Acompanho um ou dois grupos que nas “redes sociais” surgiram para debater e trocar experiências sobre como se aplica o 54/2018. A ideia é tentar fazer o melhor possível, com o ano em andamento. A maioria das pessoas tem dúvidas como eu. Mas há uma espécie de pós-doutorados na matéria que, mal alguém escreve qualquer coisa que escape ao guião pré-formatado que têm na cabeça, se saem logo com coisas do tipo “como é possível que ainda não tenham percebido que se faz assim” ou “não se entende como as escolas fazem as coisas (assim ou assado)” e arrancam daí para discursos inflamados pela verdade que sabem deter na plenitude. Idiotas somos, pois, todos aqueles que pensavam que não existiam fórmulas únicas aprovadas e que a “flexibilidade” é meramente retórica. Há gente que só tem certezas e não se coíbe de considerar que mais ninguém percebe como tudo se deve fazer e como se deve fazer é como el@s acham que se deve fazer. Entendo quem consegue continuar por lá a colocar dúvidas e quem continua a discutir as coisas sem um enorme aparato de certezas. A maioria anda a tactear em busca do que é melhor para os miúdos, penso ser isso que nos move por ali, docentes e encarregad@s de educação. Na sua maioria. Depois há os que sabem já tudo, com toda a certeza. Absoluta, analítica, sintética e comparativa de superioridade.
Phosga-se!