Quantum Leap

É curioso ouvir os “actores políticos” a falar do caso de Tancos (e da importância de saber o que se passou, quem esteve envolvido, etc) como se tivesse acontecido a semana passada e não hã bem mais de um ano. Ao fim destes meses uma coisa é certa: o público em geral e o presidente macselfie em particular têm sido embarretados a valer.

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34 opiniões sobre “Quantum Leap

  1. Acho que a maior parte das pessoas se está nas tintas para Tancos mais as armas mais a hipocrisia dos políticos mais o plano mais se este disse ou não disse e aquele sabia ou deixava de saber.
    Eu, sinceramente, estou farto de tanta treta.
    Que os políticos são aldrabões, nunca tive dúvidas. Que há gente envolvida, ao mais alto nível, que está a mentir, não tenho dúvida nenhuma.
    Há 1 ano que a descomunicação social nos massacra, todos os dias, com essa conversa. Acho que é para nos distrair de outras coisas. E acho que estou farto de ouvir sobre o ferro-velho das armas. A sério: quero lá saber!
    Agora, podemos descansar desse assunto e pensar em coisas verdadeiramente importantes?

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    1. Concordo, José,
      É para nos distrair de outras coisas…

      Ninguém sabe nada, todos assobiam para o lado. Até o Macselfie (gostei desta, Paulo!). Mas alguém acredita mesmo nisso? Estes tipos (uns ‘artistas’ na definição de Cavaco) que até nem têm as secretas ao seu serviço… Irra, que acham mesmo que o povo é estúpido.
      Quanto aos ‘embarretados’, sim, já diz o povo que os cornudos são sempre os últimos a saber…

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  2. A falta de confiança em tudo e todos é uma atitude que não tem a ver com a realidade e é uma manipulação. Sabe, quiçá, bem em termos de libertação de algum vapor , no aconchego do lar e numa roda de amigos. É fácil, não requer grande profundidade analítica e, do lumpen, passa, generalizando-se a outros estratos sociais, quiçá (desculpe-se a repetição) com mais elevadores sociais.

    Por isso, vamos ter um Jair Bolsonaro como presidente desse enorme país que é o Brasil, como já tivémos e temos o Donald Trump nesse outro grande país que são os EUA. E não vou mais atrás na História e fico-me já por aqui.

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    1. Manuel,

      Em que é que ficamos?
      Concordamos com o que escreveu o José Chorão “Que os políticos são aldrabões, nunca tive dúvidas” ou elevamos a conversa e reflectimos como Madeleine Albright ?

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      1. Deve ser muito triste ser-se F….
        Ninguém gosta de si, você é uma revoltada e agride tudo e todos, com ou sem qualquer pretexto. Devia recorrer a uma ajuda especializada, talvez ainda vá a tempo.

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    2. Sim, Manuel!
      O caminho tem sido mesmo esse.

      Chega a uma altura em que muitas pessoas já não sabem em quem podem acreditar… E é então que os extremistas encontram espaço propício para ‘rumar’ em direção ao poder.

      (Por engano escrevi o comentário noutro post. Deve ter sido por causa dos ares outonais que se sentem por aqui. 😊)

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    3. Manuel… o problema é que essa percepção nasce de factos concretos.
      Por exemplo: Reagan/Bush Pai e Thatcher/Major mentiram?
      Sim, mais Blair e Clinton agarraram nisso e elevaram-no a um patamar novo, em especial o primeiro em termos políticos, ficando mais o segundo pelas coisas de alcova.

      A escalada da mentira como estratégia política aconteceu nos últimos 15-20 anos de forma exponencial. O tal “pântano”.

