Um Outro Estudo: A Literacia Dos Alunos E O PIRLS 2016

De alguém muito mal visto pelos senhores que agora estão e nem sempre gostam de estudos “desalinhados” e que contrariam narrativas que se querem estabelecer sobre “paradigmas” e coisas assim.

O Bom Leitor: Preditores da Literacia de Leitura dos Alunos Portugueses no PIRLS 2016

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Estes resultados permitem concluir que as escolas privadas não têm à partida características organizacionais superiores às das escolas públicas; têm, sim, alunos com mais e melhores recursos facilitadores das aprendizagens. À semelhança da tendência internacional, também em Portugal as escolas com maior ênfase no sucesso académico e onde os professores têm expectativas elevadas relativamente ao desempenho dos alunos têm alunos com melhores desempenhos no PIRLS (Mullis, Martin, Foy, et al., 2017).
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Os alunos com melhores desempenhos frequentam escolas onde é dada maior ênfase ao sucesso escolar dos alunos, cujos professores sentem que os seus alunos têm vontade de ter bons desempenhos académicos e que promovem atividades de ensino da leitura que incluem a síntese das ideias principais dos textos lidos. Frequentam também escolas em que os impedimentos às práticas de ensino devido a limitações cognitivas, comportamentais,físicas e nutricionais dos alunos são reduzidos. Por sua vez, os pais/encarregados de educação destes alunos têm expectativas elevadas sobre o desempenho dos seus educandos. A Figura 5 resume estas conclusões e sintetiza o perfil do “bom leitor” como avaliado pelo PIRLS 2016.
PIRLSMaroco
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Ou seja, o “sucesso” consegue-se com melhores condições (familiares e escolares) e expectativas mais elevadas e não com expectativas e estratégias definidas pelos padrões mais baixos e por expectativas marcadas por “qualquer coisa serve”.

Tréplica A Paulo Trigo Pereira, Agora Deputado “Não-Inscrito”

Confesso que esperara por melhor réplica… responder-lhe foi demasiado simples.

O Meu Quintal, caro Paulo

 

As leis do OE impedem actos com efeitos retroactivos, mas nada determinam sobre o que se possa vir a decidir no futuro.

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Mas vamos acreditar que vale a pena contraditar PTP nos seus termos. Afirma ele na sua declaração de voto que “importa sublinhar que os sindicatos reivindicam retroactivos relativamente a todos os anos que as carreiras estiveram congeladas”. É isto que está escrito. Pode PTP dizer que usa o termo como adjectivo e não no sentido que todos conhecemos e usamos, mas então teriam os tais “retroactivos” de estar a qualificar algo. Mas não estão. A frase está escrita assim e assim terá sido pensada porque coincide com declarações recentes de outros dirigentes do PS, com a finalidade de criar confusão na opinião pública.

PG PB