O Paulo Trigo Pereira replica ao meu texto de ontem de uma forma que continua a querer baralhar umas coisas, não percebo se por razões de gramática política, confusão conceptual ou apenas de ignorância jurídica. Ignorante eu sei que ele não é, conceptualmente confuso não costumava ser. Pelo que resta o problema da “gramática política”, aquele reino da linguagem em que as palavras perdem o seu significado, ganham outro e, de súbito, entramos numa realidade alternativa. Pelo menos, deixou de referir a “equidade e justiça” na sua argumentação, o que já é um ganho.
Anoto, com a mesma atenção e interesse que dedico aos trocadilhos dos meus alunos mais novos, o esforço intelectual feito para chegar à referência umbilical por parte de quem usa a sua carreira – “superior”, claro, cheia de categorias e títulos – como exemplo para menorizar as outras.
Como calculará, Paulo, o seu texto é bastante vulnerável (até porque julgo que não o releu com a devida atenção) a uma desmontagem mais prolongada, mas este básico (que está tão na base que ainda sabe distinguir um adjectivo do osso do fígado) tem um dia de aulas e reuniões, pelo que terá de esperar um pouco mais.
Já agora, estou-me nas tintas se é desalinhado ou não e como vota em relação aos refrigerantes, esse tema central da nossa vida política.
interrompo a sabática outra vez para dizer…este PTP saiu-me um traste . Que contraditório desastrado e sem sentido nenhum relativamente ao teu texto inicial. Bom, agora vou mesmo de sabática intermediática. SEE YA
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Gramática política, dicionário… Para não falar de má-fé (que até poderia não ser completamente consciente). O senhor sente necessidade de se justificar. O que é bom. Sente necessidade de puxar dos galões. É significativo. Leu o texto do Guinote. Muito bem (quer dizer, muito bom) :). Confundiu umbigo com quintal. É normal. Deu-lhe jeito. A retórica saía a ganhar. Aguardo a resposta do Paulo.
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Como sempre, muito bem Paulo Guinote. Bom dia de aulas e reuniões para todos os básicos que por aqui andam.
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Saiu joio em vez de trigo.
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Outra face da coisa: celebre-se o momento de debate…haja continuidade…é assim que poderemos falar para fora… e por isso os meus parabéns aos dois, a si, Paulo Guinote, e ao Paulo Trigo Pereira.
É fundamental haver debate… é o que nos salvará.
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Já seguiu tréplica.
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Haja debate. Pobre Trigo, vai sair farinha.
Ele já é trigo (talvez, mais farinha… ) do saco onde onde vive e sai cada peça que …olha… valha-nos DEUS.
Mas sai cilindrado… porque não há argumentação possível!
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É perguntar ao senhor Trigo (economista de alta matemática) quanto é 70% de 9…
Se ele não souber pergunte ao sr. primeiro ministro e ao senhor ministro das finanças e aos assessores todos do largo do rato…
E depois explique se aquilo que o governo tem dito é ignorância ou velhaquice…
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É, definitivamente, uma argumentação fraquíssima. Os retroactivos nunca foram exigidos.
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Quanto a mim, o cerne da argumentação do nosso rapaz é muito simples:
supondo (coisa que o querido rapaz, enquanto insigne deputado e enquanto grande homem de estado, não pode fazer…) portanto e adiante, supondo que os professores têm razão (continuamos a supor, entenda-se…) nós, representantes do povo, e, já agora, grandes homens de esquerda, teríamos de dar razão a mais pessoas que viram os seus direitos vilipendiados. Isto, sublinhe-se, alegada e hipoteticamente.
Vai daí, que democraticamente, não podemos dar razão a quem a tem (alegadamente, claro!).
Bem vistas as coisas, se continuarmos por este caminho, isto ainda chega a ser um estado de direito. Ou, veja-se o disparate! uma democracia!
Um deputado, é bom de ver, não pode cair em aleivosia e imoralidade, assim, sem mais nem menos. Era o que mais faltava.
Pronto e pois.
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Tenho-me divertido à brava por aqui:
Se já se dizia que a mer– era a mesma, as moscas é que mudavam; agora até podemos dizer que, afinal, nem as p-t-s das moscas mudaram… Santa paciência!
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Que giro … Até comemoraram a sua própria extinção… Há lá melhor exemplo de imbecilidade?
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Foi giro, foi… Um momento de marketing assinalável e que lhes deu entrada directa no PS precisamente quando ser de extrema esquerda estava a ficar fora de moda e fora de toda as perspectivas de empregabilidade.
Isto, colega Manuel, já não é trigo da mesma seara, é farinha do mesmo saco.
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