V. Exª., que a somar ao cargo que detém é um brilhante jurista, não poderia chamar a Belém os irresponsáveis “fazedores” da legislação ou normativos produzida pelo ME, explicando-lhes que não podem decidir a seu bel-prazer ; que – à revelia do direito e da ética – não podem emitir desgraçadas e anónimas notas ou comunicações com o firma propósito de intimidar ( veja-se o o caso da greve ao serviço extra ,e outros); que deverão acatar as leis gerais ?

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    1. O Prof Pardal?! Podes esperar sentada. Esse, para além de zé retratista, está ocupado a plantar árvores… Como arderam muitas, imaginem o trabalho q tem pela frente até às eleições do 2o mandato! Coitado.
      Já agora, afinal ele promulga ou não a trapalhada da discípula?

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  8. De facto, esta “trapalhada trágico-cómica” é verdadeiramente deplorável (mas, infelizmente, muito expectável). Há muito que, quem tem responsabilidades em “defender” e “representar” os professores se demitiu dessa função, pois a sua principal preocupação é pôr em prática “coreografias/encenações político-partidárias”.
    O mais lamentável é que não haverá quaisquer consequências: nem o ministro, nem qualquer “responsável” do Ministério, nem o dito cujo “juiz” (ou “árbitro” ou seja lá o que o homem for) serão responsabilizados e esta decisão (justíssima) não terá quaisquer efeitos práticos.
    Quanto aos sindicalistas que defenderam esse “árbitro”, se tivessem vergonha na cara, remetiam-se ao silêncio ou “entravam em hibernação”, mas tal não irá acontecer, pois a coerência não é propriamente uma das características mais vincadas dos ditos cujos.
    Quanto ao “Professor Marselfie”, se esperam algum apoio ou intervenção favorável aos professores, é melhor esperarem sentados, pois ainda há muitos afetos para distribuir, muitas faces para oscular, muito abracinho para dar e muita “selfie” para tirar, sendo que ele não tem tempo para tudo.

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  9. “q”,
    Não é verdade que eu tenha escrito isso e desafio-te a que o encontres.
    Aquilo com que gozei foi com o facto da Fenprof se ter tentantdo afastar deles, apresentando-o como “independente” quando ele é um jurista a que eles recorrem em pareceres.
    E com o facto de, quando realmente apontei que seria um homem deles, responderam que tinha sido nomeado por “organizações de trabalhadores”.
    Em nenhum momento referi nomeações de tipo pessoal, Até porque a existir alguém “nomeado” há décadas seriam os “nomeadores”.

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  10. “José Carlos”, se esse é o seu nome, terá, de igual modo, dois mails que usa para comentar com dois avatares e parecer que são duas pessoas.

    Nada de proibido, apenas opaco. Não sabemos quem vai de férias e quem não vai. O Carlos ou o José?

    Já não me lembro de qual é que meio aqui informar que um líder do SPGL, de quem eu tinha linkado quaisquer declarações, nem me podia ver.

    Eu sei… aliás, dei de mais coisas e porque alguns nem me podem ver.

    Porque pensaram que, a dado momento, era fácil passarem-me a arreata. Como passaram a eles.

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