Até porque não assisti ao programa, tendo ouvido apenas uns excertos aterradores, não apenas do cromo em causa.
Crianças, Avós E A Singela Imbecilidade…
(parece que o programa teve uma espécie de wrestling entre a isabel moreira e a raquel varela, duas das pessoas com timbres de voz que mais violência exercem sobre a minha sensibilidade, já para não falar no facto de, estando em posições opostas, me sentir incapaz de apoiar qualquer das posições)
Paulo, nem te conto… eu assisti, foi melhor não veres! Abraço
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Os avós não deverão “roubar” beijos aos netos,segundo um catedrático
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Pedagogia positiva, nada de “nãos”, corrente de pensamento moderna que vem transformando crianças e jovens em tiranos. Lê-se, ouve-se e fica-se aterrado, nem podemos contestar, pois somos brindados por uma série de adjectivos que começam em “mentalidade retrograda” e acabam em vernáculo. Estes intelectuais abominam o conceito de família tradicional; a criança aprende de forma inata pelo exemplo e não deve ser contrariada, porque isso é exercer violência sobre ela, nada lhe deve ser imposto, nem sequer o género, que deve ser neutro à nascença.
Enfim, depois de criar quatro filhos, cidadãos autónomos, capazes, responsáveis, solidários, respeitadores, de forma totalmente contrária a esta corrente de pensamento progressista, congratulo-me por já não assistir à educação dos meus bisnetos.
Penso e concluo que começam a perceber-se as razões da descrença na democracia e da ascensão dos Bolsonaros e Trumps.
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Por causa destes palhaços não saberem educar os filhos (não os podem contrariar, senão os meninos ficam traumatizados…uuiiii….) é que eles depois nos chegam às escolas e são autênticas aberrações sociais: mimados, egocêntricos, preguiçosos, caprichosos, avessos a regras.
Claro que, quando chega o fim do ano, a culpa foi nossa, porque não soubemos respeitar a individualidade do abort…perdão, do menino/a, não soubemos motivar a criança.
Sinceramente, já não tenho idade nem paciência para tanta estupidez. O raio que os parta a todos estes pedagogos da treta!
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Logo os avós. Se forem os tios – jovens e belos – já se pode “obrigar”?
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E levanta-se um padeiro à meia noite…para fazer pão para o Dani Cardoso.
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Mal empregado pão e mal empregada água que esta gente bebe.
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Os avós, esses retrógrados do século XX, são um estorvo para a nova sociedade hedonista, sem resiliência, irreverente, sem respeito pelas gerações anteriores, individualista, dona do mundo, dona do saber, inchada de verdades feitas baseadas em estudos das ciências sociais feitos à medida das pretensões de cada um.
A escola está impregnada desta subcultura pavorosa; odeiam-se os professores mais velhos, odeia-se a forma de ensinar do século XX, odeia-se o pensamento divergente do das minorias, odeia-se a designação de mestre, odeia-se a transmissão de valores, odeiam-se quaisquer regras comportamentais, odeia-se o estudo dos clássicos, odeia-se a história, enfim, com tanto ódio e tanta falta de “beijinhos”, não admira que os velhos estejam votados ao desprezo e à solidão, abandonados em qualquer lar, entregues a tratamento mais ou menos digno, em função do que a sua carteira pode pagar.
O século XXI promete o regresso aos “ismos”, extremismos, radicalismos e outros igualmente maravilhosos! Aguardemos!
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Maria,
nem todos odeiam os ‘velhos’. Eu não sou velha e respeito e aprecio os mais velhos! Aliás, sempre respeitei. É uma questão de educação (de casa) e de sensibilidade em relação a todos – novos e velhos.
Também não odeio as outras coisas que refere. Como pode ver, há quem ainda não seja ‘velho’ e seja capaz de reconhecer o valor e a importância das coisas.
Por muitas voltas que se deem, os valores, a educação, a cidadania, a História, os clássicos, etc., terão sempre o seu lugar.
Abraço esperançoso. 🌻
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Espero que tenha compreendido a ironia da mensagem, esta pretendeu espelhar exageradamente o pensamento que subrepticiamente vai invadindo a educação; os “velhos” como obstáculo ao novo paradigma, a visão da inutilidade dos saberes clássicos, as crianças a escolherem o que aprender, etc. Pode ser um pensamento minoritário, mas já vai fazendo vítimas…
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