      Barroso foi um troca-tintas? Santana um descalabro?
      Veio Sócrates e mostrou como eram amadores. E quem era o seu grande amigo e prefaciador?
      Pois…

      Claro que há quem goste de comparar apenas o desempenho das equipas nas últimas duas jornadas do campeonato…

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      1. Sim,Paulo. Têm mentido todos. Uns mais descarados que outros. E se no tempo da outra senhora haveria mais recato ou vergonha, assim como encobrimento, hoje, apesar da exposição inicial das redes sociais, vemos que cada vez mais se pretende manipular tudo e todos. É o vale tudo – fakenews, etc.
        Mentiram todos, de facto. Sabiam do Ballet Rose mas assobiaram para o lado.
        Sabiam da Casa Pia e assobiaram para o lado ( ainda enjoo quando me lembro das pérolas da sra daquela universidade que tinha o cofre e tal – a mesma casinha do relvas e das mortes na praia).
        Sabiam das negociatas da Ota e do Freeport e assobiaram para o lado.
        Sempre achei estranho aquele acidente com helicópetro e diamantes em terras ultramarinas… assim como achei patéticas aquelas romarias a Evora para visitar mon ami o engenheiro.

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  3. Se os políticos não querem ser vistos como aldrabões não se comportem como tal.
    Veja-se o caso do delfim Medina que com o desafogo financeiro da CML anda a avençar tudo o que mexe no partido:

    Desde pequeninos:

    https://www.tsf.pt/politica/interior/acusada-de-mentir-no-curriculo-candidata-a-lideranca-da-js-altera-biografia-10077774.html

    https://observador.pt/2018/10/26/ajustes-de-140-mil-euros-o-autocarro-da-junta-e-o-curriculo-criativo-o-arranque-atribulado-de-maria-begonha/

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  4. José Chorão,

    Como sei que lecciona Filosofia e como almeja pôr os alunos a “pensar por si próprios e serem seres críticos e pensantes” o seu comentário lá de cima, de ataque personalizado, diz-me que se isto é leccionar Filosofia, calhando escolheu a área disciplinada errada. Porque se o seu comentário (e outros igualmente inteligentes) tem algo de qualquer espírito filosófico, então algo vai mal no reino da Dinamarca, como dizia o outro.

    Logo a Filosofia, uma área tão importante e que se pretende elevar a nível deste comentário rasteiro.

    Viva, pois, a Filosofia!

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  5. José, porque gosto de Filosofia, deixo aqui estas palavras.

    “Quem não tem moral, não tem direitos.”
    Sêneca

    “Não há fenómenos morais, mas apenas uma interpretação moral de fenómenos…”
    Nietzsche

    “O juízo moral tem em comum com o juízo religioso acreditar em realidades que não existem.”
    Nietzsche

    ‘Requisitos’ mínimos à elevação do discurso, no dizer de pensadores.
    O resto são peanuts. 😉

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    1. Ana A.

      Vamos ser francos e honestos e vamos aos factos:

      “Deve ser muito triste ser-se F….
      Ninguém gosta de si, você é uma revoltada e agride tudo e todos, com ou sem qualquer pretexto. Devia recorrer a uma ajuda especializada, talvez ainda vá a tempo.”

      Em qual das citações que apresentou se encaixa o comentário supracitado?
      E como entender o comentário supracitado como uma “elevação” do discurso?
      A sério, “elevação” do discurso? E vai buscar os pensadores que referiu?
      A sério?

      Coitados do Séneca e do Nietzsche……

      Last but not least:

      “F: Sabe onde pode meter a sua opinião ou precisa que lhe faça um desenho a explicar? Desampare-me a loja!”

      Coitados do Séneca e do Nietzsche……

      É do Outono, mesmo. Só pode.

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  6. F: vamos lá então ser francos: você não passa de uma mulher amarga e que aproveita os comentários de todas as outras pessoas (além dos posts do Paulo Guinote) para largar fel e amargura a rodos.

    O meu comentário inicial foi por si assim comentado:
    “Concordamos com o que escreveu o José Chorão “Que os políticos são aldrabões, nunca tive dúvidas” ou elevamos a conversa e reflectimos como Madeleine Albright ?”,
    rebaixando assim a minha opinião e propondo, como alternativa, uma suposta “elevação da conversa”.

