School Resources Review (OCDE)

Tem anúncio governamental e já me apercebi de noticiário, mas… no site respectivo Portugal, até à data ainda não apresenta qualquer relatório consultável. Deve estar sob embargo para que saiam os títulos adequados (será por essa razão que saiu o 54/2018?) e depois, quando estiver tudo disponível, já ninguém se preocupar em ir letras as letras pequenas. O costume?

OCDERecursos

Moinhos de Vento

No JL/Educação deste mês, existem diversos textos interessantes sobre o Estado da Educação (não é apenas o meu) e alguns que são completos tiros de arco e flecha ao lado de um alvo inexistente. Por exemplo, o “casal primordial” do PAFC (Ariana Cosme e Rui Trindade) argumentam contra o que acham ser a acusação de “facilitismo” dirigida à legislação produzida recentemente com o patrocínio do SE João Costa.

Ainda bem que me parece que nunca usei esse termo nos principais textos que escrevi contra algo que considero ser uma fórmula gasta, já usada sem especiais ganhos, e que nunca deveria apresentar-se como solução única por quem defende “autonomia e flexibilidade”. Acredito que exista quem utilize essa caracterização para o actual retorno ao poder de um nicho académico-pedagógico que floresceu nos anos 90 do século XX, mas a principal falha do “pafismo” educacional é outro, no meu escasso e limitado entendimento. É o de achar que está a preparar alunos para “o século XXI” com ideias que são estimáveis, mas não passam do regresso a conceitos conhecidos desde finais do século XVIII. E que caracterizam como “inovação” o facto da roda ser redonda.

A sério, merece leitura, porque revela bem os fantasmas com que se debatem certos teorizadores, pensando que quem critica a sua “obra” estacionou no mesmo ponto que eles. E não deixa de ser engraçado que se use, em outros textos nas mesmas páginas, exactamente a mesma qualificação (facilitismo) para quem defende posições diferentes.

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(já agora… o Antero sabe que andam a usar as suas imagens?)