Se vamos ser flexíveis porque andam a encaixar longos textos descritivos em grelhas de páginas e páginas para que todos façam o que lá vem? E se vamos ser autónomos porque é que devemos planificar de modo a que façamos mais ou menos o mesmo ao mesmo tempo, mais ou menos aula?
E não me digam que esta abordagem é excepção, porque é a que está a imperar exactamente em algumas das escolas onde mais se exalta a “inovação” e em “formações” para espalhar a palavra sobre a melhor forma de implementar o “55”.
Será porque ainda não se percebeu muito bem o que é a flexibilidade e a autonomia e ainda não se percebeu muito bem como estes conceitos e práticas não se compaginam com o que existe?
Como mecanismo de defesa ou para se mostrar que é tudo conforme a modernidade, faz-se uma amálgama de tudo, muito copy e paste, e haverá qualquer coisa que cheire a flexibilidade e autonomia para quem quiser conferir.
Depois de tudo muito bem/ou mal misturado (neste último caso, é melhor usar-se aquela coisa da Bimby), vai ao forno e serve-se ainda quente. Também se pode ingerir requentado que, ao que se diz, consegue ainda ser tragável para muita gente.
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