    Ora eu, que tenho todo o direito de não simpatizar consigo (e obviamente reconheço que esse direito é igualmente seu) já lhe tinha pedido, várias vezes e educadamente, que se abstivesse de entrar em troca de comentários comigo.
    É um direito meu não querer “conversar” consigo e pedi que o respeitasse, o que você não fez. Como a paciência não é uma das minhas virtudes e aturar gente como você ultrapassa a minha bonomia, mandei-a onde você estava a pedir ir.
    Espero que fiquemos por aqui (e peço desculpa ao Paulo Guinote pelo meu desabafo). A partir de agora não lhe responderei, poderá escrever o que quiser mas fica a “falar” sozinha.

    Não a cumprimento porque não sou hipócrita e não gosto mesmo de si. Nem um pouco.

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    1. Não adianta. E se a bloquear vai queixar-se para outros lados. É uma sina com anos. Sei que, havendo o tal Deus, terei o Paraíso à espera, depois de anos do vargas, do trabalhador da silva, do karamba, do chico santos, and so on. Há uma altura em que o olhar aprende a ignorar a incoerência, o engraxanço ocasional, a incapacidade para criar um espaço seu onde exponha as suas belíssimas teorias, já que o site da fenprof não permite comentários.

      Digamos que é a nossa penitência colectiva.

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      1. Pois. Tem razão, Paulo. Pode ser que Deus exista e o compense disto tudo.
        O pior é se Deus tem um senso de humor marado e ainda a põe a dar-nos aulas, lá no Inferno ou onde for.
        Cumprimentos e bom domingo.

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    2. José Chorão,

      Há uns anos, apareceu um “ser ” no ” Umbigo ” designado por ” senhoradoutora “.
      Muito parecida/o em tudo …estratégia, modus operandi igual.
      Nada comentar…apenas chatear .
      Só há uma solução ( até por consideração ao Paulo ) … ignorar !!!!
      Eu já prometi e falhei .
      Comigo não haverá mais pachorra.

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      1. Tem razão, Magalhães. Ignorar e desprezar. Mas às vezes o meu temperamento beirão vem ao de cimo e…
        Lembro-me dessa senhoradoutora, Eu acompanhei o Umbigo, diariamente, desde o início.
        Cumprimentos e haja paciência.

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    3. JC,

      A sequência dos comentários está aqui. Como prova da diferença entre se querer debater minimamente e a fuga para a frente utilizando o ataque ad hominem, que não devia fazer parte de alguém inteligente como o JC.

      Eu simpatizo consigo por várias razões. Uma delas é que às vezes penso de modo diferente, o que torna estas coisas mais vivas e reais.

      Por simpatizar consigo, JC, continuarei a comentar os seus comentários, de modo educado. O JC não está na curta lista dos que me são indiferentes.

      E porque simpatizo consigo e não estou a ser hipócrita, envio-lhe daqui os meus melhores cumprimentos.

      Acompanho estes cumprimentos com uma anedota para desanuviar:

      No cabeleireiro.

      Cabeleireira: Então o que é que a senhora faz?
      Cliente: Sou professora.
      Cabeleireira: E como vão as coisas na escola?
      Cliente: Vão bem.
      Cabeleireira: E como vão as coisas na escola?
      Cliente: Vão bem.
      (…)
      Cabeleireira: E como vão…….
      Cliente: Desculpe, mas porque é que continua a fazer-me a mesma pergunta?
      Cabeleireira: Sempre que a senhora me responde que as coisas vão bem na escola, o seu cabelo fica em pé e é mais fácil cortá-lo.

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  7. O objectivo também passa por desincentivar outros comentadores, por vezes invadindo a caixa com sucessivas citações ou ligações “fidedignas” e “verdadeiras”.

    Quando achar que há quem deixe de comentar por causa do zumbido, faço como os “camaradas” do fbook e bloqueio como eles me bloqueiam sempre que escrevo algo que os amofina.

    Direitos iguais?

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    1. Já assisti nestas caixas de comentários a ataques de hipocrisia com a mesma origem, mas ali acima está um dos mais indecentes que tive oportunidade de ler. Pior… só uns mails com uns anos a dar-me os parabéns pelo trabalho, que publicamente criticava,

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      1. Se se refere ao meu comentário, não há qualquer hipocrisia.
        Há a certeza de que gosto de debater e de que não fico zangada quando alguém pensa diferente.

        Está a confundir hipocrisia com outra coisa e está a confundir hipocrisia com educação e a tentativa de apaziguar estados de alma que me aborrecem solenemente.

        Claro que o Paulo estaria à espera de mais lenha na fogueira. Entendo-o.

        Saiu ao contrário e chamou-lhe de hipocrisia, que é coisa que me orgulho de não ser.

        Quanto aos seus “amigos” e aos mails, não tenho nada a ver com isso, como certamente compreenderá.

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    2. Caro Paulo,

      Se quer bloquear os meus comentários, tem todo o direito de o fazer.

      Mas não me vai dizer que os links/ outras informações e comentários que aqui vou deixando, tal como tantos outros comentadores fazem, dissuadem e têm por objectivo “desincentivar” outros tantos comentadores de participarem e que isso irá, eventualmente, servir de causa para bloquear a minha participação neste espaço.

      Isto é passar um atestado não muito elogioso aos outros comentadores. Isto é dar-me uma importância e um objectivo que efectivamente não tenho nem quero ter.

      Não há zumbido. Trata-se de uma colega sua ter o direito a ter opiniões diferentes das suas ou de outros participantes neste blog e poder exprimi-las sem coação.

      Claro que sei que 99,9% dos participantes deste espaço aplaudiriam em força ou em silêncio ensurdecedor qualquer possibilidade de verem os meus comentários serem bloqueados.

      Mas isso seria algo muito indigno.

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  8. A indignidade é muito relativa.
    Quando me andou a ofender em comentários em outros blogues, não achou indigno.
    Nem quando esse blogues tinham ofensas anónimas sem qualquer fundamento. Algumas dirigidas à minha família. Sim, não adianta negar. Era o que se fazia, por exemplo, no blogue do “chico santos”, o actual grande vendedor da remax e o homem das senhas de presença na câmara da amadora. E num outro, de uma parelha de operacionais de um certo sindicato (uma das pessoas cheguei a identificar e, pelo menos, pediu-me desculpa), onde eu era o “Mister G”.
    Deixe-se de mentiras… não estava distraída, viu, leu, nada disse. A dignidade não lhe bateu na altura. Muito menos a “educação”. Por pessoas assim sinto um profundo desprezo.
    Só agora lhe batem os pruridos em causa própria, porque sabe que se não for aqui, ninguém a lê, porque, felizmente, o seguidismo tem pouca audiência.

    Quanto aos mails… alguns são seus, deixe de ser hipócrita. Sim, hipócrita.

    Não a bloqueio na base de mindgames amadores em torno da “indignidade”.
    Acho que presta um belíssimo serviço à causa do descrédito dos que defende.
    Poupa-me tempo e caracteres cada vez que faz o papel reservado a pessoas que fazem o seu papel, a de capacho do establishment sindical por mais incoerente e ziguezagueante que seja.

    Mantenha-se assim… de “colega” não tem nada, excepto a profissão. Mas isso foi um acaso, não uma escolha minha.

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      1. Paulo, vale mais não alinhar no jogo dela.
        Eu já lhe respondi e arrependi-me porque desci ao nível dela e isso é muito baixo.
        Toda a gente já percebeu ao que ela vem. A jogada dela dá-lhe a si ainda mais razão, ao defender as posições que defende.
        Por mim, vou adoptar, em relação à F, aquela posição que diz que não devemos lutar com um porco, uma vez que ele está habituado à lama e, além disso, gosta; e nós só nos sujamos.

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